Influência das características obstétricas e maternas na prevalência do aleitamento materno
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Abstract
Enquadramento: Apesar de conhecidas as vantagens do aleitamento materno, a sua manutenção ainda está longe da recomendada, sofrendo influência de fatores psicológicos, biológicos, sociais e culturais. Objetivos: Determinar se as características sociodemográficas e obstétricas influenciam a prevalência do aleitamento materno. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, com uma amostra de 1102 mulheres de Portugal Continental, com idade média de 32 anos (±5.87). O protocolo de colheita de dados é o questionário que permite a caracterização sociodemográfica e da gravidez. Resultados: A idade materna surge como uma variável determinante na prevalência aos 6 e 24 meses. O estado civil apresenta diferenças significativas nas mulheres que amamentam aos 24 meses e têm companheiro. A escolaridade demonstrou ser uma variável determinante na amamentação aos 6 e 24 meses. Relativamente à vigilância da gravidez e ao número de consultas realizadas, verificam-se diferenças estatisticamente significativas na prevalência da amamentação aos seis meses. Assim como o fato de o parto ser eutócico. Por outo lado, não se observaram diferenças significativas na frequência de aulas de preparação para o parto e a prevalência da amamentação aos 6 e 24 meses. Conclusões: Como existe uma multiplicidade de fatores que influência a motivação, a prática e manutenção do aleitamento materno, recomendamos programas que promovam a manutenção. Deve ainda existir apoio dos profissionais de saúde para ajudar a superar as dificuldades encontradas, prevenindo o abandono precoce do aleitamento materno.
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