A prevençao quaternária, metáforas e provérbios populares
Hauptsächlicher Artikelinhalt
Abstract
A avalanche de cuidados de saúde tem seguido um crescendo paradoxal, dificilmente explicável perante a melhoria cultural generalizada das sociedades dos países desenvolvidos que afinal, mais parecem um bando de fugitivos aterrorizados por tudo e por nada ! A relação com o corpo parece ser mediada pelo medo e só acalma com resultados ditos “normais” pois em caso contrário abrem-se largamente as portas de overdiagnosis, overmedicalization, overtreatment, overscreenings, overinformation, aí temos as cascatas diagnósticas que começam e nunca mais se sabe onde acabam, acompanhando-se de inúmeras terapêuticas curativas / preventivas, não dando oportunidades ao corpo, per si, de voltar a encontrar o seu equilíbrio! A medicina baseada na evidência e o método clinico centrado na pessoa integram a prevenção quaternária, que visa estabelecer novas margens e novos rumos mais adequados aos diferentes momentos pessoais contextualizados com o ambiente, metas, economia que evoluem num sentido adaptativo permanente para a Homeostase. Alguns provérbios populares sustentam o que hoje já é insustentável: a legitimam a prática médica baseada no medo irracional, na compulsão e obsessão que no final promovem biliões de lucros ás grandes companhias farmacêuticas! Outros porém, ajudam e promovem globalmente a saúde. Enquanto há saúde quedos estão os santos. Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer. É melhor prevenir do que remediar. Saúde cuidada, vida conservada. Quem tem saúde de ferro, pode um dia enferrujar. Quem tem saúde e liberdade, é rico e não o sabe. Saúde cuidada, vida conservada. O tempo tudo cura menos velhice e loucura. Teme a velhice porque nunca vem só” Estes aforismos, representações sociais da saúde e da doença, podem ser usados na educação e promoção da saúde, ver mesmo numa nova saúde pública.
Downloads
Artikel-Details
Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung - Nicht-kommerziell - Keine Bearbeitungen 4.0 International.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato bajo los siguientes términos: —se debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante (Atribución); — no se puede hacer uso del material con propósitos comerciales (No Comercial); — si se remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuirse el material modificado (Sin Derivadas).
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.
Literaturhinweise
Antunes, J. M. G. R. (2015). Metáforas e medicamentos, nos itinerários de saúde/doença de jovens universitários. International Journal of Developmental and Educational Psychology, 1(1), 495-506.
Antunes, J. M. G. R. (2019). A prevenção quaternária e o iceberg das pseudo–doenças, incidentalomas e afins!. Revista INFAD de Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 5(1), 411-416.
Bragança Júnior, A. (1999). Considerações acerca da Fraseologia, sua Conceituação e Aplicabilidade na Idade Média. Revista Filológica, 5, (13), 41-51.
Silva, V. (2020). Bater ou não bater nas crianças? Análise a partir dos Provérbios bíblicos. HORIZONTE-Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, 301-301.
Carmody, TP (1997). Comportements liés à la santé : facteurs communs. Manuel de Cambridge de psychologie, santé et médecine , 117-121.
D’Hammonville, David-Marc. La Bible d Alexandrie LXX: Les Proverbes. Paris: Cerf, 2000. 17 v. Marinho, R. A. R. T. (2008). O álcool e os jovens. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, 24(2), 293-300.
Ribeiro, J.L.P.(1988).Psicologia e Saude.Lisboa:ISPA
Tesser CD.(2017). Porque é importante a prevenção quaternária na prevenção? Rev Saude Publica. 2017;51:116
Sigérist, HE (2018). Civilisation et maladie . Cornell University Press.
Starfield B, Hyde J, Gérvas J, Heath I.(2008) The concept of prevention: a good idea gone astray? J Epidemiol Community Health;62(7):580-3. https://doi.org/10.1136/jech.2007.071027