Papel de cuidador no contexto da hospitalização domiciliária: diagnóstico, implementação e monitorização de intervenção

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Rui Dionísio
Cláudia Chaves
Paula Nelas
Emília Coutinho
Carla Cruz
Ana Andrade

Resumo

Hoje impõe-se um trabalho colaborativo e em rede com os profissionais das diversas unidades funcionais dos cuidados de saúde primários, dos cuidados hospitalares e da comunidade, pois só através de um sistema efetivo de referenciação e parceria, se conseguirá melhorar a acessibilidade, a qualidade, a continuidade e a eficiência dos cuidados de saúde, assim como a satisfação de profissionais e utilizadores. Preconiza-se que os cuidados de saúde devam ser personalizados e de proximidade, o que implica, não só a deslocação de meios técnicos e humanos diferenciados de prestação de cuidados de saúde, mas também a sua prestação em tempo útil, aos utentes, família e cuidadores. Mas se  uma maior proximidade permite uma melhor identificação de necessidades em saúde e o aumento de doenças crónicas requerem cuidados complexos e continuados no domicílio, então precisamos caraterizar que cuidadores temos e qual o seu papel enquanto cuidador no domicilio. Nesta perspetiva, o projeto proposto pretende realizar um diagnóstico de necessidades identificadas, pelos prestadores de cuidados informais, na região de Lafões, Portugal quando prestam cuidados a um doente e que espectativas têm dos profissionais dos cuidados de saúde primários de modo a ser possível a sua domiciliação, articulação e continuidade de cuidados. Para tal pretende-se constituir um estudo descritivo e de carácter exploratório utilizando como técnica de recolha de informação a entrevista, semiestruturada e tendo como metodologia base o questionamento circular. Posteriormente serão divulgados os resultados alcançados aos profissionais dos cuidados de saúde primários da região de Lafões e propor medidas e estratégias ao ministério da saúde de uma verdadeira articulação, continuidade e proximidade de cuidados tendo em conta as espectativas dos cuidadores assim como os recursos existentes na comunidade. Junto da população será efetuada sensibilização aos familiares e cuidadores das vantagens da permanência do doente em ambiente domiciliário e quais os recursos existentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
Dionísio, R., Chaves, C., Nelas, P., Coutinho, E., Cruz, C., & Andrade, A. (2019). Papel de cuidador no contexto da hospitalização domiciliária: diagnóstico, implementação e monitorização de intervenção. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 1(2), 365–372. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2019.n2.v1.1706
Secção
Artículos
Biografias Autor

Rui Dionísio, SIGMA – Phi Xi Chapter / ESSV / Politécnico de Viseu Unidade de Saúde Pública ACES Dão Lafões – Portugal

SIGMA – Phi Xi Chapter / ESSV / Politécnico de Viseu
Unidade de Saúde Pública
ACES Dão Lafões – Portugal

Cláudia Chaves, Doutoranda em Ciências de Enfermagem Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar SIGMA – Phi Xi Chapter / CI&DETS / Politécnico de Viseu – Portugal

Doutoranda em Ciências de Enfermagem
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar
SIGMA – Phi Xi Chapter / CI&DETS /
Politécnico de Viseu – Portugal

Paula Nelas, UICISA:E / CI&DETS Politécnico de Viseu – Portugal

UICISA:E / CI&DETS
Politécnico de Viseu – Portugal

Emília Coutinho, SIGMA – Phi Xi Chapter/ UICISA:E / CI&DETS / Politécnico de Viseu – Portugal

SIGMA – Phi Xi Chapter/ UICISA:E / CI&DETS /
Politécnico de Viseu – Portugal

Carla Cruz, UICISA:E / CI&DETS Politécnico de Viseu – Portugal

UICISA:E / CI&DETS
Politécnico de Viseu – Portugal

Ana Andrade, UICISA:E / CI&DETS Politécnico de Viseu – Portugal

UICISA:E / CI&DETS
Politécnico de Viseu – Portugal

Referências

Alarcão, M. (2000). (Des)equilíbrios familiares: Uma visão sistémica. Coimbra: Quarteto.

Brazil, K., Bolton, C., Ulrichsen, & D. Knott, C. (1998). Substituting home care for hospitalization: The role of a quick response service for the elderly. Journal of Community Health, 23(1), 29-43. Acedido em https://DOI.ORG/10.1023/A:1018770820728

Cotta, R., Suárez-Varela, M., González, A., Cotta, J., Real, E., & Ricós, J. (2001). La hospitalización domiciliaria: Antecedentes, situación actual y perspectivas. Revista Panamericana de Salud Pública, 10(1), 45-55. Acedido em https://scielosp.org/pdf/rpsp/2001.v10n1/45-55/es

Delerue, F., & Correia, J. (2018). Hospitalização domiciliária mais um desafio para a medicina inter-na. Medicina Interna, 25(1), 15-17. Acedido em http://dx.doi.org/10.24950/rspmi/Op/1/2018

Despacho n.º 9323-A/2018. (2018, outubro 3). Modelo de deliberação de criação e de regulamento da Unidade de Hospitalização Domiciliária. Diário da República, 2(191), pp. 26900-(2) a 26900- (5). Acedido em https://dre.pt/home/-/dre/116587923/details/maximized

Escudero Rodríguez, B., Díaz Álvarez, E., & Pascual Cortés, O. (2001). Cuidadores informales: Necesidades y ayudas. Revista Rol de Enfermería, 24(3), 183-189.

Farber, S. J., Egnew, T. R., Herman-Bertsch, J. L., Taylor, T. R., & Guldin, G. E. (2003). Issues in endof-life care: Patient, caregiver, and clinician perceptions. Journal of Palliative Medicine, 6(1), 19-31. Acedido em https://doi.org/10.1089/10966210360510082

Ince, A. T., Senturk, H., Singh, V. K., Yildiz, K., Danaliolu, A., Cinar, A., … Gürakarb, A. (2014). A randomized controlled trial of home monitoring versus hospitalization for mild non-alcoholic acute interstitial pancreatitis: a pilot study. Pancreatology, 14(3), 174-178. Doi: 10.1016/j.pan.2014.02.007.

Lima, A. A., Spagnuolo, R. S., & Patrício, K. P. (2013). Revendo estudos sobre a assistência domiciliar ao idoso. Psicologia em Estudo, 18(2), 343-351. https://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722013000200015

Mata, M. A. P., & Rodríguez, M. T. V. (2012). El cuidado no remunerado de mayores dependientes en el el noreste de Portugal. Prisma Social: Revista de Ciencias Sociales, 8, 333-357. Acedido em http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=353744580011

McCain, G. C. (1998). A família. In V. B. Bolander (ed.lit.), Enfermagem fundamental: abordagem psicofisiológica (Cap. 18, pp. 397-408). Lisboa: Lusodidacta.

Messeger, L. (1998). Preocupaciones y necesidades de la familia del enfermo en fase terminal. In Enfermería en cuidados paliativos (pp. 237-243). Madrid: Panamericana.

Olson, D. H., McCubbin, H. I., Barnes, H., Larsen, A., Muxen, M., & Wilson, M. (1983). Families Inventoris. St. Paul, Minnesota: Family Social Science, University of Minnesota.

Portugal, Ministério da Saúde, Direção Geral da Saúde. (2018). Norma nº 020/2018: Hospitalização domiciliária em idade adulta. Lisboa: DGS. Acedido em https://www.dgs.pt/directrizes-dadgs/normas-e-circulares-normativas/norma-n-0202018-de-20122018.aspx

Portugal, S. (2000). Retórica e acção governativa na área das políticas de família desde 1974. Revista Critica de Ciências Sociais, 56, 81-98. Acedido em https://www.ces.uc.pt/publicacoes/rccs/artigos /56/Silvia%20Portuga l%20-%20Politicas%20de%20familia.pdf

Relvas, A. P. (1996). A co-construção da hipótese sistémica em terapia familiar. Análise Psicológica, 14(4.), 563-579. Acedido em http://repositorio.ispa.pt/handle/10400.12/3180

Sampaio, D., & Gameiro, J. (1988). Avaliação sistémica da família: Texto de apoio à acção de formação «Família: saúde e doença». Lisboa: ICGS.

Schaepe, C., & Ewers, M. (2018). “I see myself as part of the team”: Family caregivers’ contribution to safety in advanced home care. BMC Nursing,17(40). Doi: 10.1186/s12912-018-0308-9.

Sequeira, C. (2010). Cuidar de idosos com dependência física e mental. Lisboa: Lidel