Body motricity as a means of resignifying the sexuality of institutionalized adolescents.

Main Article Content

Marcelino Viana da Silva Neto
Andrea Stopiglia Guedes Braide
Zélia Ferreira Caçador Anastácio

Abstract

Sexual abuse in adolescents has a high incidence and, in its great majority, happens in the family itself. It is frequently hidden by the victim for fear and oppression of the abuser. Among family members, there is a repulsion generated by the feeling of shame or fear of reprisals in the own environment of the abused and abuser. It is known that this condition can directly interfere in the sexuality of the subject and this is no different with institutionalized youngsters. The body of the adolescent suffers in a silent way and often the body speaks through movements which signal dread, castration and even guilt. Through the body work called Relational Psychomotricity, the stimulation of the body is essential so that the subject can express him/herself safely and even give new meaning to traumatic situations experienced. Through spontaneous and non-verbal movement with provoked situations, the repercussions of a bodily memory experienced in a traumatic way can be perceived and reorganised. The reading that translates the suffering in the life of institutionalised adolescents through body motricity may therefore have a new stimulus to favour autonomy and sexuality. As a theoretical framework of Relational Psychomotricity, this activity that prioritizes the unspoken body movement is a healthy intervention to identity affirmation and assists in good sexual health of adolescents. 

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Viana da Silva Neto, M., Stopiglia Guedes Braide, A., & Caçador Anastácio, Z. F. (2021). Body motricity as a means of resignifying the sexuality of institutionalized adolescents. International Journal of Developmental and Educational Psychology. Revista INFAD De Psicología., 2(2), 203–216. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2021.n2.v2.2226
Section
Articles

References

Abrapia, Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência. (1997). Abuso Sexual: Guia para orientação de profissionais da Saúde. Rio de Janeiro: Autores e Agentes Associados.

Allender, Dan B. Lágrimas Secretas. (1999). São Paulo: Mundo Cristão.

Andrade, F.P. (1998). Labirinto do incesto: o relato de uma sobrevivente. São Paulo: Escrituras e Lacri.

Bee, R.; Bee, F. (2010). Feedback. São Paulo: Nobel.

Brasil. (2002). Código Civil Brasileiro. Lei n. 10.406. Brasília: Senado Federal.

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

Brasil. (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n. 8.069. Rio de Janeiro: Senado Federal.

Brasil. (1959). Declaração de Direitos da Criança. Rio de Janeiro: Senado Federal.

Dolto, F. (1999). Tudo é linguagem. São Paulo: Martins Fontes. Drezett, J. Aspectos biopsicossociais da violência sexual. Jornal da Rede Pública, n. 22, p.18-21, 2000.

DSM-IV-TR. (2002). Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais. (Tradução ALMEIDA, J. N.) Lisboa: Climepsi.

Felizardo, D.; Zürcher & Melo, K. (2003). Modelos teóricos de interpretação para violação do incesto: do medo e sombra. Natal: AS. Flores, R. Z. Definir e medir o que são abusos sexuais. In: Leal, M. F. P.; César, M. A. (orgs.). Indicadores de violência intrafamiliar e exploração sexual comercial de crianças e adolescente Brasília: Ministério da Justiça, 1998.

Funci. Fundação da Criança e da Família Cidadã. (2009). Aumentam denúncias contra violência sexual em Fortaleza. In: CATAVENTO COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO. É preciso criar rede de atenção que possibilite a construção de uma política municipal. Rede ANDI Brasil. 29 abr.2009.

Gil, A.C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.

Godoy, A. S. (1995).Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, Rio de Janeiro, v. 35, n. 2, p. 57-63, mar./abr., 1995.

Kaplan, H., Sadock, B., Grebb, J. (1997). Problemas relacionados ao abuso ou negligência. In H. Kaplan & B. Sadock. Compêndio de Psiquiatria. 7.ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas.

Kornifield, D. (2000). Vítima, sobrevivente, vencedor: perspectivas sobre abuso sexual. São Paulo, Sepal.

Lapierre, A. (2002). O adulto diante da criança de 0 a 3 anos: psicomotricidade relacional e formação de personalidade. 2.ª ed. Curitiba: UFPR / CIAR.

Nasio, J.-D. Meu corpo e suas imagens / J.-D. Nasio; tradução André Telles. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.

Neves, J. L. (2005). Pesquisa qualitativa: características, usos e possibilidades. Cadernos de Pesquisas em Administração, v. 1, n.3, 2º sem., 1996.

OMS. World Health Organization. (2003). Guidelines for medico-legal care for victims of sexual violence.

ONU. Organização das Nações Unidas. (1995). Resolução 40/33. Regras para a administração da justiça na Infância e na adolescência – Regras de Beijing. Assembléia Geral das Nações Unidas. Milão, 29 nov.1985.

Pelisoli, C., Pires, J. P. M., Almeida, M. E., & Dell’Aglio, D. D. Violência sexual contra crianças e adolescentes: dados de um serviço de referência. Temas em Psicologia - 2010, Vol. 18, no 1, 85 – 97.

Sánchez, P. A; Martinez, M. R.; Peñalver, I. V. (2003). A Psicomotricidade na educação infantil. Tradução Inajara Heubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed.

Saffioti, H. I. B. Quem mandou nascer mulher? estudos sobre crianças e adolescentes pobres no Brasil. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1996. p.139-211. No fio da navalha.

Scherer, C.; Machado, D.S.; Gauer, G.J. (2003). Uma violência obscura: abuso sexual. In: Gauer GJ, Machado DS. (orgs.) Filhos & vítimas do tempo da violência. Curitiba: Juruá; p. 32-44.

Souza, J.A. (2005). A formação do vínculo afetivo: a questão do apego. Revista Técnica IPEP, São Paulo, v. 5, n. 1/2,p. 81-98, jan./dez..

Vieira, L.; Batista, M.I.B.; Lapierre, A. (2005). Psicomotricidade Relacional: a teoria de uma prática. Curitiba: Filosofart/Ciar.

Winnicott, D.W. (1989). A criança no grupo familiar. In: Winnicott, D.W. Tudo começa em casa. São Paulo: Martins Fontes.