Sentido de vida, bem-estar subjetivo e bem-estar espiritual em jovens portugueses e brasileiros
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Laburpena
Introdução: Entre as dimensões para a felicidade do ser humano, assumem importância o sentido de vida (SV), bem-estar espiritual (BEE) e bem-estar subjetivo (BES). Neste estudo avalia-se a capacidade de prever o BEE e o BES a partir das dimensões do SV. Apresentam-se dados com alcance intercultural, envolvendo amostras do Brasil e de Portugal. Método: A amostra brasileira possui 300 sujeitos (71.3% do sexo feminino). A amostra portuguesa inclui 298 sujeitos (64.1% do sexo feminino). Nas duas amostras, a média de idade é de aproximadamente 20 anos. Na recolha de dados, recorremos a diversos questionários relativos aos construtos em análise, adaptados aos dois países. Resultados: Nas duas amostras, a dimensão presença de SV é preditora, apenas com uma exceção, dos fatores do BEE e do BES. Na amostra portuguesa, a procura de SV também se revela preditora de alguns destes fatores. A religião revelou-se relevante para a presença de SV, sendo esta significativamente mais elevada nos sujeitos que dizem ter uma religião. Observou-se que a religião influencia o SV e, em certa medida, o BEE. O SV e a dimensão transcendental do BEE foram significativamente mais elevados na amostra brasileira. Foram encontradas escassas diferenças em função do sexo e apenas na amostra brasileira. Discussão: Refletindo sobre os resultados mais relevantes e suas limitações, faz-se a proposta de novas investigações, salientando a importância do acompanhamento dos jovens nos três pilares em estudo.
##plugins.generic.usageStats.downloads##
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato bajo los siguientes términos: —se debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante (Atribución); — no se puede hacer uso del material con propósitos comerciales (No Comercial); — si se remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuirse el material modificado (Sin Derivadas).
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.
Erreferentziak
Albuquerque, A.S., & Tróccoli, B. T. (2004). Desenvolvimento de uma escala de bem-estar subjetivo. Psicologia: teoria e pesquisa, 20(2), 153-164. http://www.scielo.br/pdf/ptp/v20n2/a08v20n2
Arnett, J.J. (2000). Emerging adulthood: A theory of development from late teens through the twenties. American Psychologist, 55, 469-480. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10842426/
Barros, J. (2009). Busca e cura de sentido para a vida. Psychologica, 51, 93-100.
Baumeister R.F. (1991). Meanings of life. New York: Guilford.
Carvalho, M.P. & Vale Dias, M.L. (2013). Roads to positive self-development: styles of coping that predict wellbeing. International Journal of Developmental and Educational Psychology, XXV, 1(2), 383-392. http://infad.eu/RevistaINFAD/2013/n1/volumen2/INFAD_010225_383-392.pdf
Chamberlain, K., & Zika, S. (1992). Religiosity, meaning in life, and psychological well-being. In J. F. Schumaker (Ed.), Religion and mental health (pp. 138–148). New York: Oxford University Press.
Damásio, B., & Koller, B.S. (2015), Meaning in Life Questionnaire: Adaptation process and psychometric properties of the Brazilian version. Revista Latinoamericana de Psicología, 47 Acedido 22/3/18: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=80540729005> ISSN 0120-0534
Diener, E., & Clifton, D. (2002). Life satisfaction and religiosity in broad probability samples. Psychological Inquiry, 13(3), 206–209.
Diener, E, Lucas, R.E. & Oishi, S. (2002). Subjective Well-Being: The Science of Happiness and Life Satisfaction. In Snyder, C. R, Lopez, S. J, Handbook of Positive Psychology. Oxford: University press.
Dohms, K., Davoglio, T. & Lettnin, C. (2015), Validação do questionário de bem-estar espiritual: resultados preliminares para o contexto brasileiro, Acedido em 22/4/2020: http://uece.br/endipe2014/ebooks/livro3/469%20VALIDAÇÃO%20DO%20QUESTIONÁRIO%20DE%20BEMESTAR%20ESPIRITUAL%20RESULTADOS%20PRELIMINARES%20PARA%20O%20CONTEXTO%20BRASILEIRO.pdf
Emmons, R.A. (2003). Personal goals, life meaning, and virtue: Wellsprings of a positive life. In C. Keyes & J. Haidt (Eds.), Flourishing: Positive psychology and the well-lived life (pp. 105–128). Washington: American Psychological Association.
Francis, L.J., Ok, Ü, & Robbins, M. (2017). Religion and happiness: A study among university students in Turkey. Journal of Religion and Health, 56(4),1335-1347. doi: 10.1007/s10943-016-0189-8
Frankl, V.E. (1965). The doctor and the soul: From psychotherapy to logotherapy. New York: Vintage Books.
Frankl, V.E. (1979).The unheard cry for meaning: Psychotherapy and humanism. New York: Simon and Schuster.
Gouveia, M.J., Marques, M., & Pais-Ribeiro, J.L. (2009). Versão portuguesa do questionário de bem-estar espiritual (SWBQ): análise confirmatória da sua estrutura factorial. Psicologia, Saúde & Doenças, 10(2), 285-293. http://www.scielo.mec.pt/pdf/psd/v10n2/v10n2a11.pdf
Galinha, I.C., & Pais-Ribeiro, J.L. (2005). Contribuição para o estudo da versão portuguesa da Positive and Negative Affect Schedule (PANAS): II-Estudo psicométrico. Análise psicológica, 23(2), 219-227.
Kleftaras, G. & Psarra, E. (2012). Meaning in Life, Psychological Well-Being and Depressive Symptomatology: A Comparative Study. Psychology, 3, 337-345. doi: 10.4236/psych.2012.34048.
Krok, D. (2015). The Role of Meaning in Life Within the Relations of Religious Coping and Psychological WellBeing. Journal of religion and health, 54(6), 2292–2308. https://doi.org/10.1007/s10943-014-9983-3
Machado, L, de Souza, CTN, Nunes, RO, de Santana, CN, de Araujo, CF, & Cantilino, A (2018). Subjective wellbeing, religiosity and anxiety: a cross-sectional study applied to a sample of Brazilian medical students. Trends in Psychiatry and Psychotherapy, 40(3), 185-192. http://dx.doi.org/10.1590/2237-60892017-0070
Marques, L.F., Sarriera, J.C., & Dell’aglio, D.D. (2009). Adaptação e validação da Escala de Bem-Estar Espiritual (EBE). Avaliação Psicológica, 8(2), 179-186. Retrieved from
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v8n2/v8n2a04.pdf
Morgado, A.M., & Vale Dias, M.L. (2013). The antisocial phenomenon in adolescence: what is literature telling us? Aggression and Violent Behavior, 18, 436-443. doi: 10.1016/j.avb.2013.05.004
Simões, A. (1992). Ulterior validação de uma escala de satisfação com a vida (SWLS). Revista Portuguesa de Pedagogia, XXVI, 3, 503-515. https://www.scienceopen.com/document?vid=8cddf05e-d08a-4495-b28aa729aa639c57
Simões, A., Oliveira, A.L., Lima, M.P., Vieira, C.M. C., & Nogueira, S.M. (2010). O MLQ: Um instrumento para avaliar o sentido da vida. Psicologia, Educação e Cultura, XIV, 2, 247-261.
h t t p : / / c i c . p t / p e c / d e f a u l t . a s p ? l i n k =_V o l u m e % 2 0 X I V, % 2 0 N º % 2 0 2 % 2 0 -%20Dezembro%202010&Num=603&Vol=27
Steger M.F. (2012). Making meaning in life. Psychological Inquiry, 23(4), 381–385. doi: 10.1080/1047840X.2012.720832.
Steger, M.F., Oishi, S. & Kesebir, S. (2011) Is a Life without Meaning Satisfying? The Moderating Role of the Search for Meaning in Satisfaction with Life Judgments, Journal of Positive Psychology, 6, 173-180. DOI:10.1080/17439760.2011.569171
Steger, M.F., Oishi, S., & Kashdan, T.B. (2009). Meaning in life across the life span: Levels and correlates of meaning in life from emerging adulthood to older adulthood. Journal of Positive Psychology, 4(1), 43-52. DOI: 10.1080/17439760802303127
Vale Dias, M.L. & Berardo, C. (2019). Parental attitudes’ perceptions and adolescents behaviour problems. International Journal of Developmental and Educational Psychology, 2(1),135-144. DOI: https://doi.org/10.17060/ijodaep.2019.n2.v2.1749
Vale Dias, M.L., Fonseca, A., Franco-Borges, G., Vaz-Rebelo, P., Oliveira, M., Moreira, A., & De Man, J. (2015). Gender differences in strain, negative emotions, delinquency, substance use: implications for the general strain theory. Paper Presented at the 17th ECDP - September 8-12, Braga, Portugal.
Wong, P.T.P. (2000). Meaning in life and meaning in death in successful aging. In A. Tomer (Ed.), Death attitudes and older adults: Theories, concepts, and application (pp. 23–35). Philadelphia: Taylor and Francis.