Children’s literature to prevent sexual violence: material analysis

Main Article Content

Ana Cláudia Bortolozzi
Brenda Sayuri Tanaka

Abstract

Sexual violence against children is an alarming phenomenon, with serious implications for the development of the victimized people and which, therefore, must be the target of public prevention policies in the areas of health and education and a good pedagogical resource for this is the use of books. This qualitative, documentary-type study aimed to analyze children’s literature on preventing sexual violence against children. 12 books located on the commercial website amazon.com were analyzed, resulting in three thematic categories: (1) Content about sexual violence: the person who
committed the violence is usually a man, is close to the child, asks for secrecy and the child must defend himself and report it; (2) Aspects of sexual education: Biological- naming intimate parts of the body and notion of privacy, Religious-protection of a body that is God’s creation, and Human Rights - protection os the child as a family and State function and (3) Representation of diversity: emphasis on white bodies, few images of blackand yellow people and no indigenous people, prevalence of a middle socioeconomic class and predominance of non-disabled, thin and tall bodies. Most of the books use human characters (few are animals or abstract figures); some use rhymes to facilitate language and almost all present recommendations for adults who should follow the reading. Some books are more complete in content, while others are more superficial; some are biased toward more conservative values or normative, heterosexual family patterns. However, the message of identifying violence and means of protection are explicit in all of them. Despite some reservations, it is concluded that there are good materials that can be used and adapted for sexuality education processes in childhood.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Bortolozzi, A. C., & Sayuri Tanaka, B. (2024). Children’s literature to prevent sexual violence: material analysis. International Journal of Developmental and Educational Psychology. Revista INFAD De Psicología., 1(2), 27–38. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2024.n2.v1.2741
Section
Articles
Author Biographies

Ana Cláudia Bortolozzi, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” , Bauru, Brasil

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
, Bauru, Brasil

Brenda Sayuri Tanaka, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” , Bauru, Brasil

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
, Bauru, Brasil

References

Aguiar, E. V. De & Ferreira, C. A. L. Violência sexual contra crianças e adolescentes e suas consequências psicológicas, cognitivas e emocionais: revisão integrativa de literatura. Revista Psicologia e Saúde em Debate, v. 6, n. 2, p. 80-96, set., 2020. DOI: 10.22289/2446-922X.V6N2A6. Disponível em: https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/V6N2A6/435. Acesso em: 25 de jun. de 2024.

Andréa, C. (2019). Vamos conversar?: sobre violência sexual infantil [Ilustração: Samuel Graciano]. 1. ed. São Paulo: C. C. Andréa.

Arcari, C. Pipo e Fifi: Ensinando proteção contra violência sexual [Ilustração: Isabela Santos]. 10. ed. Curitiba: Editora e Consultoria Caqui, 2022.

Barbosa, A. S. S. & Dos Santos, J. D. F. (2017). Infância ou infâncias?. Revista Linhas. Florianópolis, v. 18, n. 38, p. 245-263, set./dez..

Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo. Edições 70. São Paulo: Almedina Brasil.

Barros, O. (2011). Segredo segredíssimo [Ilustração: Thais Linhares]. 1. ed. São Paulo: Geração Editorial.

Bittencourt, R. S. N. (2021). Se não é carinho nem proteção, pode ser…: uma roda de conversa franca e responsável com foco na prevenção ao abuso sexual infantojuvenil (Coleção Mochila de Perguntas) [Ilustração: André Santos]. Belo Horizonte: Artesã Editora.

BRASIL. (2024) Boletim Epidemiológico. Brasília: Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ministério da Saúde, v. 54, n. 8, fev. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2023/boletim-epidemiologico-volume-54-no-08. Acesso em: 26 de jun. de 2024.

Bortolozzi, A. C. (2024) Questionário e entrevista na pesquisa qualitativa: elaboração, aplicação e análise de conteúdo – manual didático. 2ª edição ampliada e revisada. Araraquara: Padu Aragon, 2024.

Bortolozzi, A.C. (2022) Sexualidade na infância: manual para educadores. Bauru: Gradus.

Bortolozzi, A.C.; Vilaça, T. (2020). Educação sexual inclusiva e a formação de professores(as). São Paulo: Cultura Acadêmica Digital.

BRASIL. Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 27 de maio de 2024.

Bueno, S., Bohnenberger, M., Martins,J. & Sobral, I. (2023). A explosão da violência sexual no Brasil. In: FÓRUM

BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: Fórum

Brasileiro de Segurança Pública, p. 154-16. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/ wpcontent/uploads/2023/07/anuario-2023.pdf. Acesso em: 25 de jun. De 2024.

Diniz, I. (2021). Pode parar: história para prevenção do abuso sexual infantil [Ilustração: Gabriela Molinaro]. São Paulo: Coleção Conto com Você.

Esteves, V. C. (2019). Precisamos falar sobre isso! Prevenção da violência sexual na infância. [Ilustração: Dirceu Veiga]. 1. ed. São Paulo: Vivian Cordeiro Esteves.

Facco, L. (2009). Era uma vez um casal diferente - a temática homossexual na educação literária infanto-juvenil. São Paulo: Summus.

Freitas, C. P. P. De, Fermann, I. L., Hohendorff, J. V., Foschiera, L. N., Habigzang, L. F. Lawrenz, P. & Bordini, T. C. M. P. (2018). Manual de capacitação profissional para atendimentos em situações de violência [recurso eletrônico] / coordenação Luísa F. Habigzang. Porto Alegre: PUCRS, 2018. Disponível em: https://www.cevs.rs.gov.br/upload/arquivos/201910/15154038-manual-de-capacitacao-profissional-para-atendimento-em-situacoes-de-violencia-pucrs.pdf. Acesso em: 25 de jun. de 2024.

Furlani, J. (2016) Educação sexual na sala de aula: relação de gênero, orientação sexual e igualdade étnico-racial numa proposta de respeito às diferenças. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

Geisen, C. (2007). Meu corpo é especial: um guia para que a família converse sobre abuso sexual (Coleção terapia infantil) [Ilustração: R. W. Alley]. Tradução: Darlei Zanon. 1. ed. São Paulo: Paulus.

Hohendorff, J. V., Bavaresco, P. D., Habigzang, L. F. & Koller, S. H. (2012). Abuso sexual contra meninos: uma revisão. In: L. F. Habigzang, et al. Violência contra crianças e adolescentes: teoria, pesquisa e prática. Porto Alegre: Artmed, p. 107-122.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). (2023). Dados sobre estupro no Brasil. EM QUESTÃO – Evidências para políticas públicas, n. 22, mar. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/1694-pbestuprofinal.pdf. Acesso em: 25 de jun. de 2024.

Jiménez, C. & Reyes, C. (2023). Minhas partes íntimas: uma história para explicar sexualidade às crianças. [Ilustração: Canizales]. Tradução: Catarina Meloni. 1ª ed. São Paulo: Telos Editora.

Maia, A. C. B. & Ribeiro, P. R. M. (2011). Educação sexual: princípios para a ação. Doxa – Revista Paulista de Psicologia e Educação, v.15, n.1, p.41-51.

Malheiros, B.T. Metodologia da Pesquisa em Educação. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

Mendonça, R. (2024). Meu corpo, Meu corpinho! [Ilustração: Ludmila Fernandes]. 3. ed. Curitiba: Matrescência.

Natale, D. & Lima, T. M. (2021). O corpo é meu, ninguém põe a mão. [Ilustração: Veridiana Scarpelli]. São Paulo: Ed. Papagaio.

Nunes, C. & Silva, E. (2000). A educação sexual da criança: subsídios teóricos e propostas práticas para uma abordagem da sexualidade para além da transversalidade. Campinas: Autores Associados.

Oliveira, M. R. & Machado, J. S. de A. (2021). O insustentável peso da autoimagem: (re)apresentações na sociedade do espetáculo. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 07, p. 2663-2672, 2021. DOI: 10.1590/1413-81232021267.08782021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/JJ44yNWrLnvgVKknD3RPQkk/?lang=pt. Acesso em: 25 de jun. de 2024.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). (2020). Saúde sexual, direitos humanos e a lei. Tradução realizada por projeto interinstitucional entre Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Paraná. Porto Alegre: UFRGS.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA (UNESCO). (2019). Orientações técnicas internacionais de educação em sexualidade: uma abordagem baseada em evidências. Trad. David Harrad. 2. ed. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000369308. Acesso em: 25 de jun. de 2024.

Pinheiro, L. de S. & Fornari, V. L. (2011). O papel do psicólogo nos casos de violência contra a criança e o adolescente. In: M. R. F. de Azambuja & M.H.M. Ferreira (Orgs). Violência sexual contra crianças e adolescentes. Porto Alegre: Artmed, p. 298-317.

Rangel, M. (2017). Diversidade - um compromisso pedagógico da escola. Rio de Janeiro: WAK Editora.

Saulière, D.; Després, B. (2006). Abuso sexual, não! Tradução: Irami B. Silva. São Paulo: Escala Educacional.

Sartori, L. R. M., Oliveira, K. A. dos S., Moura, K. F., Soares, P. de O., Matos, V. V. G. & Karam, S. A. (2023). Notificações de violência física, violência sexual, violência psicológica e negligência praticadas contra crianças no Brasil, 2011-2019: estudo ecológico de série temporal. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 32, n. 3 e2023246, 2023.

Serafim, A. de P.; Saffi, F. (2019). Psicologia e práticas forenses. 3. ed. Barueri: Manole.

Spaziani, R. B. (2022). Contribuições dos estudos feministas e de gênero para a reflexão sobre a violência sexual contra crianças (pp.13-31). In: A. C. Bortolozzi, L. R. de Carvalho, L.R.; D. A. Navega, D.A. (Orgs). Educação Sexual e a prevenção contra violências. 1. ed.- Araraquara, SP : Padu Aragon, Editor. 187 p.

Spaziani, R. B.; Maia, A. C. B. (2015). Educação para a sexualidade e prevenção da violência sexual na infância: concepções de professoras. Rev. Psicopedagogia, n. 32, v. 97, p. 61-71. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862015000100007&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 25 de jun. de 2024.

Spaziani, R.B.; Vianna, C.P. (2020). Violência sexual contra crianças: a categoria de gênero nos estudos da educação. Educação Unisinos, v. 24, pp. 1-18. DOI: 10.4013/edu.2020.241.16. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/educacao/article/view/edu.2020.241.16. Acesso em: 26 de jun. de 2024.

Taubman, A. V. (2017). Não me toca, seu boboca! [Ilustração: Thais Linhares]. 1. ed. Belo Horizonte: Aletria. UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. (2014). Orientações técnicas de educação em sexualidade para o cenário brasileiro: tópicos e objetivos de aprendizagem. Brasília: Unesco.

Vilaça, T. (2007). Dos modelos de educação para a saúde tradicionais aos modelos de capacitação: abordagens metodológicas da educação sexual em Portugal do 7º ao 12º ano de escolaridade. Boletín das ciencias. Asociación de Ensinantes de Ciencias de Galicia, v.20, n.64, p.97-8.