Pandemias, quarentenas e contágios!
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resum
Entre as grandes interrogações da Humanidade está o porquê das pragas das pestes da fome e das guerras, o sofrimento e o mal acercam-se periódicamente das sociedades humanas assumindo desumanidades incompreensíveis desde os tempos mais remotos, referidas no Antigo Testamento, as pandemias tão antigas e afinal tão presentes nos nossos dias, conferem um certificado de capacidade repetitiva do Mal que no nosso tempo tentamos dissipar, permitindo o menor estrago possivel. São Roque, socorrista dos contagiados da peste negra e também por ela contagiado, seria a quem os fiéis mais recorriam no séc. XIV, bem como para qualquer mal epidémico e contagioso objecto de orações promessas e novenas! Já o recurso ás quarentenas no tempo das Descobertas, revelar-se-ia muito útil e eficaz, era a Prevenção a iniciar os primeiros passos, inicialmente entre marinheiros e viajantes! Os textos Bizatinos sobre epidemias eram cépticos relativamente ao contágio, contráriamente aos muçulmanos que o aceitavam desde tempos remotos, porém por mais sabedoras que fossem as explicações naturais, os paradoxos persistiam e persistem, como pode Deus infinitamente bom e poderoso, semear na Terra a peste, a cólera, a influenza, a sida, a covid-19 ? Celebrado por católicos, ortodoxos e luteranos, S. João Damasceno diria que Deus seria criador de todos os bens mas não do mal sendo este devido aos maus usos do livre arbítrio praticado pelos homens ou apenas atribuído ao fatalismo pelos muçulmanos. Crentes, heréticos, e muitos outros, perante a ameaça de um Apocalipse, esperam e desesperam segundo as próprias ideias, crenças, empirismo versus racionalismo do momento, porém uma coisa é certa: inexplicávelmente as epidemias e pandemias subitamente param, dissipam-se, desaparecem SEM sabermos porquê, como afirma Didier Raoul, médico de Marselha e acrescentaria, será que também são necessárias na bagagem humana, para atravessar a barreira do Tempo ?
Descàrregues
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Aquesta obra està sota una llicència internacional Creative Commons Reconeixement-NoComercial-SenseObraDerivada 4.0.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato bajo los siguientes términos: —se debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante (Atribución); — no se puede hacer uso del material con propósitos comerciales (No Comercial); — si se remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuirse el material modificado (Sin Derivadas).
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.
Referències
Antunes, J.M.G.R. (2021). A prevenção quaternária ea medicação off label na pandemia covid. Revista INFAD de Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 1(1), 357-362.
Bellin, J (2016). L épidémie de peste noire de 1348 vue par ses contemporains. Cliotext, avri 12.
Boccaccio, G. (2019). The Decameron of Giovanni Boccaccio. Good Press.
Fong, I. W. (2017). Emerging zoonoses: A worldwide perspective. Springer. https://link.springer.com/content/pdf/10.1007/978-3-319-50890-0.pdf
Karesh, W. B., Dobson, A., Lloyd-Smith, J. O., Lubroth, J., Dixon, M. A., Bennett, M., Aldrich, S., Harrington, T., Formenty, P., Loh, E. H., Machalaba, C. C., Thomas, M. J., & Heymann, D. L. (2012). Ecology of zoonoses: Natural and unnatural histories. The Lancet, 380(9857), 1936–1945. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(12)61678-X
Kelly, T. R., Machalaba, C., Karesh, W. B., Crook, P. Z., Gilardi, K., Nziza, J., Uhart, M. M., Robles, E. A., Saylors, K., Joly, D. O., Monagin, C., Mangombo, P. M., Kingebeni, P. M., Kazwala, R., Wolking, D., Smith, W., PREDICT Consortium, & Mazet, J. (2020). Implementing One Health approaches to confront emerging and reemerging zoonotic disease threats: Lessons from PREDICT. One Health Outlook, 2, 1. https://doi.org/10.1186/s42522-019-0007-9
Madhav, N., Oppenheim, B., Gallivan, M., Mulembakani, P., Rubin, E. & Wolfe, N. (2017). Pandemics: risks, impacts, and mitigation. In D. T. Jamison (Eds.) et. al., Disease Control Priorities: Improving Health and Reducing Poverty. (3rd ed., pp. 315-345). The International Bank for Reconstruction and Development / The World Bank. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK525302/
Marien, G. The black death in the OttomanTerritories 1347-1350. Departamento de História, Universidade Bilkent, Ancara, 2009, p.19
Morse, S. S., Mazet, J. A., Woolhouse, M., Parrish, C. R., Carroll, D., Karesh, W. B., Zambrana-Torrelio, C., Lipkin, W. I., & Daszak, P. (2012). Prediction and prevention of the next pandemic zoonosis. Lancet, 380(9857), 1956–1965. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(12)61684-5
Porta, M. (2014). A Dictionary of epidemiology. New York, United States of America: Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/acref/9780199976720.001.0001
Pinto, J. N. (2021). Contágios. Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário, 10(2), 253-257.
Wheelis, M (2002). Biological Warfare at the 1346 Siége of Caffa. Emerg Infect Dis 8(9):971-975