A personalidade resiliente: uma conceptualização teórica

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Esther Menezes dos Anjos
Consuelo Morán Astorga

Laburpena

Neste trabalho de conceptualização teórica sobre a resiliência oferecemos algumas definições surgidas a raiz de estudos empíricos sobre este inovador constructo. Os primeiros estudos sobre a resiliência foram realizados com pessoas que sobreviveram a terríveis experiências traumáticas, mas que além de sucumbir a elas conseguiram as vencer e saíram fortalecidas. Um dos objetivos que se propõe a psicologia positiva é averiguar que características diferenciam às pessoas resilientes das que não o são. Também nosso objetivo neste trabalho foi averiguar que rasgos de personalidade e que modos de afrontamento nos fazem invulneráveis à adversidade e ao estresse. Através da revisão da bibliografia existente encontramos que determinadas características como o compromisso, o controle e o repto configuram a personalidade resistente ao infortúnio. Mas outras particularidades fazem-nos mais fortes ante a adversidade como são determinados rasgos de personalidade como equilíbrio emocional, extroversão, amabilidade e responsabilidade bem como algumas estratégias que utilizamos para fazer frente aos problemas difíceis como são o afrontamento ativo e o planejamento. Isto unido às crenças de auto eficácia e um lócus interno de controle configuram nosso perfil de pessoa resiliente que cresce e sai fortalecida dos problemas difíceis da vida.

##plugins.generic.usageStats.downloads##

##plugins.generic.usageStats.noStats##

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Atala
Artículos

Erreferentziak

Anthony, E.J e Cohler, B.J. (1987). (Eds.) The invulnerable child. Nova York: Guilford Press.

Block, J., e Kremen, A. (1996). IQ and Ego-Resiliency: Conceptual and empirical connections and separateness. Journal of Personality and Social Psychology, 70, 349-361.

Bonanno, G. (2004). Loss, trauma, and human resilience: Have we underestimated the human capacity to thrive after extremely aversive events? American Psychologist, 59, 20-28.

Fonagy, P. Steele, M., Higgitt, A. e Target, M. (2006). The Emanuel Miller Memorial Lecture 1992 The Theory and Practice of Resilience. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 35, 2, 231–257. DOI: 10.1111/j.1469-7610.1994.tb01160.x

Heller, D. (1982). Themes of culture and ancestry among children of concentration camp survivors. Psychiatry, 45, 3, 247-261.

Kobasa, S. C. e Maddi, S. R. (1977). Existential personality theory. Em R. Corsini (Ed.), Current personality theories (pp. 242-276). Itasca, IL: Peacock.

Kobasa, S. C., Maddi, S. R., Puccetti, M. C. e Zola, M. A. (1994). Effectiveness of hardiness, exercise, and social support as resources against illness. Em A. Steptoe et al. (eds.), Psychological processes and health: A reader (pp. 247-260). Cambridge: Cambridge University Press.

Luthar, S., Cicchetti, D. e Becker, B. (2000). The construct of resilience. A critical evaluation and guidelines for future work. Child Development, 71, 543-562.

Morán, C. (2005). Relación entre variables de personalidad y estrategias de afrontamiento del estrés laboral. León: Universidad de León.

Dos Anjos, E. M. (2011). Influencia de la personalidad en el cansancio emocional y el afrontamiento en universitarios brasileños. Tesis doctoral. León: Bulería.

Rotter, J. B. (1966) Generalized expectancies for internal versus external control or reinforcement. Psychological Monographs: General and Applied, 80, (1 completo, 609), 1-28.