A prevenção quaternária e o microbioma de crianças e adolescentes

Contenido principal del artículo

Júlia Maria Guilherme Ribeiro Antunes

Resumen

Os cerca de 40 triliões de bacterias que fazem parte do nosso corpo, constituindo o microbioma, passaram durante longo tempo “despercebidos”, mas actualmente estão a provocar uma revolução na explicação de doenças, como asma, autismo, cancro, diabetes, obesidade, sindrome metabólico, sindrome de fadiga crónica entre outros. A fobia antibiótica nascente, é orquestrada pelos profissionais de saúde, e com razão, pois quando uma criança ou um adolescente é medicado com antibiótico, erradamente muitas vezes, pois trata-se de infeções viricas, o que estamos a fazer é modificações no microbioma, que podem, aí sim, levar ao aparecimento de verdadeiras doenças! Á intensa medicalização da vida diária, que transforma gente saudável em doentes crónicos, Barski, em 1988, chamou-lhe o “paradoxo da saúde” que alimenta mercados que valem biliões de dólares como os da da ritalina e oxycodona! A prevenção quaternária veio nos últimos anos dar uma esperança a todos aqueles que desejam um outro olhar sobre a problemática da saúde/ doença, actualmente enquadrada nos actuais desenvolvimentos sobre Microbioma

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Ribeiro Antunes, J. M. G. (2019). A prevenção quaternária e o microbioma de crianças e adolescentes. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 1(2), 173–176. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2019.n2.v1.1685
Sección
Artículos
Biografía del autor/a

Júlia Maria Guilherme Ribeiro Antunes, Universidad de Extremadura

Médica e Médica Dentista
Instituto Universitário Egas Moniz
Prof. Auxiliar

Citas

Andrade, A. M. D. S. D. (2011). Microflora Intestinal: uma Barreira Imunológica Desconhecida(20092010). Dissertacao. Porto.

Antunes, J. M. R. (2016). Lógicas, racionalidades e contextos dos itinerários de saúde/doença de Universitários. International Journal of Developmental and Educational Psychology. Revista INFAD de Psicología., 2(1), 221-232.

Barbosa, F. H. F., dos Santos Martins, F., de Lima Barbosa, L. P. J., & Nicoli, J. R. (2010). Microbiota indígena do trato gastrintestinal. Revista de Biologia e Ciências da Terra, 10(1), 78-93.

Francino, M. P. (2014). Early development of the gut microbiota and immune health. Pathogens, 3(3), 769-790.

Heath I.(2013) Overdiagnosis: when good intentions meet vested interests: an essay by IonaHeath. BMJ. 347:f6361. https://doi.org/10.1136/bmj.f6361

Barsky, A. J. (1988). The paradox of health. New England Journal of Medicine, 318(7), 414-418.

Carlet, J. (2012). The gut is the epicentre of antibiotic resistance. Antimicrobial resistance and infection control, 1(1), 39.

Dos Santos, T. T., & Varavallo, M. A. (2011). A importância de probióticos para o controle e/ou reestruturação da microbiota intestinal. Revista científica do ITPAC, 4(1), 40-49.

Heath I.(2013) Overdiagnosis: when good intentions meet vested interests: an essay by IonaHeath. BMJ. 347:f6361. https://doi.org/10.1136/bmj.f6361

Morais, M. B. D., & Jacob, C. M. A. (2006). O papel dos probióticos e prebióticos na prática pediátrica. Jornal de Pediatria.

Paixão, L. A., & dos Santos Castro, F. F. (2016). Colonização da microbiota intestinal e sua influência na saúde do hospedeiro. Universitas: Ciências da Saúde, 14(1), 85-96.

Saad, S. M. I. (2006). Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 42(1), 1-16.

Raizel, R., Santini, E., Kopper, A. M., & REIS FILHO, A. D. (2011). Efeitos do consumo de probióticos, prebióticos e simbióticos para o organismo humano. Ciências Saúde, 4(2), 66-74.

Wall, R., Ross, R. P., Ryan, C. A., Hussey, S., Murphy, B., Fitzgerald, G. F., & Stanton, C. (2009). Role of gut microbiota in early infant development. Clinical medicine. Pediatrics, 3, CMPed-S2008.