Modelos de stress ocupacional: sistematização, análise e descrição

Contenuto principale dell'articolo

Hugo de Almeida
Sónia Brito-Costa
Afonso Alberty
Ana Gomes
Paulo Lima
Florencio Vicente Castro

Abstract

O excessivo stress ocupacional experienciado pelos trabalhadores tem sido fortemente associado ao aparecimento de doenças e prejuízo da saúde mental, interferindo na sua capacidade para o trabalho, produtividade, bem-estar e qualidade de vida. A análise exaustiva do presente trabalho seguiu a orientação da sistematização e interpretação de modelos específicos de stress ocupacional, dissecando-os e expondo a sua génese construtiva e congénere entre eles, contribuindo para a possível construção de baselines preditoras de indução de stress. Apesar de alguns pontos de coincidência, os fatores que originam a resposta de stress apresentam algumas discrepâncias entre si, sendo, na sua maioria, ao nível do objeto que consideram como fonte de stress. A adequada compreensão destes processos tem, também, como objetivo contribuir para o desenvolvimento de programas de prevenção primária ao nível da saúde ocupacional e de metodologias de intervenção organizacional, com a finalidade de promover uma adequada qualidade de vida laboral, potenciando o desempenho e o sucesso no trabalho e o incremento da capacidade para o trabalho.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Dettagli dell'articolo

Come citare
de Almeida, H., Brito-Costa, S., Alberty, A., Gomes, A., Lima, P., & Vicente Castro, F. (2016). Modelos de stress ocupacional: sistematização, análise e descrição. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 2(1), 434–454. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2016.n1.v2.309
Sezione
Artículos

Riferimenti bibliografici

Anderson, I. N., Ones, D. S., Sinangil, H. K., & Eds, C. V. (2001). Occupational Stress : Toward a More Integrated Framework, 2.

Anderson, N., Ones, D. S., Sinangil, H. K., & Viswesvaran, C. (2001a). Handbook of industrial, work and organizational psychology: Personnel psychology. Zeitschrift für Personalpsychologie (Vol. 3). Sage Publications Ltd. Retrieved from http://books.google.com/books hl=en&lr=&id=Sa0eumxvKPoC&oi=fnd&pg=PR11&dq=Handbook+of+industrial,+work+and+organizational+psychology:+Personnel+psy chology&ots=RAzc4Jm2m4&sig=CM5iAyKUWQ3r2UAnZngMCD4u-_Y

Anderson, N., Ones, D., Sinangil, H., & Viswesvaran, C. (2001b). Handbool of Industrial, Work and Organizational Psychology. Handbook of Industrial, Work and Organizational Psychology (Vol. 2, pp. 93–110). London: Sage.

Antoniazzi, A., Dell’Aglio, D., & Bandeira, D. (1998). O conceito de coping: uma revisão teórica. Estudos de Psicologia, 3(2), 273–294.

Backé, E.-M., Seidler, A., Latza, U., Rossnagel, K., & Schumann, B. (2012). The role of psychosocial stress at work for the development of cardiovascular diseases: a systematic review. International Archives of Occupational and Environmental Health, 85(1), 67–79. doi:10.1007/s00420-011- 0643-6

Barros, A., Neto, F., & Barros, J. (1992). Avaliação do locus de controlo e do locus de causalidade em crianças e adolescentes. Revista Portuguesa de Educação, 5(1), 55–64.

Beehr, T. A., & Bhagat, R. S. (1985). Introduction to human stress and cognition in organizations. Human Stress and Cognition in Organizations: An Integrated Perspective, 57–81.

Burrows, M. T. (2004, October). El Estrés y la Salud Mental en el Trabajo : Documento de Trabajo de la Asociación Chilena de Seguridad. Ciencia & Trabajo, 185–188.

Camelo, S., & Angerami, E. (2008). Riscos psicossociais no trabalho que podem levar ao estresse: uma análise da literatura. Ciencia, Cuidado E Saude, 7(2), 232–240.

Cannon, W. (1929). Bodily changes in pain, hunger, fear and rage (Brandford.). Boston.

Caulfield, N., Chang, D., Dollard, M. F., & Elshaug, C. (2004). A Review of Occupational Stress Interventions in Australia. International Journal of Stress Management, 11(2), 149–166. doi:10.1037/1072-5245.11.2.149

Codo, W. &, & Sampaio, J. (1995). Sofrimento Psíquico nas Organizações - Saúde Mental & Trabalho (p. 53). Petrópolis, RJ: Vozes.

Conrad, C. (2011). The Handbook of Stress. (C. D. Conrad, Ed.). Oxford, UK: Wiley-Blackwell. doi:10.1002/9781118083222

Conrad, C. D. (2011). The Handbook of Stress: Neuropsychological Effects on the Brain. The Handbook of Stress: Neuropsychological Effects on the Brain. Wiley-Blackwell.

Cooper, C., Sloan, S., & Willians, S. (1988). Occupational stress indicator management guide (Thorbay Pr.). London.

Cotton, P. (1995). Psychological health in the workplace (The Austra., pp. 267–278). Melbourne.

Crawford, J. R., & Henry, J. D. (2004). The positive and negative affect schedule (PANAS): construct validity, measurement properties and normative data in a large non-clinical sample. The British

Journal of Clinical Psychology / the British Psychological Society, 43(Pt 3), 245–65. doi:10.1348/0144665031752934

DeVries, M. W., & Wilkerson, B. (2003). Stress, work and mental health: a global perspective. Acta Neuropsychiatrica, 15(1), 44–53. doi:10.1034/j.1601-5215.2003.00017.x

deVries, M. W., & Wilkerson, B. (2003). Stress, work and mental health: a global perspective. Acta Neuropsychiatrica, 15(1), 44–53. doi:10.1034/j.1601-5215.2003.00017.x

Folkamn, S., & Lazarus, R. (1980). An analysis of coping in a middle-aged community sample. Journal of Health and Social Behavior, 21(1), 219–239.

Folkman, S., Lazarus, R., Dunkel-Schetter, C., DeLongis, A., & Gruen, R. (1986). Dynamics of a Stressful Encounter: cognitive appraisal, coping, and encounter outcomes. Journal of Personality and Social Psychology, 50(5), 992–1003.

Friedman, D., & Rosenman, H. (1974). Type A behavior and your heart (Knopf.). New York.

Golubic, R., Milosevic, M., Knezevic, B., & Mustajbegovic, J. (2009). Work-related stress, education and work ability among hospital nurses. Journal of Advanced Nursing, 65(10), 2056–66. doi:10.1111/j.1365-2648.2009.05057.x

Gómez, M. G., Cruces, A. I., & López, R. C. (2010, December). Carga Mental y Trabajo. Observatorio Permanente de Riesgos Psicosociales UGT-CEC. Madrid.

Grazziano, E., & Bianchi, E. F. (2010, February). Impacto del estrés ocupacional y burnout en enfermeros. Enfermería Global, 18(1), 1–20.

Gunnar, M., & Quevedo, K. (2007). The neurobiology of stress and development. Annual Review of Psychology, 58(1), 145–73. doi:10.1146/annurev.psych.58.110405.085605

Haaga, D. a., Dyck, M. J., & Ernst, D. (1991). Empirical status of cognitive theory of depression. Psychological Bulletin, 110(2), 215–236. doi:10.1037//0033-2909.110.2.215

Harrison, R. (1978). Person - environment Fit and Job Stress: stress at Work (John Wiley.). Chichester.

Harvey, S., Courcy, F., Petit, A., Hudon, J., Teed, M., Loiselle, O., & Morin, A. (2006). Organizational Interventions and Mental Health in the Workplace: a synthesis of international approaches. Montreal.

Ismail, A., Yao, A., & Yunus, N. (2009). Relationship Between Occupational Stress and Job Satisfaction : An Empirical Study in Malaysia. The Romanian Economic Journal, 34(4), 3–29.

Jacques, M. (2007). O Nexo causal em saúde / Doença mental no trabalho: Uma demanda para a Psicologia. Psicologia & Sociedade, 19(1), 112–119.

Jonge, J. De, Dollard, M. F., Dormann, C., Blanc, P. M. Le, & Houtman, I. L. D. (2000). The Demand- Control Model : Specific Demands , Specific Control , and Well-Defined Groups. Internation Journal of Stress Management, 7(4), 269–287.

Kendall, E., Murphy, P., O’Neill, V., & Bursnall, S. (2000). Occupational Stress : Factors that Contribute to its Occurrence and Effective Management Centre for Human Services. Western Australia.

Ladeira, M. (1996). O processo do stress ocupacional e a psicopatologia do trabalho. Revista de Administração, 31(1), 64–74.

Lazarus, R. (1966). Psychological stress and the coping process. York: McGraw-Hill.

Lazarus, S., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal and coping (Springer.). New York.

Lee, S.-K., & Lee, W. (2001). Coping with job stress in industries: A cognitive approach. Human Factors and Ergonomics in Manufacturing, 11(3), 255–268. doi:10.1002/hfm.1013

Martins, L., Bonzatti, J., Vieira, C., Parra, S., & Silva, Y. (2000). Agentes estressores no trabalho e sugestões para amenizá-los: opiniões de enfermeiros de pós-graduação. Revista Da Escola de Enfermagem USP, 34(1), 52–58.

Martins, M. da C. de A. (2004, June). Factores de risco psicossociais para a saúde mental. Revista Millenium, 255–268.

McEwen, B. S. (2000). The neurobiology of stress: from serendipity to clinical relevance. Brain Research, 886(1-2), 172–189. doi:10.1016/S0006-8993(00)02950-4

Moraes, L., Kilimnik, Z., & Ladeira, M. (1993). A Problemática do Stress Ocupacional – Uma Revisão Baseada em Pesquisas Brasileiras. Análise & Conjuntura, 8(3), 145–153.

Motowidlo, S. J., Packard, J. S., & Manning, M. R. (1986). Occupational stress: Its causes and consequences for job performance. Journal of Applied Psychology, 71(4), 618–629. doi:10.1037//0021-9010.71.4.618

Murta, S., & Tróccoli, B. (2004). Avaliação de Intervenção em Estresse Ocupacional. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 20(1), 39–47.

Oliveira, J. B. de, Neto, F., & Barros, A. (1988). Avaliação do locus de controlo dos professores: adaptação da escala de Maes-Anderson à população portuguesa. Revista Portuguesa de Educação, 1(2), 103–112.

Pereira, A. (2009). A a valiação da capacidade para o trabalho em elementos policiais Um estudo de caso no Comando da Polícia de Segurança Pública de Braga. Universidade do Minho.

Praag, H., Kloet, R., & van Os, J. (2004). Stress , the Brain and Depression. Cambridge University Press (pp. 13–14, 144–145,).

Santos, P., Kitzberger, J., Morais, A., Lopes, C., & Possamai, D. (2008). Identificação de agentes estressores em trabalhadores de indústrias de jaraguá do sul. Anuário Da Produção Acadêmica Docente, XII(2), 185–200.

Selye, H. (1936). A syndrome produced by diverse nocuous agents. Nature, 138, 32.

Servino, S. (2010). Fatores estressores em profissionais de tecnologia da informação e suas estratégias de enfrentamento. Universidade Católica de Brasília.

Silveira, M., Stumm, E., & Kirchner, R. (2009). Estressores e coping: enfermeiros de uma unidade de emergência hospitalar. Revista Eletrônica de Enfermagem, 11(4), 894–903.

Takeuchi, T., Nakao, M., & Yano, E. (2008). Symptomatology of depressive state in the workplace. A 20-year cohort study. Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology, 43(5), 343–8. doi:10.1007/s00127-008-0306-4

Tamayo, M., & Tróccoli, B. (2002). Exaustão emocional: relações com a percepção de suporte organizacional e com as estratégias de coping no trabalho. Estudos de Psicologia, 7(1), 37–46.

Thomas, J. C., & Hersen, M. (Eds. . (2004). Psychopathology in the workplace: recognition and adaptation. Routledge.

Van den Berg, T., Alavinia, S., Bredt, F., Lindeboom, D., Elders, L., & Burdof, A. (2008). The influence of psychological factors and life style on health and work ability among professional workers. In The effect of work on health and work ability (pp. 55–69). Rotterdam.

Viswanathan, K., Daugherty, C., & Dhabhar, F. S. (2005). Stress as an endogenous adjuvant: augmentation of the immunization phase of cell-mediated immunity. International Immunology, 17(8), 1059–69. doi:10.1093/intimm/dxh286

Vokiæ, N. P., & Bogdaniæ, A. (2008). Individual differences and occupational stress perceived: a croatian survey. Zagreb International Review of Econimics & Business, 11(1), 61–79.

Watson, D. (1988). Intraindividual and interindividual analyses of positive and negative affect: their relation to health complaints, perceived stress, and daily activities. Journal of Personality and Social Psychology, 54(6), 1020–30.

Watson, D., & Clark, L. (1984). Negative affectivity: the disposition to experience aversive emotional states. Psychological Bulletin, 96(3), 465–490.

Watson, D., Clark, L. a., & Carey, G. (1988). Positive and negative affectivity and their relation to anxiety and depressive disorders. Journal of Abnormal Psychology, 97(3), 346–353. doi:10.1037//0021-843X.97.3.346

Wellens, B. T., & Smith, A. P. (2006). Combined workplace stressors and their relationship with mood, physiology, and performance. Work & Stress, 20(3), 245–258. doi:10.1080/02678370601022712

Wu, H., Chi, T.-S., Chen, L., Wang, L., & Jin, Y.-P. (2010). Occupational stress among hospital nurses: cross-sectional survey. Journal of Advanced Nursing, 66(3), 627–34. doi:10.1111/j.1365-2009.05203.x