Atividade física infantil em tempo de pandemia(s): uma ponte para intervenções mais significativas
Hauptsächlicher Artikelinhalt
Abstract
Nesta comunicação, propomo-nos refletir as alterações educativas a promover tendo em vista o combate de múltiplas pandemias, com impacto na quantidade e qualidade de movimento das crianças da atualidade. Se nos últimos anos, perante a inesperada situação pandémica da COVID – 19, houve adaptações às práticas suportando-se uma educação mais orientada para o indivíduo, com este período cresceram os índices de conforto que se refletiram no aumento de tempo em écran, isolamento social e obesidade. Na escola ou em casa, os profissionais da educação e familiares tem agora que repensar práticas intencionais e significativas, ajustadas às necessidades de novas conquistas de desenvolvimento e aprendizagem - capacidades físicas e motoras, competências específicas de desporto, mas também, socio emocionais. É urgente uma mudança de atitudes para a melhoria de qualidade de vida e bem-estar infantil, preparando a sociedade para uma consciencialização crescente da relevância da Atividade Física, no combate aos comportamentos de adição e ao tempo de sedentarismo. Pretendemos abordaras práticas e reflexões de educadores que, nos últimos 10 anos,em contexto de estágio pedagógico efetuado numa mesma instituição de ensino superior, dedicaram parte da sua intervenção educativa apelando à prática de atividades de movimento significativas para crianças, a maioria, em interdisciplinaridade. Corroboramos aqui, uma perspetiva de formação profissional do educador orientada para a compreensão da importância da prática física – lúdica ou desportiva, numa educação da criança que seja equilibrada, multidimensional, ativa, inclusiva e interativa; e isto, sem nunca esquecer os seus direitos. Este será um verdadeiro contributo para uma educação infantil mais ativa e orientada para uma melhor saúde e bem-estar.
Downloads
Artikel-Details
Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung - Nicht-kommerziell - Keine Bearbeitungen 4.0 International.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato bajo los siguientes términos: —se debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante (Atribución); — no se puede hacer uso del material con propósitos comerciales (No Comercial); — si se remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuirse el material modificado (Sin Derivadas).
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.
Literaturhinweise
Belton S, Issartel J, Behan S, Goss H, Peers C. (2021). The Differential Impact of Screen Time on Children’s Wellbeing. Int J Environ Res Public Health. 2021 Aug 30;18(17):9143.
Brazendale, K., Beets, M. W., Weaver, R. G., Pate, R. R., Turner-McGrievy, G. M., Kaczynski, A. T. & von Hippel, P. T. (2017). Understanding differences between summer vs. school obesogenic behaviors of children: the structured days hypothesis. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, 14(1), 1-14.
Cardoso, C.S., Condessa, I. C. & Anastácio, Z.C. (2019). Hábitos de vida saudável no pré-escolar e 1.º ciclo: a perceção de familiares e docentes de um grupo de crianças. International Journal of Developmental and Educational Psychology, 2, 203-214, ISBN:0214-9877, doi:
https://doi.org/10.17060/ijodaep.2019.n2.v1.1689.
Condessa, I.C. (2009). A Educação Física na Infância. Aprender: a Brincar e a Praticar. In I.C.Condessa (Org.) Reaprender a Brincar. Da especificidade à diversidade (pp. 37-50). Ponta Delgada: Universidade dos Açores e FCT.
Condessa, I (2014). O desenvolvimento do estagiário através do ensino da. Educação física. A singularidade dos educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico. In B.O. Pereira, A. N. Silva, A. C. Cunha, (Org). Atividade física, saúde e lazer: olhar e pensar o corpo, J.V. Nascimento, 1.ª edição, pp. 266-278. Triboda Ilha. . http://hdl.handle.net/10400.3/4062
Condessa, I. C. (2022). Reflexões sobre práticas docentes na escola infantil: a emergência de aprender pela cultura lúdica. Revista INFAD de Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 2(1), 227-234.
Direção-Geral da Saúde (2020). Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física. Direção-Geral da Saúde. doi: https://www.dgs.pt/programa-nacional-para-a-promocao-da-atvidade-fisica/ficheiros-externos-pnpaf/relat_pnpaf2020-pdf.aspx
EUPEA, consulta em http://www.eupea.com/wp-content/uploads/2018/11/Advocating-and-campaigning-1.pdf,
acedido a 13 de fevereiro de 2020.
EUPEA, consulta em https://eupea.com/portfolio/physical-education-is-not-about-keeping-a-students-fit/, acedido em junho de 2021.
https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/ECidadania/Docs_referencia/declaracao_universal_direitos_crianca.pdf. Acedido em março de 2021.
GhebreyesusTA. [Tedros Adhanom Ghebreyesus] @DrTedros #EveryMoveCounts Move for your health. #BeActive #BeatNCDs [Tweet]. November 28,2020.https://twitter.com/DrTedros/status/1332623621462880257?s=20. Acedido em abril de 2021.
Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE), lei de 14 de outubro, Pub. L N.º 46/1986, DIÁRIO DA REPÚBLICA n.º237/1986, Série I de 1986-10-14 (1986). Disponível em: https://dre.pt
Morin, E. (2002). Os sete saberes para a Educação do Futuro. Instituto Piaget.
Mourão-Carvalhal, I. (2008). O papel da actividade física no combate à obesidade. In: B.Pereira & G.Carvalho. (Org.). Actividade Física, Saúde e Lazer: A Infância e Estilos de Vida Saudáveis, pp.287-297. LIDEL
Nóvoa, A. (1992). Os professores e a sua formação. Dom Quixote.
Nóvoa, A. (2017). Firmar a Posição como Professor, Afirmar a Profissão Docente. Cadernos de pesquisa, 47,1106 -1133.
Pombo, A. Luz, C., Rodrigues, L.P. e Cordovil, R. (2020). COVID-19 Confinamento em Portugal: Efeitos da Atividade Física e Tempo Sedentário nas crianças abaixo dos 13 anos. In R. Mendes, M.J.C Silva e E. Sá (Ed.), Estudos de Desenvolvimento Motor da Criança XIII. CIDAF – FCDEF-UC.
Rossetti-Ferreira et al. (2008). Rede de Significações e o estudo do Desenvolvimento Humano. Artmed.
Rossi L, Behme N, Breuer C. (2021). Physical Activity of Children and Adolescents during the COVID-19 Pandemic-A Scoping Review. Int J Environ Res Public Health. 2021 Oct 30;18(21):11440. doi:10.3390/ijerph182111440. PMID: 34769956; PMCID: PMC8583307.
Silva, P., Graça, P., Mata, F., Arriaga, M.T. & Silva, A.J. (2019). Estratégia Nacional para a Promoção da Atividade Física, da Saúde e do Bem-Estar | 2016-2025. Lisboa: Direção-Geral da Saúde (DGS).
Tanaka C., Reilly J.J., Huang W.Y. (2014). Longitudinal changes in objectively measured sedentary behaviour and their relationship with adiposity in children and adolescents: systematic review and evidence appraisal. Obesity Reviews,15(10), 791–803.
TED Talk de Ken Robison (2006) https://www.ted.com/talks/sir_ken_robinson_do_schools_kill_creativity?language=pt, acedido em abril de 2020.
World Health Organization (2018). Global Action Plan in Physical Activity 2018-2030: More Active People for a Healthier World. Genebra. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/272721/WHO-NMH-PND-18.5-por.pdf
World Health Organization (2020). Num Piscar de Olhos. Diretrizes da OMS para Atividade Física e Comportamento Sedentário. Versão traduzida. ISBN 978-65-00-15021-6 (versão digital)