Capacidade para o trabalho e fatores psicossociais de saúde mental: uma amostra de profissionais de saúde portugueses

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Ana Gomes
Pedro Bem-Haja
Afonso Alberty
Sonia Brito-Costa
Mª Isabel Ruiz Fernández
Carlos Silva
Hugo de Almeida

Аннотация

A capacidade para o trabalho revelou-se um bom preditor de performance laboral. Esta capacidade tem-se mostrado afetada pelos fatores psicossociais no trabalho, nomeadamente os de saúde mental.
Objetivo: O presente trabalho propõe-se explorar e identificar as relações existentes entre os fatores psicossociais de saúde e bem-estar no trabalho e a perturbação mental ligeira e os fatores sociodemográficos, assim como determinar quais os fatores psicossociais que afetam a perceção de capacidade para o trabalho dos trabalhadores no setor da saúde.
Métodos: Foram aplicados os questionários ICT e COPSOQ (versão média) a uma amostra de 150 profissionais ativos no setor da saúde.
Resultados: Os resultados demonstram que as variáveis sociodemográficas sexo e idade são influenciadas pelos fatores psicossociais de saúde e que a capacidade para o trabalho pode ser influenciada pelo sexo e burnout experienciado.
Conclusão: Com base no resultado deste e dos vários estudos efetuados até então sobre o tema,  surge a necessidade de os locais de trabalho se debruçarem na criação de um ambiente propício à manutenção da saúde mental e bem-estar dos trabalhadores.

Скачивания

Данные скачивания пока недоступны.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Как цитировать
Gomes, A., Bem-Haja, P., Alberty, A., Brito-Costa, S., Ruiz Fernández, M. I., Silva, C., & de Almeida, H. (2015). Capacidade para o trabalho e fatores psicossociais de saúde mental: uma amostra de profissionais de saúde portugueses. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 1(2), 95–104. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2015.n2.v1.326
Раздел
Artículos

Библиографические ссылки

Araújo, T. M. De, Graça, C., & Araújo, E. (2003). Estresse ocupacional e saúde : contribuições do Modelo Demanda-Controle. Ciência & Saúde Coletiva, 8(4), 991–1003.

Araújo, T., Aquino, E., Menezes, G., Santos, C. O., & Aguiar, L. (2003). Aspectos psicossociais do trabalho e distúrbios psíquicos entre trabalhadoras de enfermagem. Revista de Saúde Pública,37(4), 424–433. Retrieved from www.fsp.usp.br/rsp

Araújo, T., Godinho, T., Reis, E. dos, & Almeida, M. (2006). Diferenciais de gênero no trabalho docente e repercussões sobre a saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 11(4), 1117–1129.

Axelsson, J., Akerstedt, T., Kecklund, G., & Lowden, A. (2004). Tolerance to shift work-how does it relate to sleep and wakefulness? International Archives of Occupational and Environmental Health, 77(2), 121–9. http://doi.org/10.1007/s00420-003-0482-1

Bethge, M., & Radoschewski, F. M. (2012). Adverse effects of effort-reward imbalance on work ability: longitudinal findings from the German Sociomedical Panel of Employees. International Journal of Public Health, 57(5), 797–805. http://doi.org/10.1007/s00038-011-0304-2

Binik, Y. (1985). Psychosocial Predictors of Sudden Death: A Review and Critique. Social Science and Medicine, 7, 667–680.

Bourbonnais, R., Comeau, M., Vézina, M., & Dion, G. (1998). Job strain, psychological distress, and burnout in nurses. American Journal of Industrial Medicine, 34(1), 20–28.

Cleveland, J. N., O’Neill, J. W., Himelright, J. L., Harrison, M. M., Crouter, A. C., & Drago, R. (2007). Work and family issues in the hospitality industry: perspectives of entrants, managers and spouses.. Journal of Hospitality & Tourism Research, 31(3), 275–298. http://doi.org/10.1177/1096348007299919

Codo, W. &, & Sampaio, J. (1995). Sofrimento Psíquico nas Organizações - Saúde Mental & Trabalho. Petrópolis, RJ: Vozes.

Ferreira, P. L., & Santana, P. (2003). Percepção de estado de saúde e de qualidade de vida da população activa : contributo para a definição de normas portuguesas. Revista Portuguesa de Saude Pública, 21(2), 15–30.

Finch, E. S., & Krantz, S. R. (1991). Low burnout in a high-stress setting: A study of staff adaptation at Fountain House. Journal of Psychosocial Rehabilitation, 14(3), 15–26. http://doi.org/10.1037/h0099433

Griffiths, A. (1999). Work design and management—the older worker. Experimental Aging Research, 25(4), 411–20. http://doi.org/10.1080/036107399243887

Harrison, B. (1999). Are you to burn out? Fund Raising Management, 30(3), 25–28.

Hilleshein, E., & Lauter, L. (2012). Capacidade para o trabalho, características sociodemográficas e laborais de enfermeiros de um hospital universitário. Revista Latino-Americana de Enfermagem,20(3), 1–8.

IsHak, W. W., Lederer, S., Mandili, C., Nikravesh, R., Seligman, L., Vasa, M., … Bernstein, C. A. (2009). Burnout During Residency Training: A Literature Review. Journal of Graduate Medical Education, 1(2), 236–242. http://doi.org/10.4300/JGME-D-09-00054.1

Jacques, M. (2007). O nexo casual em saúde/doença menta no trabalho: uma demanda para a psicologia. Psicologia & Sociedade, 19(1), 112–119.

Kristensen, T., Hannerz, H., Høgh, A., & Borg, V. (2005). The Copenhagen Psychosocial Questionnaire—a tool for the assessment and improvement of the psychosocial work environment.

Scandinavian Journal of Work, Environment & Health, 31(6), 438–449. http://doi.org/10.5271/sjweh.948

Leiter, M., & Harvie, P. (1996). Burnout among mental Health workers: a review and a research agenda. http://doi.org/10.1177/002076409604200203

Magnusson Hanson, L. L., Theorell, T., Oxenstierna, G., Hyde, M., & Westerlund, H. (2008). Demand, control and social climate as predictors of emotional exhaustion symptoms in working

Swedish men and women. Scandinavian Journal of Public Health, 36(7), 737–43. http://doi.org/10.1177/1403494808090164

Matteson, M., & Yivancevich, J. (1987). Controling work stress: effective human resource and managment strategies. San Francisco: Jossey-Bass Publishers.

Mauro, M., Muzi, C., Guimarães, R., & Mauro, C. (2004). Riscos Ocupacionais em saúde. Revista de Enfermagem UERI, 338–345.

Meira, L. F. de. (2004). Capacidade para o trabalho, fatores de risco para as doenças cardiovasculares e condições laborativas de trabalhadores de uma indústria metal-mecânica de Curitiba/PR. Universidade Federal do Paraná.

Montgomery, A. J., Panagopolou, E., & Benos, A. (2006). Work–family interference as a mediator between job demands and job burnout among doctors. Stress and Health, 22(3), 203–212. http://doi.org/10.1002/smi.1104

Murofuse, N., Abranches, S., & Napoleão, A. (2005). Reflexões sobre estresse e burnout e a relação com a enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 13(2), 255–261.

Nolen-Hoeksema, S., Grayson, C., & Larson, J. (1999). Explaining the gender difference in depressive symptons. Journal of Personality and Social Psychology, 77(5), 1061–1072. http://doi.org/0022-3514/99/S3.00

Nübling, M., Stößel, U., Hasselhorn, H., Michaelis, M., & Hofmann, F. (2006). Measuring psychological stress and strain at work: Evaluation of the COPSOQ Questionnaire in Germany. GMS Psychosoc Med, 3(5), 1–14.

International Labour Office. (1984). Psychosocial factors at work: recognition and control. Geneva.

Pereira, A. (2009). A a valiação da capacidade para o trabalho em elementos policiais Um estudo de caso no Comando da Polícia de Segurança Pública de Braga. Universidade do Minho. Retrieved

from http://repositorium.sdum.uminho.pt/xmlui/bitstream/handle/1822/9790/tese final.pdf?sequence=1

Piccinelli, M. (2000). Gender differences in depression: Critical review. The British Journal of Psychiatry, 177(6), 486–492. http://doi.org/10.1192/bjp.177.6.486

Portela, L. F., Rotenberg, L., & Waissmann, W. (2005). Health, sleep and lack of time: relations to domestic and paid work in nurses. Revista de Saúde Pública, 39(5), 802–808. http://doi.org/10.1590/S0034-89102005000500016

Quick, J. (1989). Causes, Coping and Consequences of Stress at Work. JSTOR: The Academy of Management Review, 14(4), 602–604. Retrieved from http://www.jstor.org/discover/10.2307/258565uid=3738880&uid=2134&uid=2&uid=70&uid=4&sid=21103999508551

Ramos Grillo, N., Barban Pérez, D., & Mendoza Rivero, T. (2007). Laboral stress in Pity Fajardo hospital workers: june 2005- february 2006. Multimed (Granma), 11(3). Retrieved from http://www.cpicm.grm.sld.cu/servicio/numeros/Volumen 11 2007/Revista (3)07/Estres laboral en trabajadores.pdf

Ribeiro, J. P., & Marques, T. (2009). A avaliação do stresse: a propósito de um estudo de adaptação da escala de percepção de stresse. Psicologia, Saúde & Doenças, 10(2), 237–248.

Rotenberg, L., Portela, L. F., Marcondes, W. B., Moreno, C., & Nascimento, C. de P. (2001). Gênero e trabalho noturno: sono, cotidiano e vivências de quem troca a noite pelo dia. Cadernos de Saude Pública, 639–649. Retrieved from http://www.scielosp.org/pdf/csp/v17n3/4646.pdf

Sabin-Farrell, R., & Turpin, G. (2003). Vicarious traumatization: implications for the mental health of health workers? Clinical Psychology Review, 23(3), 449–480. http://doi.org/10.1016/S0272-7358(03)00030-8

Saksvik-Lehouillier, I., Bjorvatn, B., Hetland, H., Sandal, G. M., Moen, B. E., Magerøy, N., … Pallesen, S. (2013). Individual, situational and lifestyle factors related to shift work tolerance among nurses who are new to and experienced in night work. Journal of Advanced Nursing, 69(5), 1136–46. http://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2012.06105.x

Savicki, V., & Cooley, E. (1987). The Relationship of Work Environment and Client Contact to Burnout in Mental Health Professionals. Journal of Counseling & Development, 65(5), 249–252. http://doi.org/10.1002/j.1556-6676.1987.tb01276.x

Silva, C. F. (2011). Copenhagen Psychosocial Questionnaire (COPSOQ) - versão portuguesa (Análise Ex). Aveiro: FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Retrieved from http://ns131.hocnet.pt/uploads/ANEXO 2_BOOKLET COPSOQ.pdf

Silva, M., & Gomes, A. (2009). Stress ocupacional em profissionais de saúde: um estudo com médicos e enfermeiros portugueses. Estudos de Psicologia, 14(3), 239–248. Retrieved from www.scielo.bt/epsic

Silva, C., Rodrigues, V., Pereira, A., Cotrim, T., Silvério, J., Rodrigues, P., Sousa, C. (2001, January). Índice de Capacidade para o Trabalho-Portugal e Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. FCT - Fundação Para a Ciência E Tecnologia, 1–6. Retrieved from http://www.psicologia.pt/artigos/ textos/A0329.pdf

Stenbeck, M., & Persson, G. (2006). Chapter 10: Working life, work environment and health. http://doi.org/10.1080/14034950600677295

Tepas, D. I., Barnes-Farrell, J. L., Bobko, N., Fischer, F. M., Iskra-Golec, I., & Kaliterna, L. (2004). The impact of night work on subjective reports of well-being: an exploratory study of health care workers from five nations. Revista de Saúde Pública, 38(0), 26–31. http://doi.org/10.1590/S0034-89102004000700005

Turk, M., Davas, A., Tanik, F. A., & Montgomery, A. J. (2014). Organizational stressors, work-family interface and the role of gender in the hospital: experiences from Turkey. British Journal of Health Psychology, 19(2), 442–58. http://doi.org/10.1111/bjhp.12041

Uribe, V., & Castell, A. (1994). Incidencia de los Factores Sociales en la Salud y la Enfermedad Mental. Revista de Enfermería, 65–68.

Wallace, J. E. (2014). Gender and Supportive Co-Worker Relations in the Medical Profession. Gender, Work & Organization, 21(1), 1–17. http://doi.org/10.1111/gwao.12007