A percepção de criatividade por educadores de infância do brasil e de Portugal

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Leticia Fleig Dal Forno
Feliciano Henriques Veiga
Sara Bahía

Аннотация

Este estudo é parte de uma pesquisa de doutoramento realizada nos contextos educacionais brasileiro e português, em relação a sobredotação e a criatividade na etapa do pré-escolar. Pretendeu-se conhecer as percepções dos educadores de infância em relação à definição de criatividade e reconhecer as características que os educadores de infância associam à criatividade. Para verificar estes objectivos utilizou-se uma questão ampla aos educadores que possibilitou conhecer a percepção que possuem de criatividade, as características dos estudantes criativos e o que consideram ser um incentivo à criatividade. Foram analisadas as respostas de 236 educadores de infância quanto a sua consideração sobre o incentivo da criatividade em crianças do pré-escolar. As respostas revelam a compreensão de criatividade como algo que se manifesta através das possibilidades que são ofertadas aos indivíduos para exporem as suas respostas, soluções ou acções. Têm consciência de que não está apenas relacionada a área das artes, mas sim com todas as áreas do desenvolvimento humano, sendo uma expressão possível de ser percebida nas atitudes e no comportamento das crianças. O incentivo à criatividade depende do modo diferenciado como respeitam a individualidade das crianças quanto aos seus pensamentos e as suas produções e das possibilidades que levam as crianças a serem mais expressivas e criativas em vários domínios. No contexto da educação de infância, a criatividade refere-se a facilitar o desenvolvimento das habilidades de resolução de problemas, o entusiasmo para a aprendizagem, as habilidades básicas de aprendizagem e o conhecimento conceitual do mundo ao seu redor.

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Fleig Dal Forno, L., Henriques Veiga, F., & Bahía, S. (2014). A percepção de criatividade por educadores de infância do brasil e de Portugal. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 6(1), 403–408. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2014.n1.v6.760
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