Intervenção no ãmbito da perturbação da aprendizagem específica: uma investigação-ação
Contenido principal del artículo
Resumen
Este artigo tem como objetivo referir uma intervenção ao nível do processamento fonológico junto de uma criança de 9 anos de idade e que frequentou o 4º ano de escolaridade do 1º Ciclo do Ensino Básico, num Agrupamento de Escolas da Zona Centro de Portugal no ano letivo 2018/2019. A escolha deste objeto de estudo, baseou-se num estudo de caso realizado pelas técnicas especializadas deste agrupamento de escolas, após o aluno ter sido sinalizado pela Professora Titular de Turma como apresentando uma possível “dislexia”, devido a dificuldades manifestadas no decorrer das aulas, nomeadamente ao nível da leitura e da escrita. Para a inicialização da avaliação neste estudo de caso, aplicaram-se instrumentos de recolha de dados que obedeceram a uma metodologia qualitativa (entrevista, teste do desenho da família, consulta de materiais, Prova Exploratória de Dislexia Específica (PEDE); realização de cópia, ditado e levantamento de erros) e a uma metodologia quantitativa (Prova de reconhecimento de palavras; Test Trail Making - Subteste da Bateria de Avaliação Neuropsicológica de Coimbra (BANC); Matrizes Progressivas de Raven; Escala de inteligência de Wechsler – (WISC-III); Teste de Compreensão da Leitura. Dos resultados da avaliação, verificou-se que o aluno apresentou um Quociente Intelectual - Inteligência Normal Brilhante (Médio Alto). Contudo, manifestou dificuldades fonológicas (trocas, omissões e adições). Perante os resultados da avaliação, delineou-se um plano de intervenção que visava o cumprimento de objetivos definidos a fim de otimizar as capacidades do aluno. Concluiu-se que para atingir o sucesso é imprescindível que haja um envolvimento entre todos os intervenientes na educação da criança (escola, pais, alunos, professores, técnicos especializados) e que o trabalho seja permanentemente um trabalho de equipa.
Descargas
Detalles del artículo
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato bajo los siguientes términos: —se debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante (Atribución); — no se puede hacer uso del material con propósitos comerciales (No Comercial); — si se remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuirse el material modificado (Sin Derivadas).
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.
Citas
Associação Portuguesa de Dislexia, (2008). [Electronic Version]: Retirado de http://www.apdis.com/dislexia, acedido em 27/02/2008.
American Psychiatric Association (2014). DSM-V: Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais (5ª Ed. Revista). Lisboa: Climepsi Editores.
Banaschewski, T.; Ruppert, S.; Tannock, R.; Albrecht, B.; Becker, A. & Uebel, H. (2006). Colour perception in ADHD. Journal Child Psychol Psychiatry, 47(6), pp.568-572.
Barros, D. (2007). Tecnologias de la inteligência: gestión de la competencia pedagógica virtual. Madrid: Popular.
BANC. (2016). Bateria de Avaliação Neuropsicológica de Coimbra. Lisboa: Cegoc Edições.
Cadime, I., Ribeiro, I. & Viana, F. L. (2012). TCL – Teste de Compreensão da Leitura. Lisboa: Cegoc Tea Edições. Prémio Cegoc 2011.
Viana, F. L. & Ribeiro. I. (2010). PRP - Prova de Reconhecimento de Palavras. Lisboa: Cegoc Tea Edições. Prémio Cegoc 2009.
Candeias, A., Santos, M., Rebocho, M., Cortes, M., Santos, G., Chaleta, E., Gráci L.Pires, H., Dias, C. & Rodrigues, J. (2008). Improvement research through inclusive school - iris reflections about assessment and intervention with students with special educational needs. International Journal of Developmental and
Educational Psychology (INFAD), Nº 1, Vol.4, pp: 405-416.
Cohen, L., Manion, L. & Morrison, K. (2007). Research methods in education (6th Ed.). London: Routledge.
DSM V- (2013). Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais. Lisboa: Climepsi Editores.
Dias, M. & Chaves, J. (2000). Perceção visual e dificuldades de aprendizagem: um estudo com alunos do 1.º ciclo do ensino básico. Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxía e Educación, Act Psicopedagogía. Vol.6, n.4. Corunha: Universidade da Corunha & Braga: Universidade do Minho, pp.389-398.
Leij, A. & Morfidi, E. (2006). Core deficits and variable differences in Dutch poor readers learning English. Journal Learn Disabilities, 39(1), pp.74-90.
Morón, M., Martín, C., López-Liria, R., Góngora, D. & Acién, F. (2008). Intervención de los padres para prevenir y mejorar la dislexia. International Journal of Developmental and Educational Psychology (INFAD), Nº 1, Vol.4, pp: 553-556.
Moura, O. (2017). Dislexia – avaliação e intervenção. ISPA Formação Avançada: Lisboa.
PORTUGAL. Decreto-Lei n.º 54/2018, Série I de 2018-07-06 - Estabelece o regime jurídico da educação inclusiva. [Electronic Version]: Retirado de https://dre.pt/home/-/dre/115652961/details/maximized, acedido em 25/09/2019.
Rebelo, J. (1993). Dificuldades da leitura e da escrita em alunos do ensino básico. Rio Tinto: ASA.
Ribeiro, A. & Baptista, A. (2006). Dislexia: compreensão, avaliação e estratégias educativas. Coimbra: Editora Quarteto.
Sim-Sim, I. (1998). Desenvolvimento da linguagem. Lisboa: Universidade Aberta.
Teles, P. (2004). Dislexia. Como identificar? Como intervir?. Revista Portuguesa de Clínica Geral, 20, pp.713-730.
Torres, R. & Fernández, P. (2001). Dislexia, disortografia e disgrafia. Lisboa: McGraw-Hill.
Vale, S., Ricardo, N., Soares-Miranda, L., Santos, R., Moreira, C. & Mota, J. (2011). Parental education and physical activity in preschool children. Research Centre in Physical Activity, Health and Leisure. Faculty of Sports – University of Porto. Portugal. [Electronic Version]: Retirado de https://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/7580/1/Vale%20et%20al.,%202011%20-%20JPCH.pdf, acedido em 25/09/2019.
Viana, F. (2002). Da linguagem oral à leitura: construção e validação do teste de identificação de competências linguisticas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Willcutt, G. & Pennington, F. (2000). Psychiatric comorbidity in children and adolescents with reading disability. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 41(8), pp.1039-1048.
Zorzi, L. & Capellini, S. (2009). Dislexia e outros distúrbios de leitura e escrita: letras desafiando a aprendizagem. São José dos Campos: Pulso.