Estilos de vida em trabalhadores offshore de uma plataforma da África Subsaariana
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Аннотация
O trabalhador offshore está confinado a um espaço limitado durante um período de tempo. Investigar como as características do ambiente de trabalho afetam a saúde dos trabalhadores constitui uma preocupação. O objectivo deste estudo foi avaliar os estilos de vida em trabalhadores offshore de uma plataforma da África Subsaariana. Participantes e Métodos: Estudo transversal com uma amostra de 99 trabalhadores em offshore, totalidade do sexo masculino, uma média de idade de 39,11±6,91 anos; 78,5% casados e 83,8% possui entre o 5º-12º ano de escolaridade. Os dados foram recolhidos através de um questionário auto-aplicado constituído por variáveis sociodemográficas, profissionais e referentes a estilos de vidas. Os dados foram analisados com recurso ao SPSS versão 24 para Windows. Resultados: Dos trabalhadores em offshore, 54,2% referiu ter 3 ou mais filhos; 54,5% ter uma mulher e 24,2% duas mulheres; 33,3% indicou possuir duas residências. Quanto às variáveis profissionais, em média, o número de anos de trabalho em offshore foi de 10,07±5,52 anos e 75,8% dos trabalhadores realiza um sistema de rotação de 4 semanas. Estilos de vida, 54,5% refere que toma café diariamente, 20% que toma café depois das 20 horas, em média bebem 3,37±1,83 cafés por dia; 74,4% refere que consome diariamente refrigerantes, o mais consumido a coca-cola (67,6%); quase a totalidade dos trabalhadores consome bebidas alcoólicas em terra (83,8%), sendo a mais consumida cerveja (68,7%); 22,2% fuma e em média fumam 15,64±8,52 cigarros por dia. Mais de metade da amostra possui pré-obesidade (63,6%) e 19,2% obesidade; 45,5% refere que às vezes pratica exercício físico e 22,2% frequentemente. Nos últimos 12 meses, 72,0% dos trabalhadores consumiu medicação para dormir; 14,0% sofre de alguma doença, sendo a mais prevalente a hipertensão (42,9%); nos últimos 12 meses 91,0% da amostra consultou um médico e 78,0% consultou um médico de clínica geral. Conclusões: Encontrámos elevadas prevalências de estilos de vida pouco saudáveis, consumos, falta de exercício físico regular, excesso de peso e, quase metade dos trabalhadores sofre de hipertensão.
Скачивания
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato bajo los siguientes términos: —se debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante (Atribución); — no se puede hacer uso del material con propósitos comerciales (No Comercial); — si se remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuirse el material modificado (Sin Derivadas).
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.
Библиографические ссылки
Alvarez, D., Figueiredo, M. & Rotenberg, L. (2010). Aspectos do regime de embarque, turnos e gestão do trabalho em plataformas offshore da Bacia de Campos (RJ) e sua relação com a saúde e a segurança dos trabalhadores. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional [Internet], 35(122), 201-216. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbso/v35n122/a04v35n122.pdf
Antoniolli, S.A.C., Emmel, S.V., Ferreira, G.E., Paz, P. O. & Kaiser, D.E. (2015). Trabalho offshore e a atuação do enfermeiro embarcado: uma revisão integrativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 49(4), 689-698. DOI: 10.1590/S0080-623420150000400021.
Castro, A. C., & Nunes D. K. P. (2008). Análise Crítica do Gerenciamento de Stress em Plataformas Marítimas. In Anais do XXVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Rio de Janeiro.
Felipe-de-Melo, E.R.T., Silva, R.C.R., Assis, A.M.O. & Pinto, E.J. (2011). Fatores associados à síndrome metabólica em trabalhadores administrativos de uma indústria de petróleo. Ciências & Saúde Coletiva [Internet], 16(8), 3443-3452. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000900012
Leite, R. M. D. S. C. (2009). Vida e trabalho na indústria de petróleo em alto mar na Bacia de Campos. Ciência & Saúde Coletiva [Internet], 14(6), 2181-2189. Disponível em http://www.scielo. br/scielo.php?pid=S1413-81232009000600025&script=sci_abstract&tlng=pt
Maciel de Carvalho, M. (2010). “Vida e trabalho de marítimos embarcados do setor offshore”. Tese de Mestrado em Saúde Pública. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro. Disponível em http://pesquisa.bvsalud.org/sms/resource/pt/tes-4001
Oenning, N.S.X., Carvalho, F.M. & Lima, V.M.C. (2014). Risk factors for absenteeism due to sick leave in the petroleum industry. Revista de Saúde Pública [Internet], 48(1), 103-122. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4206122/
Organização internacional do trabalho. Departamento de Políticas Sectoriais. Segurança e saúde no trabalho na indústria do petróleo e do gás em países seleccionados da África Subsaariana. Relatório para discussão no Seminário tripartido da África subsaariana sobre segurança e saúde no trabalho na indústria de petróleo e gás (Maputo, Moçambique). Genebra 2017. ISBN 978-92-2-831324-6
Parkes, J. (2007). Reliability as argument. Educational Measurement: Issues and Practice, 26(4), 2-10.
Silva Júlio, D. I., & Ferreira, M. C. (2007). Escala para avaliação de estressores ambientais no contexto off-shore-oil. Avaliação Psicológica, 6(2), 139-146. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712007000200004
Souza, A.A. (1996). Perfil do Homem offshore aspectos relevantes na relações no trabalho e familiares. Caderno de Pesquisa em administração, São Paulo, 1(3), 2º Sem.
Vidal, J.M. (2014). Saúde e padrão de consumo do álcool em trabalhadores Offshore. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio De Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery. Rio de Janeiro. Disponível em http://objdig.ufrj.br/51/teses/855299.pdf
Vidal, J.M., Abreu, A.M. & Portela, L.F. (2017). Estresse psicossocial no trabalho e o padrão de consumo de álcool em trabalhadores offshore. Cadernos de Saúde Pública; 33(6):e00116616. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2017000606001&script=sci_arttext