Atividade física infantil em tempo de pandemia(s): uma ponte para intervenções mais significativas

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Isabel Condessa

Laburpena

Nesta comunicação, propomo-nos refletir as alterações educativas a promover tendo em vista o combate de múltiplas pandemias, com impacto na quantidade e qualidade de movimento das crianças da atualidade. Se nos últimos anos, perante a inesperada situação pandémica da COVID – 19, houve adaptações às práticas suportando-se uma educação mais orientada para o indivíduo, com este período cresceram os índices de conforto que se refletiram no aumento de tempo em écran, isolamento social e obesidade. Na escola ou em casa, os profissionais da educação e familiares tem agora que repensar práticas intencionais e significativas, ajustadas às necessidades de novas conquistas de desenvolvimento e aprendizagem - capacidades físicas e motoras, competências específicas de desporto, mas também, socio emocionais. É urgente uma mudança de atitudes para a melhoria de qualidade de vida e bem-estar infantil, preparando a sociedade para uma consciencialização crescente da relevância da Atividade Física, no combate aos comportamentos de adição e ao tempo de sedentarismo. Pretendemos abordaras práticas e reflexões de educadores que, nos últimos 10 anos,em contexto de estágio pedagógico efetuado numa mesma instituição de ensino superior, dedicaram parte da sua intervenção educativa apelando à prática de atividades de movimento significativas para crianças, a maioria, em interdisciplinaridade. Corroboramos aqui, uma perspetiva de formação profissional do educador orientada para a compreensão da importância da prática física – lúdica ou desportiva, numa educação da criança que seja equilibrada, multidimensional, ativa, inclusiva e interativa; e isto, sem nunca esquecer os seus direitos. Este será um verdadeiro contributo para uma educação infantil mais ativa e orientada para uma melhor saúde e bem-estar.

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Universidade dos Açores, Ponta Delgada, Açores, Portugal
CIEC, Universidade do Minho, Braga, Portugal

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