Motivação para ter sexo em estudantes do ensino superior
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Laburpena
Enquadramento: O início da atividade sexual é um momento que tem impacto na vida dos jovens. É importante conhecer as motivações para a decisão de fazer sexo. Objetivos: Determinar se a satisfação sexual (relação e confiança) influencia a motivação para fazer sexo. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, com uma amostra de 323 estudantes do ensino superior, com média de idade de 20,68 anos (dp = ± 2,54 anos). O instrumento de coleta de dados foi um questionário que possibilitou a caracterização sexual. A escala de satisfação com o relacionamento sexual (Ribeiro y Raimundo, 2005) e escala de Motivação para ter ou não fazer sexo (Leal y Maroco, 2010) também foram incluídas. Os procedimentos éticos foram garantidos. Os dados foram processados com o programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 24 para Windows. Resultados: Na amostra 62.5% dos participantes tem namorado. Destes 53.2% namora há mais de dois anos. O namorado (30.7%) e a mãe (21.4%) são os interlocutores preferênciais sobre sexualidade. Na amostra 83.6% já iniciou a vida sexual. O sexo feminino (63.2%) valoriza as intimidades próximas do coito. 54.2% do sexo feminino prefere não ter relações sexuais coitais com mais de uma pessoa. No atual relacionamento 69.2% tem relações sexuais e 81.7% faz contraceção. Os participantes revelam satisfação sexual positiva, tanto no relacionamento como na confiança. O namoro e a experiência sexual influenciam a satisfação sexual. Os homens apresentam o hedonismo, saúde e interdependência relacional como motivos para ter sexo. Os participantes sem experiência sexual referem o medo e o conservadorismo para não ter sexo. A satisfação sexual é preditora para ter sexo nas dimensões hedonismo e saúde, e interdependência relacional. Conclusão: Propomos acriação de gabinetes nas universidades para esclarecimento de dúvidas e treino de competências relacionadas com a sexualidade, que proporcionem decisões sexuais que promovam a saúde sexual e reprodutiva.
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