Práticas educativas parentais: autonomia e expressão de afeto

Hauptsächlicher Artikelinhalt

María de Fátima Minetto
Ana Caroline Bonato da Cruz

Abstract

O desenvolvimento da criança está relacionado a qualidade das relações familiares. Com o nascimento de uma criança com deficiência, a família pode experenciar sentimentos negativos interferindo na relação pai-filho, repercutindo nas práticas educativas parentais. Esta pesquisa pretendeu descrever práticas educativas com ênfase em autonomia e expressão de afeto utilizadas por país com filhos com Atraso Significativo no Desenvolvimento. O método incluiu análises descritivas e inferências. Participaram 86 famílias, sendo 45 formadas por crianças com desenvolvimento típico e 41 com crianças com atraso significativo no desenvolvimento. Todos os participantes preencheram o Inventário de Práticas Educativas Parentais (CRPR). Os resultados permitiram concluir que há diferença estatisticamente significativa entre os pais de crianças com desenvolvimento típico e os pais de crianças com Atraso Significativo no Desenvolvimento na escolha de práticas educativas, em relação ao uso do controle autoritário (F(119) = 3,61, p menor que 0,05), autonomia (F(119) = 5,37, p menor que 0,01), e na expressão de afeto (F(119) = 6,10, p menor que 0,01). Concluiu-se que pais com filhos com Atraso Significativo no Desenvolvimento precisam de rede de apoio eficiente e orientações sobre práticas educativas mais adequadas para o desenvolvimento dos filhos. Sugere-se a criação de grupos de apoio que possam fornecer orientações de práticas educativas mais adequadas para este público

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Artikel-Details

Zitationsvorschlag
Minetto, M. de F., & Bonato da Cruz, A. C. (2018). Práticas educativas parentais: autonomia e expressão de afeto. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 1(1), 155–164. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2018.n1.v1.1181
Rubrik
Artículos

Literaturhinweise

Arten, M. N. R. (2017). Autodefesa da pessoa com deficiência: um processo de autonomia e participação. Disponível em: https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www.portalacesse.com/2017/07/04/autodefesa-da-pessoa-com-deficiencia-um-processo-de-autonomia-e-participacao/&source=gmail&ust=1523439542349000&usg=AFQjCNF9ftztAURaZaVshRPvD6qHzfpHg

Baumrind, D. (1966). Effects of authoritative control on child behavior. Child Development, 37, 887-907.

Bronfenbrenner, U. (2011). Bioecologia do desenvolvimento humano tornando os seres humanos mais humanos. Porto Alegre: Artmed.

Buscaglia, L. (2006). Os deficientes e seus pais. Rio de Janeiro: Editora Record.

Craig, F., Operto, F. F., Giacomo, A., Margari, L., Frolli, A., Conson, M., Ivagnes, S., Monaco, M., Margari, F. (2016). Parenting stress among parentes of children with Neurodevelopmental Disorders. Psychiatry Research,242, 121-129.

Darling, N.; Steinberg, L. (1993). Parenting style as contexto: na integrative model. Psychological Bulletin, v. 113, 487-496.

Dekovic, M. (1989). Measuring dimensions and patterns of child rearing: Dutch Version of Block Child Rearing Practices Report (CRPR). Interne Publicatie E. P., Katholieke Universiteit Nijmegen, Netherlands.

Dekovic, M., Janssens, J. M. A.; Gerris, J. R. M. (1991). Factor structure and construct validity of the block child rearing practices report (CRPR). Psychological Assessment: A Journal of Consulting and Clinical Psychology, 3(2), 182-187.

Fiamengui, G. A.; Messa, A. A. (2007). Pais, filhos e deficiência: estudos sobre as relações familiares. Psicologia Ciência e Profissão, (27) 2, 236-245.

Franco, V. (2015). Introdução à intervenção precoce no desenvolvimento da criança: em família, na comunidade, em equipe. Portugal: Edições Aloendro.

Franco, V. (2016). Tornar-se pai/mãe de uma criança com transtornos graves do desenvolvimento. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, 59, 35-48.

Gil, A. C. Tipos de Pesquisa. (2008) UFSC. Recuperado em 12 de outubro, 2017, de:https://goo.gl/0fWqyb

Kiyani, A., Fatehi, F., Rasafiani, M., Moradzadeh, R. (2017). Parenting role’s tasks as parentes of healthy and disabled children. Internacional Journal of Pediatrics, (5) 9, 5779-5787.

Maccoby, E. & Martin, J. (1983). Socialization in the context of the family: Parent-child interaction. In E.M. Hetherington (Org.), Handbook of child psychology v. 4 (pp. 1-110). New York: Wiley.

Minetto, M. F. (2010). Práticas educativas parentais, crenças parentais, estresse parental e funcionamento familiar de pais de crianças com desenvolvimento típico e atípico. Tese (Doutorado) – Pós-Graduação em Psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis.

Minuchin, S. (1982). Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas.

Minuchin, S.; Fischman, S. C. (1990). Técnicas de terapia familiar. Porto Alegre: Artes Médicas.

Montobbio, E.; Lepri, C. (2007). Quem eu seria se pudesse ser: a condição adulta da pessoa com deficiência intelectual. Campinas, SP: Fundação síndrome de Down.

Organização Pan-Americana Da Saúde. (2005). Manual para vigilância do desenvolvimento infantil no contexto da AIDPI. Washington. Disponível em: < http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/cd61/vigilancia.pdf>

Rooke, M. I.; Almeida, B. R., Mejía, C. F. (2017). Intervenção com famílias de pessoas com deficiencia intelectual: análise de produção científica. Revista de Psicologia, Fortaleza, (8) 2, 92-100.

Rosa, F. D.; Denari, F. E. (2013). Trabalho, educação e família: perspectivas para a pessoa com deficiencia intelectual. Revista Educação Especial, (26), 45, p. 73-90.

Sampieri, H. E., Collado, F. C., & Lucio. B. P. M. (2013). Metodologia de pesquisa. Porto Alegre: Penso.

Silva, S. C.; Desse, M. A. (2014). Relações familiares na perspectiva de pais, irmãos e crianças com deficiência. Ver. Bras. Ed. Esp., Marília, (20) 3, 421-434.

Stasiak, G. R.; Weber, L. N. D.; Tucunduva, C. (2014). Qualidade na Interação Familiar e Estresse Parental e suas Relações com o Autoconceito, Habilidades Sociais e Problemas do Comportamento. PSICO, Porto Alegre, (45) 4, 494-501.

Szymanski, H. (2004). Práticas educativas familiares: a família como foco de atenção psicoeducacional. Rev. Estudos de Psicologia, PUC-Campinas, (21) 2, 5-16.

Weber, L. N. D.; Selig, G. A,; Bernardi, M. G.; Salvador, A. P. V. (2006). Continuidade dos estilos parentais através das gerações – transmissão intergeracional de estilos parentais. Paidéia, (35) 16, 407 414.

Weber, L. N. D. (2009). Eduque com carinho. Curitiba: Juruá.

Weber, L.N.D. (2017). Relações entre práticas educativas parentais percebidas e a autoestima, sinais de depressão e o uso de substâncias por adolescentes. International Journal of Developmental and Educational Psychology, 1, p. 157-168.