Modelos de intervenção transgeracional aplicados à enfermagem de saúde familiar - revisão narrativa

Contenido principal del artículo

Dora Margarida Ribeiro Machado
Manuel Alberto Morais Brás
Assunção das Dores Lanjeira de Almeida
António Carlos Lopes Vilela

Resumen

A terapia familiar foi introduzida em Portugal em 1977 e utiliza-se para ajudar a modificar processos de comunicação e de interação familiares, que promovam a funcionalidade da família enquanto sistema. São várias as correntes desta terapia, de onde se destacam as três perspetivas da Escola Clássica: Terapia Estrutural de Minuchin, Modelo estratégico da Escola de Palo Alto e Modelo Transgeracional de Bowen. Deve reconhecer-se que os modelos clássicos de intervenção assumem particular interesse nas intervenções de enfermagem de saúde familiar. Neste enquadramento, foi realizada uma revisão narrativa da literatura com o objetivo de explorar a forma como a terapia familiar, com foco na transgeracionalidade, pode ser utilizada nas intervenções de enfermagem de saúde familiar. Numa perspetiva sistémica, quando o indivíduo está doente, todo o sistema familiar padece pelo que a abodagem da enfermagem de saúde familiar não deve cingir-se à pessoa doente, mas, sim, a toda a família, onde se investigue a causa da doença, relacionando-a com o fator de transgeracionalidade familiar.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Ribeiro Machado, D. M., Morais Brás, M. A., Lanjeira de Almeida, A. das D., & Lopes Vilela, A. C. (2023). Modelos de intervenção transgeracional aplicados à enfermagem de saúde familiar - revisão narrativa. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 1(2), 113–122. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2023.n2.v1.2582
Sección
Artículos
Biografía del autor/a

Dora Margarida Ribeiro Machado, Doutoranda em Ciências de Enfermagem, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto

Doutoranda em Ciências de Enfermagem, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto

Manuel Alberto Morais Brás, Professor Adjunto, Escola Superior de Saúde de Bragança – IPB. Especialista Enfermagem Saúde Comunitária

Professor Adjunto, Escola Superior de Saúde de Bragança – IPB. Especialista Enfermagem Saúde Comunitária

Assunção das Dores Lanjeira de Almeida, Professora Adjunta, Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro

Professora Adjunta, Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro

António Carlos Lopes Vilela, Professor Adjunto, Escola Superior de Enfermagem do Porto

Professor Adjunto, Escola Superior de Enfermagem do Porto

Citas

Alarcão, M. (2000). (Des)equilíbrios familiares: Uma visão sistémica. Quarteto.

Almeida, M. E. S. (2010). Uma proposta sobre a transgeracionalidade: O absoluto. Ágora: Estudos Em Teoria Psicanalítica, 13(1), 93–108. https://doi.org/10.1590/s1516-14982010000100007

Brazão, N., & Santos, O. (2010). Transgeracionalidade na obesidade infantil. Endocrinologia, Diabetes & Obesidade, 4(2), 87–94. https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/2060/1/Osvaldo%20Santos%202010.pdf

Caldas, J. M. P. (1993). Terapia familiar: psicoanálise sistémica. Forum Sociológico, 2, 39–50.

Camarneiro, A. P. F. (2015). Famílias e transgeracionalidade. Referência, IV(3), 189–194.

Carter, B., & McGoldrick, M. (1995). As mudanças no ciclo de vida familiar (2a ed.). Artmed. Damásio, A. (2011). E o cérebro criou o homem. Companhia Das Letras.

Falcke, D., & Wagner, A. (2005). A dinâmica familiar e o fenômeno da transgeracionalidade: Definição de conceitos. In Como Se Perpetua a família? a Transmissão Dos Modelos familiares. Edipucrs.

Galiza, C. J. R. B. (2015). Educação transgeracional sistémica: Uma prática educativa popular de cuidado integral em saúde [Doctoral dissertation]. https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/tede/8478/2/arquivototal.pdf

Granja, D. O. (2008). La terapia familiar sistémica. Ediciones Abya-Yala.

Kaakinen, J. R., Coehlo, D. P., Steele, R., & Robinson, M. (2018). Family health care nursing theory, practice, and research (6th ed.). F.A. Davis Company.

Kinsch, C., & Mais, M. (2003). Técnicas de terapia familiar – tradução. ARTMED Editora S.A.

Lins, D. R. T., Santos, N. F., Santos, R. C. L., & Moura, G. C. (2016). Avaliação inter e transgeracional da família. Caderno de Graduação - Ciências Humanas E Sociais - UNIT - ALAGOAS, 3(2), 61–72. https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitshumanas/article/view/2305/1779

Nelson, T. S. (2003). Transgenerational family therapies. In An Introduction to Marriage and Family Therapy (pp.255–293). Routledge.

Nichols, M. P., & Schwartz, R. C. (2007). Terapia familiar: Conceitos e métodos (7a ed.). Artmed Editora.

Palmeira, L., Gouveia, J. P., Dinis, A., & Lourenço, S. (2011). O papel dos esquemas emocionais na transgeracionalidade do processo desocialização dasemoções negativas. PSYCHOLOGICA Avaliação Psicológica Em Contexto Clínico, 54. https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/1647-8606_54_17/563

Razera, J., Cenci, C. M. B., & Falcke, D. (2014). Violência doméstica e transgeracionalidade: Um estudo de caso. Revista de Psicologia Da IMED, 6(1), 47–51. https://doi.org/10.18256/2175-5027/psico-imed.v6n1p47-51

Relvas, A. P. (1999). Conversas com famílias: Discursos e perspectivas em terapia familiar. Afrontamento.

Ribeiro, O. M. P. L., Martins, M. M. F. P. da S., & Tronchin, D. M. R. T. (2016). Modelos de prática profissional de enfermagem: Revisão integrativa da literatura nursing professional practice models: An integrative literature review modelos de práctica profesional de enfermería: Una revisión integradora de la literatura. Revista de Enfermagem Referência, 10. https://doi.org/10.12707/RIV16008

Sampaio, D., & Gameiro, J. (2005). Terapia familiar. Edições Afrontamento.

Scherer, A. D., Moré, C. L. O. O., & Coradini, A. O. (2017). Obesidade, família e transgeracionalidade: Uma revisão integrativa da literatura. Nova Perspectiva Sistêmica, 26(58), 17–37. http://pepsic.bvsalud.org/scelo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412017000200003

Schmidt, B., Schneider, D. R., & Crepaldi, M. A. (2011). Abordagem da violência familiar pelos serviços de saúde: contribuições do pensamento sistêmico. Psico, 42(3).https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/8411

Seixas, M. R. D. (2010). A violência transgeracional no caso raul: Exemplo de competente trabalho terapêutico em rede. Revista Brasileira de Psicoterapia, 12(2-3), 225–237.http://rbp.celg.org.br/detalhe_artigo.asp?id=33

Silva, M. A., & Graveto, J. (2008). Modelo conceptual versus “modelo oculto” para a (na) prática da enfermagem. Pensar Enfermagem, 12(2), 67–70. https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/23999/1/2008_12_2_67-70.pdf

Wright, L. M., & Leahey, M. (2014). Nurses and families : a guide to family assessment and intervention. W. Ross Macdonald School Resource Services Library.