Metáforas e medicamentos, nos itinerários de saúde / doença de jovens universitários

Contenido principal del artículo

julia maria ribeiro antunes

Resumen

A trajectória expansionista seguida pelo Medicamento desde o último século, está cada vez mais presente nas sociedades, ditas desenvolvidas, sendo perfeitamente inimaginável “a priori”o seu impacto em individuos, populações e economias, muitos têm sido os estudos desenvolvidos para aclarar toda  esta fenomenologia .

A percepção ácerca da problemática dos medicamentos, também passa pela compreensão de simbolismos e metáforas observadas, descritas e interpretadas  em vários trabalhos, sendo que, no entanto trata-se de um fenómeno não completamente esclarecido, o que bem se compreende,  dada a sua natureza complexa e multifactorial.

A metáfora está presente não só,  na Filosofia e na Linguística mas também nos comportamentos da vida diária das pessoas, das comunidades, bem como, na linguagem, na estrutura das nossas precepções e sistemas conceptuais.

Foram escolhidas algumas metáforas ácerca de medicamentos e questionada a concordância ou discordância de jovens universitários da área da saúde ácerca destes conteúdos, com o objectivo de um melhor conhecimento das suas crenças e atitudes ácerca dos medicamentos bem como da realidade social.

Concluímos, que por um lado, os conceitos que os Gregos associavam ao Pharmaton têm correspondência no mundo de hoje, ou seja, o medicamento encerra em si a capacidade de fazer bem e mal, quiçá, segundo as lógicas, conceitos e racionalidades mais prevalentes no momento, por outro, a prevenção quaternária e mesmo quinquenária adequam-se ao melhor controle desta problemática nas nossas sociedades.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
ribeiro antunes, julia maria. (2015). Metáforas e medicamentos, nos itinerários de saúde / doença de jovens universitários. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 1(1), 495–506. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2015.n1.v1.127
Sección
Artículos
Biografía del autor/a

julia maria ribeiro antunes, instituto superior de ciências da saude egas moniz

Medica e Medica Dentista.Mestre em Medicina Comunitária.Doutoranda da Unex

Citas

Mahler, H (1987).World health for all to be: address to the fortieth World Health Assembly, Geneva, 5 may, 1987. Geneva : WHO, 1987

Tones, K (2002).Health promotion, health education and the public health .In: Oxford Text Book of Public Health. Vol. 2 : Methods of Public Health. Oxford : University Press 829-863.

Oliveira, C C( 2004).Auto- organização, educação e saude.Coimbra:Ariadne Editora.

Raphael, D ( 2006).Social determinants of health: present status, unanswered questions, and future directions. International Journal of Health Services 36:4,651-677.

Agnew, O.A. (1984). Coming-up of air: consumer culture in historical perspective. In: Consumption and the World of Goods, London, Routledge.

Balint, M. (1998). O médico, o seu doente e a doença. Lisboa, Climepsi Editores.

Blech, J. (2006). Os inventores de doenças. Porto, Ambar. Bodou, E. (2008). Les noveaux paradigmes de la santé. Bruxelles, Éditions Larcier.

Britten, N. (1996). Lay views of drugs and medicines; orthodox and unorthodox accounts. in Williams, S.J., Calnan,M (orgs.).Modern medicine-lay perspectives and experiences. London, UCL Press, pp.48-73.

Cabral, M.V., Silva, P.A. (2002). Saúde e doença em Portugal. Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais. Cant, S. & Sharma, U. (1999). A new medical pluralism-Alternative medicine. Doctors Patients and the State. London, UCL Press

Crawford, R. (1980). Healthism and the medicalization of everyday life. International Journal of Health Services, vol.10, 3, pp. 184-189.

Czeresnia, D. (1999). The concept of health and the difference between prevention and promotion. Cadernos de Saúde Pública, 15: 4701-709.

Dean, K. (1981). Self-care responses to illness: a selected review. Social Sciences & Medicine, vol.15A, pp.673-687

Dupuy, J.P., Karsenty, S. (1974). A invasão farmacêutica. Lisboa, Editorial Presença.

Epp, J. (1986). Lograr la salud para todos: un marco para la promoción de la salud. In: Promoóción de la salud: Una antologia, Publicación Científica 557, pp 25-36, Washington, DC, OPS

Featherstone, M. (1991). The body in consumer culture. In Featherstone, M., Hepworth, M., Turner, B. (eds), The body – Social Process and Cultural Theory. London, Sage, pp. 170-196.

Fernandes, M. (2008). A saúde também se educa. Lisboa, Instituto Piaget. Funès, P. (2008). Médecin malgré moi. Paris, Le cherche midi. Gendron.

Gérvas J. (2006). Moderación en la actividad médica preventiva e curativa: cuatro ejemplos de necessidad de prevención quaternária en España. Gac Sanit 2006 Mar; 20 Supl 1: 127-34. Gérvas J., Fernandez, M.P. (2003). Genética y prevención quaternária : el ejemplo de la hemacrotosis. Aten Primaria 2003 Jul 30; 32 (3): 158-62.

Gérvas J., Fernandez, M.P. (2005). Aventura y desventuras de los navegantes solitaros en el Mard de la Incertidumbre. Aten Primaria 2005 Feb 15; 35 (2): 95-8.

Gotzsche, P.C. (2002). Commentary: Medicalisation of risk factors. BMJ 2002 Apr 13; 324 (7342): 890-1.

Jamoulle, M. (2000). Quaternary prevention: prevention as you never heard before. Maloine SA. Lalonde, M. (1978). El pensamento del Canadá respecto de las estratégias epidemiológicas en salud. Boletim da Oficina Sanitária Panamericana, 84 (3).

Leavell, H. & Clark, E.G. (1976). Medicina Preventiva. S. Paulo: Editora McGraw-Hill. Lowenberg, S.,

Davis, F. (1994). Beyond medicalizazation-demedicalization: the case of holistic health. Sociology of Health and Ilness, vol.16 ,n 5, pp.579-599

Lupton, D. (1996). Food, the body and the self. London, Sage.

Melo, M. (2007). A prevenção quaternária contra excessos da medicina. Rev Port Clínica Geral 2007 Mai-Jun; 23 (3): 289-93

Montagne, M. (1988). The metaphorical nature of drugs and drug taking. Social Sciences & Medicine. Vol.26, 4, pp. 417-424.

Morgan, M. (1996). Perceptions and use of anti-hipertensive drugs among cultural groups. In Williams, S.J., Calnan, M. (orgs), Modern Medicine, lay perspectives and experiences. London, UCL Press, pp. 95-116.

Moynihan, R., Heath, I., Henry, D. (2002). Selling sickness: the pharmaceutical industry and disease mongering. BMJ 2002 Apr 13; 324 (7342): 886-91.

Pignarre, P. (1977). Q’est-ce qu`un médicament? Un object étrange entre science marché et sociéte. Paris, Editions La Découverte.

Pita, J. R. (1996). Farmácia, medicina e saúde pública em Portugal (1772-1836). Coimbra, Livraria Minerva.

Ribeiro, JLP. (2005). O importante é a Saúde. Fundação Merck, Sharp & Dome. Shilling, C. ( 1993). The body and social theory. London, Routledge.

Terris, M. (1987). Conceptos sobre promoción de la salud: dualidades em la teoria de la salud publica. Genebra, OMS.

Van deer Geest, S.; White, S.R. (1989). The charm of medicines: metaphors and metonyms. Medical Anthropology Quaterly,vol.3 (4), pp.345-367. Verweij, M. (1999). Medicalization as a moral problem for preventative medicine. Bioethics 1999 April; 13 (2): 89-113. International Journal of Developmental and Educational Psychology INFAD Revista de Psicología, Nº1, 2010. ISSN: 0214-9877. pp:443-456

Vuckovic, N.; Nichter, M. (1997). Changing patterns of pharmaceutical practice in the United States. Social Sciences & Medicine,,vol.4,n 9,,pp.1285-1302

Williams, S.J., Calnan, M (orgs) (1996). Modern medicine-lay perspectives and experiences. London, UCL Press.

World Health Organization (1985). As metas da Saúde para todos. Traduzido pelo Ministério da Saúde. Departamento de Estudos e Planeamento da Saúde.

World Health Organization (1986). Health and Welfare Canada. Canadian Public Health Association – Ottawa Charter for Health Promotion. Ottawa (Ontario), World Health Organization and Welfare Canada. Canadian Public