Expressividade e regulação emocional em estudantes do ensino superior
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Abstract
As emoções têm um grande valor adaptativo para os indivíduos, permitindo enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades oferecidas pelo meio (Plutnchik, 1990). Pelo que o seu estudo se releva da maior importância na área da educação. Por expressividade emocional deve entender-se as mudanças de comportamento (por exemplo, facial e postural que acompanham as emoções, como sejam chorar, rir, corar) (Gross y John, 1998). Apesar desta visão multidimensional da expressividade emocional não ser a única (há uma grande proliferação) esta visão e a que agrega maior concordância entre os autores. Por sua vez, a regulação emocional refere-se a todas as estratégias usada para reduzir, manter ou aumentar uma emoção (Gross, 2001). As estratégias de regulação emocional estão implicadas na personalidade, nas emoções na cognição no desenvolvimento social (incluindo a resiliência). O objetivo desta investigação é o de compreender que padrões de regulação e expressão emocional podemos encontrar nos estudantes do Ensino Superior e quais as variáveis que os influenciam. A amostra deste estudo consta de 182 sujeitos, 83,5% do sexo feminino e 16,5% do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 17 e os 51 anos (Média 23,5 anos e Desvio Padrão 6,6), a frequentar o Ensino Superior no 1º (17,3%), 2º (37,9%), 3º (46,2%) e 4º ano (2,2%), dos cursos de Psicologia (30,8%), Ciências da Educação (19,8%) e Enfermagem (49,5%). Os instrumentos utilizados foram o questionário de expressividade emocional de Berkeley (Gross y John, 1997) que avalia três dimensões: expressividade negativa, expressividade positiva e a força do impulso; e o questionário de regulação emocional (Gross y John, 2003). Os estudos mostram que as dimensões da expressividade e da regulação emocional dependem do género, ano de curso, curso e idade.
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