Inteligência emocional como fator protetor do burnout em professores do 2.º e 3.º ciclos e secundário da ram
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Abstract
A inteligência emocional é a capacidade de perceber, usar, conhecer e regular as emoções para facilitar o pensamento (Mayer y Salovey, 1997). Já o conceito de Burnout é a expressão inglesa para designar aquilo que deixou de funcionar por exaustão de energia (França, 1987, citado por, Carlotto, 2012). Este estudo teve como objetivos compreender a inteligência emocional percebida como fator de proteção face ao burnout, bem como estudar as relações entre a inteligência emocional e o burnout. No estudo participaram 250 professores do 2º ciclo (26.4%), 3º ciclo (57.2%) e Secundário (16.4 %), do género feminino (70.4%) e do masculino (29.6%), da Região Autónoma da Madeira (RAM), Portugal. Como instrumentos usámos um Questionário de Dados Sócio-Demográficos e Profissionais, o Trait Meta-Mood Scale (TMMS-24), o Questionário de Expressividade e o de Regulação Emocional de Berkeley e o Inventário de Burnout de Maslach (MBI). No estudo realizado não se encontrou evidências de que o estado civil, idade, tempo de serviço e nível de ensino lecionado influencie a inteligência emocional e o burnout. Somente o género pareceu influenciar a inteligência emocional. Para confirmar a relação estatística entre a inteligência emocional e o burnout foi realizado um teste de correlação de Spearman entre as variáveis e concluiu-se que quanto maior a reparação das emoções, menor é a exaustão emocional e a despersonalização e quanto maior a reavaliação das emoções, maior a exaustão emocional.
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