Papel de cuidador no contexto da hospitalização domiciliária: diagnóstico, implementação e monitorização de intervenção
Contenido principal del artículo
Resumen
Hoje impõe-se um trabalho colaborativo e em rede com os profissionais das diversas unidades funcionais dos cuidados de saúde primários, dos cuidados hospitalares e da comunidade, pois só através de um sistema efetivo de referenciação e parceria, se conseguirá melhorar a acessibilidade, a qualidade, a continuidade e a eficiência dos cuidados de saúde, assim como a satisfação de profissionais e utilizadores. Preconiza-se que os cuidados de saúde devam ser personalizados e de proximidade, o que implica, não só a deslocação de meios técnicos e humanos diferenciados de prestação de cuidados de saúde, mas também a sua prestação em tempo útil, aos utentes, família e cuidadores. Mas se uma maior proximidade permite uma melhor identificação de necessidades em saúde e o aumento de doenças crónicas requerem cuidados complexos e continuados no domicílio, então precisamos caraterizar que cuidadores temos e qual o seu papel enquanto cuidador no domicilio. Nesta perspetiva, o projeto proposto pretende realizar um diagnóstico de necessidades identificadas, pelos prestadores de cuidados informais, na região de Lafões, Portugal quando prestam cuidados a um doente e que espectativas têm dos profissionais dos cuidados de saúde primários de modo a ser possível a sua domiciliação, articulação e continuidade de cuidados. Para tal pretende-se constituir um estudo descritivo e de carácter exploratório utilizando como técnica de recolha de informação a entrevista, semiestruturada e tendo como metodologia base o questionamento circular. Posteriormente serão divulgados os resultados alcançados aos profissionais dos cuidados de saúde primários da região de Lafões e propor medidas e estratégias ao ministério da saúde de uma verdadeira articulação, continuidade e proximidade de cuidados tendo em conta as espectativas dos cuidadores assim como os recursos existentes na comunidade. Junto da população será efetuada sensibilização aos familiares e cuidadores das vantagens da permanência do doente em ambiente domiciliário e quais os recursos existentes.
Descargas
Detalles del artículo
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato bajo los siguientes términos: —se debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante (Atribución); — no se puede hacer uso del material con propósitos comerciales (No Comercial); — si se remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuirse el material modificado (Sin Derivadas).
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.
Citas
Alarcão, M. (2000). (Des)equilíbrios familiares: Uma visão sistémica. Coimbra: Quarteto.
Brazil, K., Bolton, C., Ulrichsen, & D. Knott, C. (1998). Substituting home care for hospitalization: The role of a quick response service for the elderly. Journal of Community Health, 23(1), 29-43. Acedido em https://DOI.ORG/10.1023/A:1018770820728
Cotta, R., Suárez-Varela, M., González, A., Cotta, J., Real, E., & Ricós, J. (2001). La hospitalización domiciliaria: Antecedentes, situación actual y perspectivas. Revista Panamericana de Salud Pública, 10(1), 45-55. Acedido em https://scielosp.org/pdf/rpsp/2001.v10n1/45-55/es
Delerue, F., & Correia, J. (2018). Hospitalização domiciliária mais um desafio para a medicina inter-na. Medicina Interna, 25(1), 15-17. Acedido em http://dx.doi.org/10.24950/rspmi/Op/1/2018
Despacho n.º 9323-A/2018. (2018, outubro 3). Modelo de deliberação de criação e de regulamento da Unidade de Hospitalização Domiciliária. Diário da República, 2(191), pp. 26900-(2) a 26900- (5). Acedido em https://dre.pt/home/-/dre/116587923/details/maximized
Escudero Rodríguez, B., Díaz Álvarez, E., & Pascual Cortés, O. (2001). Cuidadores informales: Necesidades y ayudas. Revista Rol de Enfermería, 24(3), 183-189.
Farber, S. J., Egnew, T. R., Herman-Bertsch, J. L., Taylor, T. R., & Guldin, G. E. (2003). Issues in endof-life care: Patient, caregiver, and clinician perceptions. Journal of Palliative Medicine, 6(1), 19-31. Acedido em https://doi.org/10.1089/10966210360510082
Ince, A. T., Senturk, H., Singh, V. K., Yildiz, K., Danaliolu, A., Cinar, A., … Gürakarb, A. (2014). A randomized controlled trial of home monitoring versus hospitalization for mild non-alcoholic acute interstitial pancreatitis: a pilot study. Pancreatology, 14(3), 174-178. Doi: 10.1016/j.pan.2014.02.007.
Lima, A. A., Spagnuolo, R. S., & Patrício, K. P. (2013). Revendo estudos sobre a assistência domiciliar ao idoso. Psicologia em Estudo, 18(2), 343-351. https://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722013000200015
Mata, M. A. P., & Rodríguez, M. T. V. (2012). El cuidado no remunerado de mayores dependientes en el el noreste de Portugal. Prisma Social: Revista de Ciencias Sociales, 8, 333-357. Acedido em http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=353744580011
McCain, G. C. (1998). A família. In V. B. Bolander (ed.lit.), Enfermagem fundamental: abordagem psicofisiológica (Cap. 18, pp. 397-408). Lisboa: Lusodidacta.
Messeger, L. (1998). Preocupaciones y necesidades de la familia del enfermo en fase terminal. In Enfermería en cuidados paliativos (pp. 237-243). Madrid: Panamericana.
Olson, D. H., McCubbin, H. I., Barnes, H., Larsen, A., Muxen, M., & Wilson, M. (1983). Families Inventoris. St. Paul, Minnesota: Family Social Science, University of Minnesota.
Portugal, Ministério da Saúde, Direção Geral da Saúde. (2018). Norma nº 020/2018: Hospitalização domiciliária em idade adulta. Lisboa: DGS. Acedido em https://www.dgs.pt/directrizes-dadgs/normas-e-circulares-normativas/norma-n-0202018-de-20122018.aspx
Portugal, S. (2000). Retórica e acção governativa na área das políticas de família desde 1974. Revista Critica de Ciências Sociais, 56, 81-98. Acedido em https://www.ces.uc.pt/publicacoes/rccs/artigos /56/Silvia%20Portuga l%20-%20Politicas%20de%20familia.pdf
Relvas, A. P. (1996). A co-construção da hipótese sistémica em terapia familiar. Análise Psicológica, 14(4.), 563-579. Acedido em http://repositorio.ispa.pt/handle/10400.12/3180
Sampaio, D., & Gameiro, J. (1988). Avaliação sistémica da família: Texto de apoio à acção de formação «Família: saúde e doença». Lisboa: ICGS.
Schaepe, C., & Ewers, M. (2018). “I see myself as part of the team”: Family caregivers’ contribution to safety in advanced home care. BMC Nursing,17(40). Doi: 10.1186/s12912-018-0308-9.
Sequeira, C. (2010). Cuidar de idosos com dependência física e mental. Lisboa: Lidel