Determinantes da perceção da saúde em idosos na comunidade
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Resum
O presente estudo tem como objetivo geral conhecer a perceção que os idosos têm da sua saúde, avaliar com que regularidade os idosos sentem dor e verificar o regime terapêutico, patologias diagnosticadas, hábitos nutricionais e dependência nas actividades de vida diária. Trata-se de um estudo transversal, exploratório, com caraterísticas de estudos descritivos, utilizando uma amostra de conveniência com 263 indivíduos idosos, com uma média de 72,81 anos (± 0,377 anos), a maioria dos homens, 81,9%, referem ter companheira e 59,9% das mulheres declaram ter companheiro. 18,1% dos homens e 25,2% das mulheres afirmaram não saber ler e escrever. A nível dos rendimentos a maioria aufere entre 200 e 485 euros (58,6% dos homens e 65,3% das mulheres). A frequentar centros de dia ou associações recreativas apenas 8,6% dos idosos do sexo masculino e 12,9% dos do sexo feminino. Recorreu ao centro de saúde três ou mais vezes nos últimos 6 meses (47,4% dos homens e 56,5% das mulheres). Sem alterações dos seus hábitos nutricionais, com todas as inoculações da vacina antitetânica actualizadas (93,2%). Com patologia crónica, 97,4% dos homens e 98,0% das mulheres. A maioria dos idosos afirma tomar 3 ou menos medicamentos diariamente (49,1% dos homens e 42,2% das mulheres) e 25,9% dos homens e 27,2% das mulheres tomam 6 ou mais medicamentos. Afirmam que o seu estado de saúde é razoável, 45,7% dos homens e 55,1% das mulheres, com uma associação altamente significativa ao género (p=0,000). Refere sentir dores muitas vezes surgem 11,2% no sexo masculino e 25,9% no sexo feminino, com uma associação estatística altamente significativa para o género (x2=22,208; df=4; p=0,000). Nas atividades básicas de vida diária de Katz, verificámos que, com ausência de incapacidade ou incapacidade leve surgem 62,6% dos inquiridos, com incapacidade moderada, 29,0%, e com incapacidade severa 8,4%. As diferenças se encontram no género masculino quando este tem ausência de incapacidade ou incapacidade leve e no género feminino quando este tem incapacidade moderada (t=-3,105; p=0,002). Em Portugal existem ainda poucos estudos sobre a temática apresentada sendo emergente um maior número de investigações em contexto comunitário.
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