Comunidades de práticas sociais e o debate sobre a formação do psicólogo
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Resumo
Este artigo apresenta reflexões sobre a aplicação do conceito de comunidade de prática social junto a estudantes de Psicologia em um processo de reflexão sobre a formação universitária. Participaram estudantes do quarto e quinto ano dos cursos de Psicologia da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Tuiuti do Paraná. Esta atividade teve como objetivo principal aproximar alunos de duas diferentes instituições de ensino (uma pública e outra particular) para que em conjunto refletissem sobre sua formação profissional. Decorrente da perspectiva teórica adotada da Psicologia histórico-cultural o pressuposto foi o de que quando sujeitos de culturas diferentes, portanto, inseridos em comunidades de práticas sociais singulares, desenvolvem atividades comuns com oportunidade de partilharem significados, estabelecerem relações pessoais, compartilharem suas vivências no mundo. As diferenças que aparecem nessa relação são mobilizadoras para uma aprendizagem participativa, significativa, emotiva-expressiva e reflexiva e para o desenvolvimento dos sujeitos envolvidos nessa experiência. Em relação à metodologia tínhamos como princípio que o processo do grupo de trocar experiências, recordações sobre os anos anteriores do curso e as reflexões partilhadas sobre a formação profissional de psicólogos era tão importante quanto o resultado das atividades as quais deveriam ser planejadas pelos próprios estudantes. A análise interpretativa dos resultados indicou orientação predominante para a formação e prática clínica no caso da UTP e para a pesquisa na UFPR; uma formação mais generalista e fortemente embasada em pressupostos epistemológicos e teóricos na UFPR, enquanto na UTP uma formação mais voltada para o mercado de trabalho e para a aplicação prática da Psicologia clínica. Os próprios estudantes das duas universidades concluíram não se sentirem seguros e com formação suficiente para enfrentarem o exercício autônomo da profissão de psicólogos. Consideraram que a participação nesse projeto possibilitou uma reflexão crítica sobre a formação do psicólogo, com efeitos na constituição de suas identidades profissionais.
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