O tecnostress em profissionais de saúde nos cuidados de saúde primários
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Abstract
Enquadramento: O uso de tecnologias de comunicação e informação, com o recurso constante a aplicativos informáticos, no trabalho diariamente pode induzir a um estado psicológico negativo, também designado por tecnostress. Objetivos: Caracterizar o nível de tecnostress nos profissionais de saúde dos cuidados de saúde primários; identificar de que modo as variáveis sociodemográficas e o tecnostress se relacionam nos profissionais de saúde. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. O instrumento de recolha de dados utilizado foi questionário sociodemográfico e a Escala de Tecnostress (Carlotto e Câmara, 2010). Resultados: A amostra é constituída por 100 profissionais de saúde, maioritariamente do sexo feminino (72,0%), com uma idade média de 46,14 anos (± 10,72 anos), 49,1% são enfermeiros e 28,1% médicos, com menos tempo de exercício profissional na Unidade (35,0%) e com anos de experiência profissional entre 16-22 (34,0%). São os profissionais de saúde do sexo masculino os que revelam mais tecnostress, à exceção do ceticismo (OM=52,53), onde foram as mulheres que pontuaram mais. Os homens revelam mais uso compulsivo das Tecnologias de Informação e Comunicação. Conclusão: Os dados obtidos sugerem a implementação e monitorização de medidas que potenciem uma melhor utilização das tecnologias informáticas de comunicação no local de trabalho em profissionais de saúde nos cuidados de saúde primários.
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