Autoconceito (autoeficácia), psicopatologia e qualidade de vida dos doentes alcoólicos em tratamento
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Abstract
Este projeto de investigação no âmbito do Doutoramento em Psicologia, pretende analisar a importância do treino da autoeficácia (variável independente) para o tratamento da dependência alcoólica, observável na manutenção em tratamento e na modificação/elevação da qualidade de vida, objetivo último da intervenção e medida da sua eficácia (variável dependente). Neste sentido foram inquiridos de 146 dependentes alcoólicos que iniciaram tratamento na UAC, 90 (61,6%) dos quais abandonaram o tratamento após a fase de internamento, 35 (24%) após a 1ª consulta e 21 (14,4 %) se mantivera em tratamento. Este ainda é um problema ligado ao género, sendo que a maioria dos indivíduos são homens constituindo assim 87% da nossa amostra. As idades situam-se entre os 23 e os 68 anos, com um valor mediano de 44,7 (DP= 9, 127). Para avaliar as variáveis em estudo foram utilizados: a versão portuguesa do Brief Symptom Inventory (BSI) (Canavarro, 1999) para avaliar a sintomatologia psicopatológica; a versão portuguesa do Inventário Clínico do Autoconceito (ICAC) (Vaz Serra, 1985), para avaliar aspetos e a versão portuguesa da World health Organization Quality of Life, versão breve (WHOQOL-Bref) “destina-se à avaliação da qualidade de vida, tal como foi definida pela OMS: perceção do indivíduo sobre a sua posição na vida, dentro dos contextos dos sistemas de cultura e valores nos quais está inserido e em relação aos seus objetivos, expetativas, padrões e preocupações” (Canavarro, Simões, Vaz Serra, Pereira, Rijo, Quartilho, Gameiro, Paredes y Carona, 2007, p. 77).
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