Promoção do envelhecimento ativo em idosos: contributos do investimento na vida pessoal
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Resumo
O Investimento na vida pessoal (IVP), remete-nos para a valorização e atribuição de objetivos de vida ao ser humano, em todos os seus atributos e fases de vida contribuindo positivamente para o envelhecimento ativo. Assim, o objetivo do estudo visa avaliar níveis e determinantes do Investimento na vida pessoal percecionado por um grupo de idosos institucionalizados. Trata-se de um estudo não experimental, transversal, descritivo-correlacional de caráter quantitativo, que foi realizado numa amostra de 270 pessoas idosas a residir em Instituições, na zona Centro e Norte de Portugal. Foi utilizada uma bateria de escalas que composta por: um protocolo de caraterização sócio demográfica, o índice de Barthel, a Escala de Apgar Familiar, e uma Escala de Avaliação de Investimento na Vida Pessoal (EAIVP). Os resultados mostraram que a perceção dos idosos sobre o investimento na sua vida pessoal se distribui de uma forma relativamente equitativa por três níveis. Assim 36,3% perceciona o seu investimento como elevado, 30,7% entende-o como moderado e 33,0% baixo. Os homens tendem a avaliar o IVP de uma forma mais positiva que as mulheres. A análise dos fatores determinantes revela que os idosos que sentem ter investido mais na vida pessoal são os que possuem maior escolaridade (p=0,047), que apresentam maior independência na realização das AVD (p=0,035) e que percecionam maior funcionalidade familiar (p=0,022). As evidências encontradas no estudo revelam que os níveis de investimento na vida pessoal percecionado pelos idosos são divergentes, oscilando maioritariamente entre o moderado e elevado. Níveis superiores de escolaridade, de capacidade funcional e funcionalidade familiar parecem estar associados ao IVP, variáveis estas que depois de devidamente identificadas devem ser trabalhadas no sentido de assegurar aos idosos um envelhecimento ativo e com qualidade.
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