Programas de desenvolvimento de competências emocionais e cognitivas para crianças do 1º ceb: uma revisão narrativa

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Rosa Maria Pinto
Zélia Caçador Anastácio
Paula Cristina Martins

Laburpena

As intervenções na área da promoção da saúde mental e do bem-estar podem desempenhar um papel decisivo no desenvolvimento positivo das crianças e dos adolescentes, nomeadamente os programas de aprendizagem socioemocional e cognitiva desenvolvidos nas escolas. As competências cognitivas referem-se a entender ideias e como aplicá-las. Envolvem tanto o aspeto físico como o mental, como habilidades motoras e perceção, podendo ser aperfeiçoadas como parte do currículo escolar. As competências socioemocionais dizem respeito às capacidades do aluno de gerir as próprias emoções, relacionar-se com os outros e aprimorar o autoconhecimento. O objetivo deste trabalho consistiu em analisar programas de desenvolvimento de competências socioemocionais e cognitivas em crianças do 1ºCEB. Seguiu-se uma metodologia qualitativa e como técnica de recolha de dados procedeu-se a pesquisa bibliográfica, utilizando as palavras-chave Programas, Desenvolvimento de Competências Emocionais e Desenvolvimento de Competências Cognitivas. A pesquisa foi feita em várias bases de dados, nomeadamente de revistas científicas, repositórios de universidades, sites específicos para o tema e plataformas de investigadores. Seguiram-se as etapas da Scoping Review. Após a seleção dos artigos, constituiu-se um corpus de análise, composto por dez programas. Dos programas selecionados tornou-se evidente a importância de adoção de estratégias que facilitem o desenvolvimento emocional e cognitivo dos alunos, para promoção da saúde mental. Os resultados obtidos demonstram que os beneficios obtidos na prática constante de exercícios, tarefas, jogos e atividades nas áreas de neuroeducação, psicomotricidade e educação emocional revelam ganhos essenciais ao nível do desenvolvimento de competências socioemocionais e cognitivas nas crianças, nomeadamente: a promoção de autoconsciência, consciência social, autogestão, gestão de relacionamento, tomada de decisão responsável, fontes de resiliências e comportamentos mais saudáveis. Conclui-se que os programas proporcionam melhor desenvolvimento físico, psicológico e emocional das crianças, funcionam como estratégia na promoção da saúde mental e estimulam habilidades emocionais e cognitivas nas crianças. 

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Atala
Artículos
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Doutoranda em Estudos da Criança, CIEC, Instituto de Educação
Universidade do Minho, Braga, Portugal

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CIEC, Instituto de Educação
Universidade do Minho, Braga, Portugal

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CIEC, Escola de Psicologia
Universidade do Minho, Braga, Portugal

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