Satisfaçao profesional de enfermeiros em unidades de AVC

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Celeste Antão
Maria José Gomes

Resumen

A satisfação profissional tem sido ao longo dos anos um tópico de interesse crescente para os que se preocupam com a qualidade de vida no trabalho e com o sucesso organizacional. A satisfação profissional dos enfermeiros é um indicador de qualidade dos cuidados prestados aos doentes. Como tal, a sua avaliação contribui para desenvolver um bom ambiente nos locais de trabalho e bem-estar dos profissionais. Objetivos: Avaliar a satisfação profissional de enfermeiros de duas Unidades de AVC (Acidente Vascular Cerebral). Participantes: Estudo realizado em duas Unidades de AVC de Hospitais do Nordeste Transmontano com recurso a uma amostra não probabilística de 29 enfermeiros. Metodologia: Estudo quantitativo descritivo transversal. Recorreu-se ao instrumento de Avaliação da Satisfação Profissional (IASP) para avaliar o grau de satisfação profissional dos enfermeiros das duas instituições de saúde. Foram utilizadas variáveis sociodemográficas e profissionais para caraterizar a amostra. O tratamento estatístico foi realizado no Programa SPSS, versão 22.Foi definido como nível de significância p menor que 0,05. Resultados: A amostra é maioritariamente composta por enfermeiros casados 55,2% são enfermeiros nível I 65,5%, com especialidade 20,7% e os enfermeiros com mestrado 13,8%. Relativamente ao vencimento auferido, 75,8% dos enfermeiros consideram-se totalmente insatisfeito e/ou bastante insatisfeito; 31% dos enfermeiros afirmaram estar totalmente insatisfeitos com a profissão. A média Global da satisfação profissional situa-se nos 70% com um desvio padrão de 6,4. Conclusões: os enfermeiros estão tendencialmente insatisfeitos com os seus vencimentos, sendo que aqueles que referiram ter horário por turnos, um vínculo no quadro do pessoal, demonstraram estar mais satisfeitos.

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Cómo citar
Antão, C., & Gomes, M. J. (2018). Satisfaçao profesional de enfermeiros em unidades de AVC. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 4(1), 85–90. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2018.n1.v4.1272
Sección
Artículos

Citas

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