Da competição à cooperação: um objetivo primordial dos programas de enriquecimento
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Laburpena
Numa era em que as políticas educativas continuam a fomentar a competição na educação, a investigação mostra que a cooperação é uma competência do futuro próximo. Com base neste paradoxo, os programas de enriquecimento na sobredotação devem constituir uma oportunidade de desenvolvimento da cooperação. A presente comunicação procura mostrar como dois Programas de Enriquecimento de Lisboa e de Torres Vedras que assentam nos grandes princípios da aprendizagem cooperativa: heterogeneidade dos participantes, existência de um objetivo comum alcançado através da interdependência, promoção da interação, responsabilização individual, igualdade oportunidades e desenvolvimento de competência pessoais e interpessoais. promovem a integração dos participantes em diferentes contextos bem como o desenvolvimento de competências de pensamento crítico e criativo através da co-construção, reflexão e discussão conjunta de problemas e produtos realizados ao longo das sessões. A partir de um conjunto de instrumentos de observação e análise das sessões foi possível verificar ganhos em termos cognitivos e sócio-emocionais. A participação colaborativa nas atividades propostas parece ter facilitado o agenciamento e a aplicação prática do conhecimento e conduz à verdadeira cooperação.
##plugins.generic.usageStats.downloads##
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato bajo los siguientes términos: —se debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante (Atribución); — no se puede hacer uso del material con propósitos comerciales (No Comercial); — si se remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuirse el material modificado (Sin Derivadas).
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.
Erreferentziak
Alencar, E. S. (2007). Características sócio-emocionais do superdotado: questões atuais. Psicologia em Estudo, Maringá, 12, (2), 371-378.
Bahia, S. & Janeiro, I. (2008). Avaliação da eficácia das intervenções educacionais em museus: uma proposta teórica. International Journal of Developmental and Educational Psychology, 1 (3), 35-42
Bahia, S. & Trindade, J.P. (2012). Entwining Psychology and Visual Arts: A Classroom Experience. Psychology Research, 2, 2, 89-98.
Bushnell, D. S. (1990). Input, process, output: A model for evaluating training. Training and Development Journal, 44(3), 41-43.
Colangelo, N. & Assouline, S. G. (2000). Counseling gifted students. In K. A. Heller, F. J. Mönks, R. J. Sternberg & R. F. Subotnik (Eds.), International handbook of research and development of giftedness and talent (pp. 595-608). Oxford: Elsevier.
Coleman, M. R. (2005). Making a Difference: Motivating Gifted Students Who Are Not Achieving. Teaching Exceptional Children, 38 (1), 28-32.
Daiute, C. (2000). Writing and communication Technologies. In R. Indrisano, & J. R. Squire, Perspectives on writing: Research, theory, and practice. (pp. 251-276). Newark, DE: International Reading Association.
Dillenbourg P. (1999) What do you mean by collaborative leraning?. In P. Dillenbourg (Ed). Collaborative-learning: Cognitive and Computational Approaches. (pp.1-19). Oxford: Elsevier.
Eckhaus, P. (1996). Communication: its impact on self-esteem and underachievement in the gifted child. © Copyright 1996 by Paule Eckhaus. retirado da Internet em Abril de 2000 em http://www.nexus.edu.au/teachstud/gat/eckhaus1.htm.
Esgalhado, M.G.P. (2001). Alunos sobredotados e com dificuldades de aprendizagem: Uma exploração do tema. Sobredotação, 2 (1). 87-102.
Fleith, D. S., Almeida, L. S., Alencar, E., & Miranda, L. (2010). Educação do aluno sobredotado no Brasil e em Portugal: uma análise comparativa. Revista. Lusófona de Educação, 16, 75-88.
Figueiredo, A. D. (2004) A Língua Portuguesa e o Desafio das Novas Tecnologias: Iliteracias e Contextos. In A Língua Portuguesa: Presente e Futuro, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Freeman, J. (2000). Crianças sobredotadas: Um panorama internacional. Sobredotação, 1 (1-2) 75-82
Guenther, Z.C. (2000). Educando bem dotados: algumas ideias básicas. In L.S. Almeida, E.P. Oliveira, & A.S. Melo (Eds.), Alunos sobredotado: contributos para a sua identificação e apoio (pp. 11-18). Braga: ANEIS.
Guenther, Z.C. (2012) Crianças dotadas e talentosas... não as deixem esperar mais!. Rio de Janeiro: LTC.
Hansen, J. B., & Toso, S. J. (2007). Gifted dropouts: personality, family, social and school factors. Gifted Child Today, 30(4), 30-41.
Huss, J. A. (2006). Gifted education and cooperative learning: A miss or a match? Gifted Child Today, 29(4), 19-23.
Johnson, D. W., Johnson, R. T., Buckman, L. A., & Richards, P. S. (1985). The effect of prolonged implementation of cooperative learning on social support within the classroom. The Journal of Psychology, 119, 405–411.
Kobus, T., Maxwell, L. & Provo, J. (2008) Increasing motivation of elementary and middle school students through positive reinforcement, student self-assessment, and creative engagement. Chicago: Saint Xavier University.
Kudryavtsev, V. T. (2011). The phenomenon of child creativity. International Journal of Early Years Education, 19 (1), 45-53.
Liñan, F. (2007). The Role of Entrepreneurship Education in the Entrepreneurial Process. In A. Fayolle (Ed.), Handbook of Research in Entrepreneurship Education (Vol. 1, pp. 230-247). Cheltenham, UK: Edward Elgar Publishing.
Mönks, F. J. (1992). Development of gifted children: The issue of identification and programming. In F. J. Mönks & W. Peters (Eds.), Talent for the future (pp. 191-202). Assen: Van Gorcum.
Neber, H., Finsterwald, M., & Urban, N. (2001). Cooperative learning with gifted and high-achieving students: a review and meta-analyses of 12 studies. High Ability Studies, 12(2), 199-214. DOI: 10.1080/13598130120084339.
Neumeister, K. L. S. (2004). Factors influencing the development of perfectionism in gifted college students. Gifted Child Quarterly, 48 (4), 259-274.
Patrick, H., Bangel, N. J., Jeon, K., & Townsend, M. R. (2005). Reconsidering the Issue of Cooperative Learning With Gifted Students. Journal for the Education of the Gifted, 29 (1) 90–108.
Phillips, D. C. (1995). The good, the bad, and the ugly: The many faces of constructivism. Educational Researcher, 24(7), 5–12.
Piirto, J. (1999). Talented children and adults: Their development and education (2nd ed.). Columbus, OH:
Reis, I. (2012). Como resistem os pais à frustração dos seus filhos sobredotados? Relatório Bolsa Fundação Amadeu Dias. Lisboa: Universidade de Lisboa.
Reis, S. M. & Renzulli, J. S. (2004). Current research on the social and emotional developement of gifted and talented students: good news and future possibilities.Psychology in the Schools. 41 (1), 119-130.
Renzulli, J. S. (1978). The enrichment triad model: A guide for developing defensible programs for the gifted and talented. Mansfield Center, CT: Creative Learning Press.
Robinson, A. (2003). Cooperative learning and high ability students. In N. Colangelo & G. Davis (Eds.), Handbook of gifted education (3rd ed., pp. 282–292). Boston: Allyn & Bacon.
Sahlberg, P. (2011). Finnish lessons: What can the world learn from educational change in. Finland? New York, NY: Teachers College Press.
Schunk, D. H. (1990). Self-concept and school achievement. In C. Rogers & P. Kutnick (Eds.), The social psychology of primary school. London: Routledge.
Silverman, L. K. (2010). Asynchrony. In B. Kerr & B. Wells (Eds.), The encyclopedia of giftedness, creativity and talent (pp. 67-70). Thousand Oaks, CA: Sage Publications.
Slavin, R.E. (2013). Cooperative Learning and Achievement: Theory and Research. In Reynolds W, Miller G, and Weiner I (Eds.) Handbook of Psychology, vol. 7 (2nd ed.). (pp. 199-212). Hoboken, NJ: Wiley.
Terrassier, J. C. (1981). The negative pigmalian effect. In A. H. Kramer (Ed.), Gifted children: Challenging their potential: New perspectives and alternatives (pp. 82-84). New York: Trillium.
Tomlinson, C.A. (2008). The goals of differentiation. Educational Leadership (66)3, 26-30.
Torrance, T. (1966). The Torrance Tests of Creative Thinking: Technical- norms manual (research ed.). Princeton, NJ: Personnell Press.
Webb, N. M., & Palincsar, A. S. (1996). Group processes in the classroom. In D. C. Berliner & R. C. Calfee (Eds.), Handbook of educational psychology (pp. 841–873). New York: Simon & Schuster.
Whybra, J. (2000). Extension and Enrichment Programmes: a place I could fit in. In M.J. Stopper, (Ed)., Meeting the Social and Emotional Needs of Gifted and Talented Children. (pp. 99-118).London, David Fulton Publishers.