Apego e institucionalização

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Cláudia Vaz Torres

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar o apego no contexto de institucionalização de crianças que construíram as suas infâncias no entorno das prisões, enquanto as mães cumpriram pena de reclusão em unidades do sistema prisional. A base teórica do tema proposto centra-se na abordagem culturalista, e social. A pesquisa desenvolvida durante o Doutorado em educação pretendeu responder à indagação: Como as crianças vivenciam a experiência do cárcere do pai e/ou mãe? Metodologicamente se define como uma pesquisa qualitativa, do tipo Estudo de Caso Etnográfico que permitiu o conhecimento dos significados e experiências culturais da infância através de uma descrição que apontou o sentido que as crianças dão a vida carcerária, como interpretam e estruturam, a partir desse sentido, o seu mundo. Foi constatado que o desenvolvimento de uma criança na penitenciária pode ser caracterizado por uma construção de apego em que a criança experimen ta ciclos de proteção e ao mesmo tempo de afastamento e consequentemente desproteção. As crianças vivenciam conflitos porque veem e sentem a situação de aprisionamento e punição do familiar, convivem num contexto de institucionalização no Abrigo e enfrentam a condição de pertencer a um grupo: filhos de presidiários.

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Como Citar
Torres, C. V. (2014). Apego e institucionalização. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 1(1), 17–24. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2014.n1.v1.345
Secção
Artículos

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