Estudo da vinculação e da empatia em estudantes universitários
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Resumen
Este estudo teve por finalidade analisar a vinculação e a empatia em estudantes universitários. A metodologia utilizada foi quantitativa e foram administrados três instrumentos de avaliação, já aferidos em investigações anteriores para a população portuguesa, e um questionário sociodemográfico. A amostra foi constituída por 183 estudantes de licenciatura, cujos estavam distribuídos por três áreas de formação, nomeadamente ciências, engenharias e tecnologias, do direito e das ciências políticas e da psicologia, da educação e do desporto. A análise estatística efetuada permitiu estabelecer correlações entre a empatia e a perceção do relacionamento com as mães, mas não com os pais. Encontramos um nível mais baixo de empatia nos estudantes que relataram uma ocorrência de doença no último ano, através do Índice de Reatividade Interpessoal, Davis - IRI, e, por outro lado, encontramos uma correlação positiva entre a vinculação segura e a auto perceção de um nível elevado de saúde física. Na vinculação insegura de tipo preocupado, os estudantes que tiveram uma doença no último ano, tinham uma correlação negativa em relação ao nível de saúde avaliado no questionário sociodemográfico. Os estudantes das áreas de psicologia, educação e desporto apresentavam valores mais elevados e estatisticamente significativos de empatia do que os estudantes da área de ciências, engenharia e tecnologias, e, para além disso, apresentavam um valor médio maior de empatia no 1º ano curricular do curso, que os estudantes do 3º ano curricular. Encontramos também correlação estatisticamente significativa entre a empatia e os diferentes tipos de vinculação insegura, segundo a tipologia de Bartholomew identificada com a Escala de Vinculação de Adultos (EVA) utilizada.
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