A estrutura da inteligência na infância: desenvolvimento e diferenciação cognitiva

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Ana Azevedo Martins
Ana Filipa Alves
Leandro Da Silva Almeida

Abstract

Apesar da controvérsia, a inteligência é considerada um dos melhores preditores da aprendizagem e do (in)sucesso académico. Alguns autores têm considerado a inteligência resultante de um único fator geral subjacente a todas as realizações cognitivas e considerado a principal fonte explicativa das diferenças individuais. Contudo, a literatura atual tem vindo a propor uma diferenciação da estrutura intelectual, considerando-a composta por uma inteligência fluida e por habilidades cognitivas desenvolvidas a partir do processo de socialização e associadas aos interesses e experiências.
Com este estudo pretendemos averiguar a presença do fator g numa bateria de testes que avaliam várias funções cognitivas. Aplicou-se a Escala de Competências Cognitivas para Crianças (ECCOs 4/10) a uma amostra de 360 crianças portuguesas, com 5, 7 e 9 anos, a frequentar a educação Pré-escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Os resultados apontam para a presença predominante de um fator geral, no entanto, outros fatores parecem tomar parte na explicação da variância, ganhando alguma especificidade cognitiva nesta faixa etária. Algumas considerações acerca da indiferenciação das habilidades cognitivas e sobre a relevância da avaliação da inteligência na aprendizagem são discutidas neste estudo.

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Come citare
Azevedo Martins, A., Filipa Alves, A., & Da Silva Almeida, L. (2015). A estrutura da inteligência na infância: desenvolvimento e diferenciação cognitiva. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 1(1), 57–66. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2015.n1.v1.253
Sezione
Artículos
Biografie autore

Ana Azevedo Martins, Universidade do Minho

Instituto de Educação, Universidade do Minho

Ana Filipa Alves, Universidade do Minho

Universidade do Minho

Leandro Da Silva Almeida, Universidade do Minho

Universidade do Minho

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