Bem-estar e prática de atividade física por jovens - an´álise de dados recolhidos em período pandémico
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Resumo
A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2018, com o intuito de diminuir a prevalência de sedentarismo sugeria que se criassem ambientes promotores de atividade física e desportiva (AFD) em diversos contextos, beneficiando o bem-estar geral da pessoa. Inúmeros estudos têm relevado a importância de se desenvolverem programas de AFD nas escolas e os jovens foram o foco de muitas pesquisas sobre a pandemia da COVID-19. O objetivo desta investigação foi determinar relações entre dados obtidos num grupo de jovens, de modo a compreender que fatores (individuais ou contexto de prática) podem ter determinado o aparecimento de comportamentos mais ou menos favoráveis ao bem-estar físico e mental, neste período e com repercussão nos hábitos de AFD. Para este estudo foi aplicado um questionário (Google Forms) a 630 jovens portugueses, (20.03 ± 2.391 anos) selecionados de forma aleatória. Realizámos a análise estatística (descritiva, tendência central e comparativa) através do programa SPSS - versão 28 (Statistical Package for the Social Sciences) a variáveis individuais (idade, sexo, alterações peso) e contextuais (a. adesão à AFD na infância e na adolescência – antes, durante e após o período pandémico; b. fatores de bem-estar -satisfação com o corpo e motivação paraa prática;c.autoestima e aspetos emocionais). Os jovens revelaram ter tido uma maior adesão AFD na infância, havendo um progressivo afastamento com o avançar da idade, com maior impacto a partir do período pandémico. A perceção de peso agravado foi um dos fatores que mais contribuiu para a procura de AFD no confinamento. As raparigas aderiram mais a tutoriais, com realce para os oferecidos pela Educação Física. Assim, a prática de AFD pareceu beneficiar aspetos mais relacionados com a necessidade de vencer o stress, de manter a forma física, de controlo do peso e de reforço dos aspetos emocionais e de automotivação.
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