Contrato psicológico na relação professor-aluno no ensino superior
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Resumo
O processo de ensino-aprendizagem não se constitui de modo fragmentado ou dissociado das relações pessoais e afetivas. Neste domínio, a relação entre o Professor-Aluno é basilar na edificação do ser humano/cidadão ao relacionar processos cognitivos com práticas psicossociais num tempo dinâmico, num espaço multidimensional, onde a ação ocorre e sob influência de vários quadrantes nem sempre percebida por todos ou, pela menos, sob os mesmos arquétipos. Quando assim acontece algo ocorre num quadro mental individual com o propósito de atribuir um significado e sentido orientador ao comportamento para que o sujeito volte ao seu estado de equilíbrio. Com o presente artigo é nosso propósito contribuir para o desenvolvimento da investigação acerca da relação psicossocial entre Professor-Aluno.
Os dados foram obtidos através de dois questionários destinados um aos professores, e outro aos alunos do ensino superior público. Por meio da análise de conteúdo foi possível a elaboração de quadros de referência de resultados tratados com recurso à aplicação NVivo 10, bem como fórmulas e rotinas implementadas em Visual Basic.
Conclui-se que existem discrepâncias entre o que os alunos e professores mais valorizam, dentro do quadro mental de perceções da atuação de uns em relação aos outros.
Perceberam-se, desde logo, discrepâncias entre o que os professores e alunos mais valorizam, dentro do quadro mental de perceções da atuação de uns em relação aos outros. Foi, igualmente, possível comprovar que, tendencialmente, o contrato psicológico, pela sua natureza e caraterísticas, pode ser elemento estabilizador na relação Professor-Aluno ao amplificar o grau de confiança, a perceção de justiça, a clareza na comunicação e o comprometimento afetivo.
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