Prepresiliência das famílias com filhos deficientes

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Ana Jorge M.
Sandra Eusébio
Fernanda Lopes

Laburpena

Perceber o facto de apesar de terem um filho deficiente e isso constituir para as famílias uma experiência penosa, estas serem capazes de responder de forma positiva às adversidades que surgem, demostrando serem famílias resilientes, originou a elaboração deste estudo, cujos objetivos foram: determinar os níveis de resiliência das famílias com filhos deficientes; analisar fatores que interferem com os níveis de resiliência das famílias com filhos deficientes e verificar se há diferença entre os níveis de resiliência das famílias com filhos deficientes e das famílias com filhos com problemas de saúde graves ou cónicos. O método utilizado na pesquisa foi do tipo quantitativo, descritivo-correlacional e não experimental. Os dados foram colhidos junto de uma amostra não probabilística acidental de pais/famílias de crianças com deficiência ou doenças graves ou crónicas, que constituíram os dois grupos de famílias (com e sem deficiência) da nossa amostra, acompanhadas na consulta de um Serviço de Pediatria, num total de cento e oitenta e seis. O instrumento de colheita de dados utilizado foi o questionário. Com base nos dados obtidos constatámos que estas famílias têm maioritariamente níveis de resiliência médios, não havendo registo de níveis de resiliência baixos. A resiliência familiar não se encontra relacionada com as características familiares, as características da deficiência e o suporte familiar e social disponível, relacionando-se apenas com uma das dimensões que integra o funcionamento familiar, a satisfação familiar. Comparando os níveis de resiliência dos dois grupos de famílias, constatámos não haver diferença significativa.

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