Influência das características obstétricas e maternas na prevalência do aleitamento materno

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João Duarte
Paula Nelas
Emília Coutinho
Cláudia Chaves
Odete Amaral
Rui Dionísio

Résumé

Enquadramento: Apesar de conhecidas as vantagens do aleitamento materno, a sua manutenção ainda está longe da recomendada, sofrendo influência de fatores psicológicos, biológicos, sociais e culturais. Objetivos: Determinar se as características sociodemográficas e obstétricas influenciam a prevalência do aleitamento materno. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, com uma amostra de 1102 mulheres de Portugal Continental, com idade média de 32 anos (±5.87). O protocolo de colheita de dados é o questionário que permite a caracterização sociodemográfica e da gravidez. Resultados: A idade materna surge como uma variável determinante na prevalência aos 6 e 24 meses. O estado civil apresenta diferenças significativas nas mulheres que amamentam aos 24 meses e têm companheiro. A escolaridade demonstrou ser uma variável determinante na amamentação aos 6 e 24 meses. Relativamente à vigilância da gravidez e  ao número de consultas realizadas, verificam-se diferenças estatisticamente significativas na prevalência da amamentação aos seis meses. Assim como o fato de o parto ser eutócico. Por outo lado, não se observaram diferenças significativas na frequência de aulas de preparação para o parto e a prevalência da amamentação aos 6 e 24 meses. Conclusões: Como existe uma multiplicidade de fatores que influência a motivação, a prática e manutenção do aleitamento materno, recomendamos programas que promovam a manutenção. Deve ainda existir apoio dos profissionais de saúde para ajudar a superar as dificuldades encontradas, prevenindo o abandono precoce do aleitamento materno.

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Duarte, J., Nelas, P., Coutinho, E., Chaves, C., Amaral, O., & Dionísio, R. (2019). Influência das características obstétricas e maternas na prevalência do aleitamento materno. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 4(1), 357–366. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2019.n1.v4.1574
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Références

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