Avaliação da autonomia de estudantes com deficiência intelectual em contexto escolar
Contenido principal del artículo
Resumen
A autonomia é um processo progressivo, que pode e deve ser estimulada desde a infância, respeitando o ritmo individual do indivíduo. A avaliação e o fortalecimento das habilidades adaptativas são fundamentais para identificar as necessidades de suporte e implementar intervenções que aumentem a independência dos indivíduos com deficiência intelectual (DI). Assim, a promoção da autonomia de estudantes com DI é um dos desafios mais significativos da educação inclusiva contemporânea. A autonomia é um processo gradual, contextualizado e dependente de mediação social. Este estudo teve como objetivo avaliar os níveis de suporte necessários para o desenvolvimento da autonomia em estudantes com DI, bem como analisar as práticas pedagógicas elaboradas a partir desses dados. A pesquisa foi desenvolvida com três professores da rede pública de ensino que atuam com estudantes com DI, por meio da aplicação de dois questionários e da prática pedagógica individualizada elaborada e desenvolvida pelos participantes. Os resultados apontam que a adoção de práticas intencionais e personalizadas favorece o desenvolvimento de habilidades adaptativas e potencializa à autodeterminação dos estudantes. A análise dos dados revela avanços significativos nas dimensões avaliadas, indicando que o planejamento baseado nas necessidades reais dos estudantes é um caminho promissor para a efetivação da autonomia no contexto escolar. A promoção da autonomia é um direito inalienável dos estudantes e representa um desafio ético, político e pedagógico para os profissionais da educação.
Detalles del artículo
Sección

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato bajo los siguientes términos: —se debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante (Atribución); — no se puede hacer uso del material con propósitos comerciales (No Comercial); — si se remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuirse el material modificado (Sin Derivadas).
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.
Cómo citar
Referencias
ADMESTRELA (2025). Modelo de Apoio à Vida Independente . Disponível em: https://www.admestrela.pt/mavi-modelo-de-apoio-a-vida-independente/
Ainscow, M., Booth, T., & Dyson, A. (2006). Improving schools, developing inclusion. Routledge.
Alles, E. P. (2024). Formação continuada EAD para professores: Desenvolvimento da autonomia de estudantes com deficiência intelectual [Tese de doutorado, Universidade Federal do Paraná]. Acervo Digital da UFPR. https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/39798
American Association on Intellectual and Developmental Disabilities – AAIDD (2021). Intellectual Disability: Definition, Diagnosis, Classification, and Systems of Supports. 12th ed. Washington: AAIDD.
American Psychiatric Association - APA (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed.
Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo . São Paulo: Edições 70.
Batista, L. A. M.; Shimazaki, M. (2023). Práticas docentes inclusivas e formação continuada: desafios e perspectivas. Revista Brasileira de Educação Especial , v. 29.
Bosa, C. A. (2002). Habilidades sociais e transtornos do desenvolvimento: perspectivas teóricas e educacionais . Porto Alegre: Artmed.
Campos, R.; Souza, D. R. (2022). Ensino responsivo e inclusão escolar: mediação, vínculo e intencionalidade. Curitiba: Appris.
Deci, E. L., & Ryan, R. M. (2000). The “what” and “why” of goal pursuits: Human needs and the self-determination of behavior. Psychological Inquiry, 11 (4), 227–268. https://doi.org/10.1207/S15327965PLI1104_01
Deci, E. L.; Ryan, R. M. (2017).Self-Determination Theory: Basic Psychological Needs in Motivation, Development, and Wellness. New York: Guilford Press.
Declaração de Washington (1999). Declaração de Washington sobre vida independente. https://abres.org.br/wp-content/uploads/2019/11/declaracao_de_washington_de_21_a_25_09_1999.pdf
Fonseca, V. (1995). Psicopedagogia da Aprendizagem: Diagnóstico e Intervenção . Porto Alegre: Artes Médicas.
Mendes, E. G. (2006). A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais: o papel da formação de professores. Revista Educação Especial , 19(30), 47–60.
Minayo, M. C. S. (2022). O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde (15ª ed.). Hucitec.
Navas, P., Verdugo, M. A., & Gómez, L. E. (2020). Promoting adaptive behavior in intellectual disability: Evidence-based interventions. Journal of Intellectual & Developmental Disability, 45 (1).
Pletsch, M. D. (2017). Formação de professores e educação inclusiva: o desafio da aprendizagem na diversidade. Educação & Sociedade, 38 (140), 37–53. https://doi.org/10.1590/es0101-73302017165978
Sassaki, R. K. (2005). Inclusão: acessibilidade no lazer, trabalho e educação . Goiânia: UFG.
Schalock, R. L. et al. (2021). The Role of Context in the Support Model for People with Intellectual and Developmental Disabilities. Journal of Policy and Practice in Intellectual Disabilities, v. 18, n. 1 .
Shogren, K. A., Wehmeyer, M. L., Palmer, S. B., Rifenbark, G. G., & Little, T. D. (2015). Relationships between self-determination and postschool outcomes for youth with disabilities. The Journal of Special Education, 48 (4), 256–267. https://doi.org/10.1177/0022466913489733
Souza, T. F.; Rosa, D. H. (2021). Ensino de habilidade adaptativa de vida doméstica a adultas com deficiência intelectual. UFSCar. https://www.tcceesp.ufscar.br/arquivos/tccs/pdf_calderan-2018-_ensino-de-habilidade-adaptativa_vida-domestica_adultas_deficiencia-intelectual.pdf.
Torres, M. (2017). A autodeterminação de adolescentes e adultos com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais. Lisboa: Universidade de Lisboa. https://repositorio.ulisboa.pt/bitstream/10400.5/10547/1/Tese%20final%20-%20Manuel%20Torres.pdf.
Vygotsky, L. S. (2000). A formação social da mente . 7. ed. São Paulo: Martins Fontes.
Wehmeyer, M. L., Shogren, K. A., Palmer, S. B., Williams-Diehm, K. L., Little, T. D., & Boulton, A. (2012). The impact of the Self-Determined Learning Model of Instruction on student self-determination. Exceptional Children, 78 (2), 135–153. https://doi.org/10.1177/001440291207800201
Wehmeyer, M. L. et al. (2017a). Promoting Self-Determination in Students With Developmental Disabilities.
Wehmeyer, M. L. et al. (2017b). Development of Self-Determination and Autonomy in Adolescents with Disabilities.
Wehmeyer, M. L. et al. (2017c). A Practical Guide to Teaching Self-Determination . 2nd ed. Baltimore: Paul H. Brookes Publishing.