Atitudes dos estudante e profissionais de saúde face à investigação científica
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Resumen
Introdução: Define-se “Atitude” como uma disposição ou ainda uma preparação para agir de uma maneira em anteposição a outra de forma positiva ou negativa.
Objectivo: Identificar e analisar as mais diversas atitudes que são manifestadas pelos alunos e profissionais de saúde, perante um estudo metódico. Como tal, espera-se demonstrar que exista uma relação entre as atitudes perante a investigação científica e determinados factores, tais como: o género; a idade; a situação actual; o nível de escolaridade; ser ou não profissional de saúde; ser ou não orientador e as habilitações literárias dos pais.
Material e Métodos: A amostra é composta por 327 indivíduos, dos quais fazem parte alunos e profissionais nas áreas da saúde em Portugal, através de respostas adquiridas do questionário “Atitudes Face à Investigação Científica”.
Resultados: O género feminino tem mais dificuldades na compreensão do conceito de investigação (58%) no entanto, em idades mais baixas, estas são mais preocupadas e sensibilizadas do que o género masculino. Quanto maior o grau académico maior a predisposição para investigar. Os trabalhadores-estudantes tendem a
apresentar mais dificuldades. Por outro lado, os orientadores em projectos de investigação e profissionais na área da saúde têm menos dificuldades na investigação. O progenitor masculino com habilitações literárias mais elevadas influencia directamente os inquiridos.
Conclusões: Existe uma relação entre as atitudes face à investigação com alguns aspectos socio-demográficos. No geral, o género masculino tem uma atitude mais positiva do que as mulheres, o mesmo acontece em idades mais baixas. Comprovou-se que quanto maior é o grau académico do inquirido, maior será a aptidão na
investigação.
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