Adolescências: a educação, a doença e a droga
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Laburpena
A adolescência, definida como um período de moratória social, caracterizada - entre outras coisas pelo processo de se identificar e de se diferenciar da família, dos amigos e do mundo, é vivenciada de maneiras diferentes, por sujeitos diferentes e em diferentes realidades. Com isso, o objetivo deste trabalho é transitar por algumas dessas realidades, explorando suas particularidades e a maneira que elas perpassam na construção da identidade do adolescente e refletem em seu desenvolvimento; sendo elaborado a partir da vivência empírica, levando, posteriormente, à uma busca bibliográfica. Na realidade da escola tradicional, o adolescente vivencia uma verticalização da relação professor-aluno, caracterizada por pouco espaço para fala – o que reflete a não utilização da criatividade na aprendizagem do educando e uma não colocação ativa do aluno na sala, repercutindo em aspectos que compõem seu desenvolvimento e que vão além do processo de ensino-aprendizagem. Na realidade do hospital, a doença gera no adolescente alguns medos, inseguranças e déficits na construção de sua autoimagem. A dicotomia hospital-casa nem sempre será positiva e poderá levar ao abandono escolar, afastamento dos vínculos de sua cidade de origem e algumas limitações na alimentação e no lazer. Na realidade do CAPS, o adolescente chega com uma demanda de uso de droga. O uso dela, nessa etapa do desenvolvimento, se dá, em parte, pela busca de uma identidade que, de certa forma, rompa com a infância e traga um sentimento de comunidade e pertença à adultez. Porém, o uso da mesma também está entrelaçado com a dinâmica familiar e a história de vida que este adolescente possui. Por fim, pôde-se concluir que na adolescência há uma pluralidade de adolescências que podem ocorrer com o sujeito, existindo diferentes maneiras que ele pode lidar com sua realidade particular e tomar para si aspectos que irão compor seu desenvolvimento.
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