Impacto da solidão nas pessoas idosas uma reflexão sobre a importância da intervenção dos assistentes sociais com pessoas idosas
Contenido principal del artículo
Resumen
Neste artigo pretende-se refletir sobre o impacto da solidão nos idosos, bem como compreender as razões que os levam a este estado e quais os meios que utilizam para atenuar esses sentimentos. Neste seguimento e, tendo em conta a formação das autoras, torna-se pertinente que a reflexão assente na perspetiva de Intervenção dos Assistentes Sociais com Idosos, compreendendo de que forma estes apoiam, orientam e resolvem as necessidades e problemas de cada um. Trata-se de uma investigação qualitativa, transversal, descritiva, interpretativa e exploratória, na qual participaram 10 idosos da Associação AVISO. Com a aplicação da Escala de Solidão UCLA, nas duas últimassemanas de novembro de 2022, constatou-se quea maioria dos utentes apresentam sentimentos de solidão, estando os mesmos associados a diversas variáveis, como a falta de suporte familiar e social, a perda do cônjuge e/ou dos filhos por falecimento, entre outros. Percebeu-se ainda que a Associação é o alicerce de muitos dos utentes, visto que se assume como um suporte emocional para estes.
Descargas
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato bajo los siguientes términos: —se debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante (Atribución); — no se puede hacer uso del material con propósitos comerciales (No Comercial); — si se remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuirse el material modificado (Sin Derivadas).
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.
Citas
Afonso, P. (2022). A solidão dos idosos. Semana Diocesana da Saúde. Lisboa. https://www.patriarcadolisboa.pt/site/docs/2022116pspl04_6_sds_22_a_solidao_dos_idosos.pdf
Agostinho, C. (2022). O envelhecimento e a sua divisão em termos de idade cronológica. In: Curso de Mestrado em Gerontologia Social, Programa da UC de Fundamentos de Gerontologia 2022-23 da ESECB. Castelo Branco: IPCB.
Agostinho, C. (2022). Fundamentos em Gerontologia Social. In: Curso de Mestrado de Gerontologia Social, Programa da UC de Fundamentos de Gerontologia- 2022-23 da ESECB. Castelo Branco. IPCB.
Azeredo, Z. & Afonso, M. (2016). Solidão na perspetiva do idoso. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 19(2), 313-324. https://doi.org/10.1590/1809-98232016019.150085
Bezerra, P., Nunes, J. & Moura, L. (2021). Envelhecimento e isolamento social: Uma revisão integrativa. Revista Acta Paulista de Enfermagem, 34, 1-9. http://dx.doi.org/10.37689/actaape/2021AR02661
Candeias, M. (2021). Intervenção do Serviço Social com Pessoas Idosas. In: Curso de Licenciatura em Serviço Social, Programa da UC de Intervenção do Serviço Social com Pessoas Idosas- 2021-22 da ESECB. Castelo Branco. IPCB.
Cavalcanti, K.; Mendes, J.; Freitas, F.; Martins, K.; Lima, R. & Macêdo, P. (2016). O olhar da pessoa idosa sobre a solidão. Avances en Enfermería, 34 (3), 259-267. https://doi.org/10.15446/av.enferm.v34n3.60248
Crispim, R. (2020). Ser-se pessoa (in)ativa em estruturas residenciais para idosos - O Serviço Social a favor da inclusão e ativação das pessoas idosas nas dinâmicas intrainstitucionais e no seu projeto de vida. [Dissertação de Mestrado, Universidade de Coimbra]. Repositório Científico da Universidade de Coimbra. http://hdl.handle.net/10316/94871
Dias, N. (2013). Solidão, depressão e qualidade de vida do idoso em diferentes contextos de vida: A perspetiva do próprio e do seu cuidador. [Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa]. Repositório da Universidade de Lisboa. http://hdl.handle.net/10451/9842
Faísca, L.; Afonso, R.; Pereira, H. & Patto, M. (2019). Solidão e sintomatologia depressiva na velhice. Análise Psicológica, 37 (1), 209-222. http://hdl.handle.net/10400.12/7115
Fechine, B. & Trompieri, N. (2012). O Processo de Envelhecimento: As principais alterações que acontecem com o idoso com o passar dos anos. Revista Científica Internacional, 1(7). http://dx.doi.org/10.6020/1679-9844/2007
Ferreira, H. & Casemiro, N. (2020). Solidão em idosos e fatores associados. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, 9 (1), 90-98. https://doi.org/10.18554/refacs.v9i1.5199
Lopes, N. (2015). A solidão nos idosos em função da rede de suporte social, no Concelho de Vila do Bispo. [Dissertação de Mestrado, Universidade do Algarve]. Repositório da Universidade do Algarve. http://hdl.handle.net/10400.1/7900
Martins, E. (2021). Os códigos de ética profissional e suas regras deontológicas. In: Curso de Licenciatura em Serviço Social, Programa da UC de EDSS- 2021-22 da ESECB. Castelo Branco. IPCB.
Martins, E. (2022a). Princípios éticos e deontológicos da investigação (Protocolo). In: Curso de Mestrado em Gerontologia Social, Programa da UC de MIG- 2022-23 da ESECB. Castelo Branco. IPCB.
Menezes,J., Costa, M., Iwata, A., Araújo, P., Oliveira, L., Souza, C. & Fernandes, P. (2018). A visão do idoso sobre o seu processo de envelhecimento. Revista Contexto & Saúde, 18(35), 8-12. https://doi.org/10.21527/2176-7114.2018.35.8-12
Mónico, L.; Alferes, V.; Castro, P. & Parreira, P. (2017). A observação participanteenquanto metodologia deinvestigação qualitativa. Investigação Qualitativa em Ciências Sociais, 3, 724-733. https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2017/article/view/1447/1404
Mota, C. (2010). Dar mais vida à idade: a promoção de um envelhecimento ativo. [Dissertação de Mestrado, Universidade do Minho]. Repositório da Universidade do Minho. https://hdl.handle.net/1822/25804
Oliveira, J., Ferreira, S., Bispo, N. & Concone, M. (2015). Alterações físicas decorrentes do envelhecimento na perspetiva de idosos institucionalizados. Revista Kairós-Gerontologia, 18(4), 197-214. https://doi.org/10.23925/2176-901X.2015v18i4p197-214
Paço, C. (2016). Solidão e isolamento na velhice: Um estudo realizado na Freguesia da Misericórdia em Lisboa. [Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa]. Repositório da Universidade de Lisboa. http://hdl.handle.net/10400.5/13212
Pardal, L. & Lopes, E. (2011). Métodos e Técnicas da Investigação Social. Areal Editores: Porto. Pereira, P. (2017). Solidão em idosos no Concelho de Vila Pouca de Aguiar. [Dissertação de Mestrado, Instituto Politécnico de Bragança]. Repositório Científico de Acesso Aberto. http://hdl.handle.net/10198/14269
Pocinho, M., Farate, C. & Dias, C. (2010). Validação psicométrica da escala UCLA- Loneliness para idosos portugueses. Revista Interações, 10(18), 65-77. https://www.interacoesismt.com/index.php/revista/article/view/304
Praia, J., Cachapuz, A. & Gil-Pérez, Daniel. (2002). A hipótese e a experiência científica em educação em ciência: Contributos para uma reorientação epistemológica. Ciência e Educação, 8(2), 253-262. https://doi.org/10.1590/S1516-73132002000200009
Ribeirinho, C. (2013). Serviço Social Gerontológico: Contextos e Práticas Profissionais. In M. Carvalho (Eds.), Serviço Social no Envelhecimento (pp.177-200). Edições Pactor.
Ribeiro, R. (2018). Solidão, um fator de risco. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, 34(5), 334-338. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i5.12073
Santos, L. & Lima, J. (2019). Orientações metodológicas para a elaboração de trabalhos de investigação. (2ª Edição). Coleção Cadernos do IUM. https://www.ium.pt/s/wp-content/uploads/20190821_CAD-08_Miolo_WEB-1.pdf
Simões, A. & Sapeta, P. (2017). Construção social do envelhecimento individual. Revista Kairós-Gerontologia, 20(2), 9-26. https://doi.org/10.23925/2176-901X.2017v20i2p09-26
Taraves, J., Ventura, J. & Fernández-Calvo, B. (2019). Reserva cognitiva e abertura à experiência em idosos sem demência: Um estudo correlacional. Revista Kairós-Gerontologia, 22(4), 77-97. https://doi.org/10.23925/2176-901X.2019v22i4p77-97
Tereso, S. & Moreira, M. (2020). Envelhecer sozinho - Um estudo de caso no interior de Portugal. Egitania Sciencia, 27, 25-41. https://doi.org/10.46691/es.v0i0367