Reticências: desenho metodológico de uma ferramenta diagnóstica e pedagógica promoção da segurança na criança

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Elisabete Lopes
Zélia Caçador Anastácio

Laburpena

A questão dos abusos infantis são um problema de saúde pública e por isso necessita de ser estudado de forma consciente e ponderada. A literatura especializada, além de definir o tema e os seus constructos, evidencia a importância de se conceberem ferramentas aliadas a políticas públicas de proteção e segurança. Reticências foi projetado em respeito pelo 16. Objetivo de Desenvolvimento Sustentável - Paz, Justiça e Instituições Eficazes – e, por isso, é um projeto de inovação social, delineado de forma a dar resposta a necessidades e problemas sociais a propósito desta problemática. Este projeto partiu do problema do abuso infantil, do ponto de vista sistémico, de forma a alcançar o objetivo de criar um instrumento que servisse de diagnóstico e ao mesmo tempo tivesse um caracter pedagógico. Procede-se a uma revisão narrativa da literatura, pelo que o modo de abordagem compreende o método qualitativo. De forma a assegurar a pertinência da construção da ferramenta incorpora-se a análise SWOT. De modo a se atingir o objetivo, conjeturou-se a construção da ferramenta onde se incorporou o termo “abuso” e as tipologias inerentes, os fatores de risco e de proteção, os instrumentos jurídicos e o modelo Bioecológico de desenvolvimento humano também utilizado para compreender a violência e a estratégia de quality circle time, pois é considerada uma poderosa estratégia de intervenção. Desta simbiose resultou a conceção de um jogo queestáem fase de prétestagem, aguardando autorização das entidades competentes para ser testado em escolas junto de crianças de 1. 2.º Ciclo do Ensino Básico. Espera-se demonstrar a coerência da construção e a validade científica de uma ferramenta de diagnóstico para detetar possíveis situações de risco e/ou perigo, assim como de utilidade pedagógica, que capacite as crianças e auxilie os profissionais a detetar possíveis situações abusivas.

##plugins.generic.usageStats.downloads##

##plugins.generic.usageStats.noStats##

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Atala
Artículos
##submission.authorBiographies##

##submission.authorWithAffiliation##

Doutoranda em Estudos da criança, CIEC, Instituto de Educação, Universidade do Minho, Braga, PORTUGAL

##submission.authorWithAffiliation##

CIEC, Instituto de Educação, Universidade do Minho, Braga, PORTUGAL

Erreferentziak

Antoni, C. & Koller, S., H. (2010). Uma família fisicamente violenta: uma visão pela teoria bioecológica do desenvolvimento humano. Temas em Psicologia, 18(11), 17-30. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2010000100003

Barbosa, N., C., T., Benedito, C., C., Abrahão, A., L., Xavier, M., L., Carvalho, R., S., da Silva, R., O., C., & Vieira, M., F. (2017). Educação em Saúde: O uso da Matriz SWOT para análise de projetos. Revista de Enfermagem On-line, Recife, 11(11), 4298-304. DOI: 10.5205/reuol.23542-49901-1-ED.1111201704

Bhering, E., & Sarkis, A. (2009). Modelo bioecológico do desenvolvimento de Bronfenbrenner: implicações para as pesquisas na área da Educação Infantil. Revista Horizontes, 27(2), 7-20. http://lyceumonline.usf.edu.br/webp/portalUSF/itatiba/mestrado/educacao/uploadAddress/RevistaHorizontes_web[16555].pdf#page=7

Cronin, P., Ryan, F., & Coughlan, M. (2008). Undertaking a literature review: a step-by-step approach. British Journal of Nursing, 17(1), 38–43. https://doi.org/https://doi.org/10.12968/bjon.2008.17.1.28059

Cohen, L., Manion, L., & Marisson, K. (2018). Research Methodsin Education. In Research Methodsin Education (8a edição). Routledge, Taylor & Francis Group. https://www.routledge.com/Research-Methods-in-Education/Cohen-Manion-Morrison/p/book/9781138209886

Comité Português para a UNICEF. (2019). Ed. Revista. Convenção Sobre os Direitos da Criança e Protocolos Facultativos. https://www.unicef.pt/media/2766/unicef_convenc-a-o_dos_direitos_da_crianca.pdf

Cronin, P., Ryan, F., & Coughlan, M. (2008). Undertaking a literature review: a step-by-step approach. British Journal of Nursing, 17(1), 38–43. https://doi.org/https://doi.org/10.12968/bjon.2008.17.1.28059

Cusson, M. (2006). Criminologia (3ª ed). Casa das Letras.

Delvan J., S., Becker, A., P., S., & Braun, K. (2010). Fatores de Risco no Desenvolvimento de Crianças e a Resiliência: um estudo teórico. Revista de Psicologia da IMED, 2(1), 349-357. https://doi.org/10.18256/2175-5027/psico-imed.v2n1p349-357

Dias, I., Ribeiro, C., S. & Magalhães, T. (2010) A construção social do abuso na infância. In: Magalhães, T. (Coord.), Abuso de Crianças e Jovens: Da suspeita ao Diagnóstico (pp.5-22). Edições Lidel.

Fonseca, A., Pinho, M., S., Simões, M., C., T. & Simões, M., R. (2006). Psicologia Forense. Almedina.

Glazzard, J. (2016). The value of circle time as an intervention strategy. Journal of Educational and Developmental Psychology, 6(2), 207-215. https://doi.org/10.5539/jedp.v6n2p207

Kripka, R. M. L., Scheller, M., & de Lara Bonotto, D. (2015). La investigación documental sobre la investigación cualitativa: conceptos y caracterización. Revista de Investigaciones UNAD, 14(2), 55-73. https://doi.org/10.22490/25391887.1455

Louis, C., Lawrence, M., & Keith, M. (2018). Organização das Nações Unidas. (n.d.). Todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ONU. Web site. Retrieved February 9, 2022, from https://unric.org/pt/todos-os-17-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel/

Pires, A. L., & Miyazaki, M. C. O. S. (2005). Maus-tratos contra crianças e adolescentes: revisão da literatura para profissionais da saúde. Arq Ciênc Saúde, 12(1), 42-9. https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2733.pdf

Poletto, M., & Koller, S. H. (2008). Contextos ecológicos: promotores de resiliência, fatores de risco e de proteção. Estudos de Psicologia (Campinas), 25(3), 405-416. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2008000300009

Porto Editora. (Novembro, 2021). Análise SWOT. Infopédia. https://www.infopedia.pt/$analise-swotRamião, T. A. (2019). Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo. Anotada e Comentada. Jurisprudência e Legislação Conexa. (9ºed.). Quid Juris.

Simões, D., Mota, P. G., & Loureiro, E. (2006).“Cinderela”: do conto de fadas à realidade. Perspectiva sobre os maus-tratos infantis. Antropologia Portuguesa, 22/23, 119-132. https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/13734

Vilelas, J. (2020). Investigação – O Processo de Construção do Conhecimento. (3ª ed). Sílabo.