Comportamentos e atitudes dos estudantes do ensino superior em relação à sexualidade
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Resumen
A sexualidade e a forma como deve ser abordada ainda não tem soluções e os jovens continuam a ter as atitudes/comportamentos que entendem e nem sempre os resultados que daí advêm são os melhores. O objetivo é estudar a sexualidade nos jovens estudantes que frequentam o 1º ano do ensino superior (área da saúde), considerando que na sua maioria se encontram pela primeira vez fora do seu agregado familiar, com vivências próprias dos estudantes que ingressam no ensino superior e também porque é nesta fase da vida que se inicia uma maturação sexual, muito perto da idade adulta. O estudo é de natureza quantitativa onde são evidenciadas as atitudes e os comportamentos sexuais dos jovens, que já iniciaram a sua atividade sexual (64,6%). A escala utilizada apresenta quatros dimensões que se subdividem em: Intenção comportamental: praticar “sexo seguro”, que é entendido como uso de preservativo. Reações: sentimentos positivos e negativos do sujeito face à utilização do preservativo e crenças sobre as consequências positivas ou negativas associadas ao desempenho desse comportamento. Norma subjetiva: julgamento subjetivo sobre o grau de aprovação-desaprovação de certas pessoas significativas para o sujeito (pais, amigos, companheiro) sobre o uso de preservativo. Percepção de controlo: expectativas de auto-eficácia, julgamento subjetivo sobre o grau de convicção na dificuldade ou facilidade de usar (ou fazer usar) o preservativo no próximo encontro sexual. Concluímos que existe uma grande percentagem que utiliza preservativo (36%), seguindo-se uma dupla proteção, preservativo e pilula (26,1%). A maioria dos que tiveram relações sexuais, (65%) voltaram a ter relações sexuais com o mesmo parceiro. Os profissionais de saúde devem compreender a complexidade do problema da sexualidade e ter conhecimento da realidade dos estilos de vida adotados pelos jovens, para poderem definir estratégias para a promoção da saúde e intervir nas causas.
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