Perceção das mães sobre as intervenções de enfermagem promotoras da amamentação: impacto na sua prevalência
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Resumen
Enquadramento: A promoção da amamentação afirma-se como estratégia de saúde pública com benefícios para a saúde da mãe e da criança. Objetivos: Analisar a relação entre a prevalência da amamentação em função da perceção das mães sobre as intervenções dos enfermeiros promotoras da amamentação. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, com uma amostra de 1102 mulheres de Portugal Continental, com uma média de idade 32 anos (dp ±5.87). O instrumento de colheita de dados foi o questionário que permitiu fazer a caracterização sociodemográfica, caracterizar o bebé ao nascimento, a gravidez e a amamentação. Inclui ainda a escala Intervenções dos Enfermeiros Promotoras da Amamentação (Coutinho et al, 2016). Resultados: No que respeita à prevalência da amamentação e sua relação com a perceção das mães sobre as intervenções dos enfermeiros promotoras da amamentação, não se verificam diferenças estatisticamente significativas na amamentação aos seis meses. Pelo contrário, no que se refere à amamentação aos 24 meses, observam-se diferenças estatisticamente significativas (p=0.000) no grupo das mulheres que amamentam aos 24 meses e percecionaram as intervenções dos enfermeiros como muito adequadas e no grupo das mulheres que não amamenta aos 24 meses e entende as intervenções como pouco adequadas. Conclusão: As intervenções dos enfermeiros são mais valorizadas pelas mulheres que amamentam durante mais tempo, pelo que a amamentação deve ser promovida precocemente levando a uma maior consciencialização da sua importância por parte das mulheres / famílias. Nesse sentido preconiza-se que o enfermeiro ajuste as suas intervenções em função de cada mulher.
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