Atitudes dos estudante e profissionais de saúde face à investigação científica

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António Saraiva
Maria Irene Caires
Cristina Santos

Resumo

Introdução: Define-se “Atitude” como uma disposição ou ainda uma preparação para agir de uma maneira em anteposição a outra de forma positiva ou negativa.

Objectivo: Identificar e analisar as mais diversas atitudes que são manifestadas pelos alunos e profissionais de saúde, perante um estudo metódico. Como tal, espera-se demonstrar que exista uma relação entre as atitudes perante a investigação científica e determinados factores, tais como: o género; a idade; a situação actual; o nível de escolaridade; ser ou não profissional de saúde; ser ou não orientador e as habilitações literárias dos pais.
Material e Métodos: A amostra é composta por 327 indivíduos, dos quais fazem parte alunos e profissionais nas áreas da saúde em Portugal, através de respostas adquiridas do questionário “Atitudes Face à Investigação Científica”.
Resultados: O género feminino tem mais dificuldades na compreensão do conceito de investigação (58%) no entanto, em idades mais baixas, estas são mais preocupadas e sensibilizadas do que o género masculino. Quanto maior o grau académico maior a predisposição para investigar. Os trabalhadores-estudantes tendem a
apresentar mais dificuldades. Por outro lado, os orientadores em projectos de investigação e profissionais na área da saúde têm menos dificuldades na investigação. O progenitor masculino com habilitações literárias mais elevadas influencia directamente os inquiridos.
Conclusões: Existe uma relação entre as atitudes face à investigação com alguns aspectos socio-demográficos. No geral, o género masculino tem uma atitude mais positiva do que as mulheres, o mesmo acontece em idades mais baixas. Comprovou-se que quanto maior é o grau académico do inquirido, maior será a aptidão na
investigação.

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Detalhes do artigo

Como Citar
Saraiva, A., Caires, M. I., & Santos, C. (2014). Atitudes dos estudante e profissionais de saúde face à investigação científica. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 3(1), 599–610. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2014.n1.v3.541
Seção
Artículos
Biografia do Autor

António Saraiva, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra

Licenciado en Comunicación Audiovisual por la Uex

Máster en Gestión Publicitaria por la UCM

Doctorando en Comunicación y Psicología

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