A prevenção quaternária nas práticas de saúde dos estudantes universitários

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Julia Mª Gullherme Ribeiro Antunes

Laburpena

Os estudantes Universitários habitualmente são bem educados, saudáveis, são um grupo relativamente homogéneo e priveligiado relativamente a cultura e “status” socioeconómico, constituindo sem dúvida, um potencial de liderança futuro que poderá influenciar com alguma facilidade outros grupos sociais em diversos momentos do ciclo de vida, assumindo o papel de agentes de mudança. Estão também, à partida, mais motivados para os conhecimentos acerca de comportamentos e estilos de vida saudáveis. Que atitudes apresentam perante problemas de saúde vulgares? Quais os actores, nos itinerários de saúde – doença, que questionam? Leigos, médicos, farmacêuticos, vizinhos, amigos, familiares ? Ou apenas esperam que passe (wait y see)? Foram inquiridos através de questionário 502 estudantes universitários da área de estudos de Ciências da Saúde. Tratou-se de um estudo exploratório, descritivo e transversal do qual se apresentam alguns resultados neste artigo, em que ressalta a concordância das suas práticas de saúde com o conceito de prevenção quaternária, em que grande parte das vezes apenas envolvem a técnica da “espera“ (wait y see). Trata-se de atitudes opostas àquelas que modelaram a medicalização das nossas sociedades num passado muito recente. Poderemos pensar neste grupo social como motivador de mudanças profundas na práticas de saúde/doença dos anos vindouros, aplicando no dia a dia, o conceito e filosofia da prevenção quaternária?

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Erreferentziak

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