Educação para a uma sexualidade positiva em crianças e adolescentes: vários olhares!
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resum
A sexualidade positiva é uma amalgama de convergências de pensamentos, orientada pela tolerância e respeito à diferença, evitando a violência na relação que se pretende amorosa. O comportamento das crianças e jovens, sobre tolerância e diversidade sexual é extremamente influenciado pela maneira como os pais, os professores, educadores e profissionais de saúde, concebem, eles próprios, o valor de cada sexo. Pretende-se promover a discussão da sexualidade e educação sexual positiva em crianças e jovens. Revisão da literatura nacional e internacional sobre a problemática em estudo. Da análise conclui-se que os jovens não têm conhecimentos sobre sexualidade. O início do namoro e das relações sexuais é cada vez mais precoce. Relativamente à sexualidade, a intolerância, o direito à diferença e a violência no namoro continuam muito presentes. A procura dos profissionais pelos jovens e cuidados de saúde primários é regra geral escassa e quando o fazem é, essencialmente, por motivos de contraceção e/ou gravidez. A educação para uma sexualidade positiva, é o “fio-de-prumo” de uma vida equilibrada onde a diversidade e tolerância sobre a sexualidade deve ocupar lugar primordial. A diversidade sexual deve ser abordada com a naturalidade, de quem fala de afeto, de partilha, emoção, prazer, magia, de uma forma inteligente de sentir, com respeito e responsabilidade. A não observância do respeito para com uma sexualidade positiva tem repercussões negativas no desenvolvimento e relações futuras, que pode, por vezes manifestarse com diferentes graus de violência, do controlo ao suicídio. Como pais, professores, educadores e profissionais de saúde responsáveis, temos o imperativo dever de procurar formas de promover a tolerância e diversidade sexual das crianças e jovens, ao invés de a tentar inadequadamente moralizar, contribuindo para uma sociedade mais plural, mais justa e mais saudável.
Descàrregues
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato bajo los siguientes términos: —se debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante (Atribución); — no se puede hacer uso del material con propósitos comerciales (No Comercial); — si se remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuirse el material modificado (Sin Derivadas).
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.
Referències
Andrade, M. I. (1996). Labirintos da Sexualidade. Porto. Porto Editora.
Aragão, L. C. R. R. (2017). Adolescência e sexualidade: conhecimentos, atitudes, comportamentos e traços de personalidade de estudantes do ensino secundário do distrito de Bragança. Dissertação de Mestrado em Enfermagem Comunitária. Bragança. IPB
Brás, M. A. M. (2008). A Sexualidade do Adolescente: a Perspectiva do Profissional de Enfermagem dos cuidados de saúde primários. Porto. ICBAS. Universidade do Porto.
Brás, M. F. M. (2012). Sexualidade na adolescência: análise da perspectiva do adolescente face à sexualidade. Bragança: Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Dissertação de Mestrado em
Gestão das Organizações. IPB
Brás, M.; Anes, E.; Praça, M. I. F.; Brás, M. F. M. (2011). Os adolescentes e a sexualidade: assuntos da procura dos cuidados de saúde primários. INFAD Revista de Psicología. 2:1, p. 413-422
Carvalho, T. (1999) – Alguns Comentários ao Documento: Orientações Técnicas Sobre Educação Sexual em Meio Escolar. Ferlap, Boletim 78; 5-6.
Geest, V. M. C. V. D. (2016). Avaliaçao de necessidades de treinamento de profissionais de enfermagem na area da sexualidade. faculdade de Filosofia, Ciencias e Letras de Ribeirao Preto Departamento de Psicologia. São Paulo.
Gomes, A. M.; Miguel, N. (2000). Educação Sexual só para jovens. Lisboa. Texto Editora.
Gomes, A., Carvalho, E.T., Maciel, C.M.L.A. & Fernandez, C.T. (2018). Diversidade Sexual Na Escola: Ideologia, Desafio ou Realidade Contemporânea?
Junqueira, R. D. (Org) (2009). Diversidade sexual na educaçao: problematizacoes sobre a homofobia nas escolas. Brasilia: Ministerio da Educacao, Secretaria de Educacao Continuada, Alfabetizacao e Diversidade, UNESCO.
Macpherson, A. (2001). Sexualidade e Adolescência. UPDATE, Planeamento Familiar (Fevereiro), pg: 26-27.
Magalhães, M.J.; Rodrigues, A.; Beires, A.; Guerreiro, A.; Teixeira, A.M.; Dias, A.T.; Nunes, A.; Iglesias, C.; Teixeira, C.; Gouveia, C.; Pontedeira, C.; Cordeiro, J.; Martins, J.; Silva, M.; Ribeiro, P.; Mendes, T.; Ferreira, V. & Martelo, V. (2019). Estudo Nacional sobre a Violência no Namoro 2019. Art`Themis. Magalhães, M.J. (cord) Acesso em http://www.umarfeminismos.org/images/stories/noticias/Estudo_Nacional_VN_2019_da_UMAR.pdf
MOORE, T. (1999). A Alma Do Sexo, Cultivando a Vida Como Um Acto de Amor. Lisboa. Planeta Editora.
OMS (1991). Educação Sexual – Viver Saudável. Sessão do Comité Regional da Europa. 41.ª Edição. Lisboa.
Reis, T. (2009). Homofobia e a escola. In: Luz, N. S. da (Org); Carvalho, M. G. de (Org). Casagrande, L. S. (Org). Construindo a igualdade na diversidade: genero e sexualidade na escola. Curitiba: UTFPR.
Reis, A. L. M. (2012). O silêncio está gritando: a homofobia no ambiente escolar, um estudo qualitativo no ensino fundamental de escolas públicas em Curitiba, Paraná. Montevidéu.
Sá, E. (2007). Livro de Reclamações. Programa apresentado na SIC, 2.ª feira durante o Jornal da Noite.
Sampaio, D. (2006). Lavrar o Mar. 1.ª Edição. Lisboa. Editorial Caminho.
Santos, D. B. C; Araújo, D. C. (2009). Sexualidades e generos: questoes introdutorias. In: Parana. Secretaria de Estado da Educacao. Superintendencia de Educacao. Departamento da Diversidade. Nucleo de Genero e Diversidade Sexual. Santos, D. B. C (Org); Araújo, D. C (Org). Sexualidade. Cadernos tematicos da diversidade. Curitiba: SEED.
Silva, M. C. V. (2017). Violência no namoro: estudo com adolescentes de uma Escola Secundária de Bragança. Dissertação de Mestrado em Enfermagem Comunitária. Bragança. IPB
Sousa, B. L. & Ferreira, S. J. (2003) – Atitude dos Adolescentes Face à Sexualidade. Revista Sinais Vitais. Vol. 48, p. 35-38.
Souza, L. L. & Galindo, D. (2012). Gênero e diversidade na escola. (Org) Cuiabá, MT. EduFMT.
Torres, M. A. A (2010). diversidade sexual na educacao e os direitos de cidadania LGBT na escola (serie cadernos da diversidade). Ouro Preto: Autentica.
Vaz, J. M. et al., (2007) – Serralves Fora de Horas. SIC Mulher.