Fatores destacáveis na satisfação com a vida em idosos portugueses: (estudo de caso num centro de dia em Castelo Branco)

Contenu principal de l'article

Ernesto Martins Candeias

Résumé

O fenómeno do envelhecimento é abordado por várias áreas científicas, já que o ‘envelhecer’ e a velhice’ são realidades heterogéneas que variam devido a vários fatores desenvolvidos na trajetória/ estilos de vida. Sabemos que os estudos demonstram que o ‘bem-estar subjetivo’ constitui um fator hierárquico e multidimensional, que integra a perceção avaliativa (natureza cognitiva e emocional) do indivíduo sobre a sua vida. Há uma associação entre as dimensões físicas e psicológicas e os níveis de satisfação com a vida entre os idosos. Os objetivos avaliar a satisfação com a vida de idosos de um centro de dia de Castelo Branco, a partir da aplicação da ‘escala de satisfação com a vida –ESV’; averiguar a existência de associação entre fatores na satisfação/qualidade de vida. A metodologia do estudo é quantitativa descritiva/correlacional. A amostra (n= 22) inclui os idosos dessa instituição urbana (M=15; H=7), com nível de independência/autonomia ou com dependência leve, com uma média de idade de 78, 95 anos. As técnicas foram a ESV de Diener et al., observações participantes, entrevista ‘focus group’ sobre o tema da qualidade de vida no envelhecimento (análise de conteúdo), análise documental à instituição e notas de campo. Adotamos o tratamento estatístico do programa SPSS 17.0. Os resultados mostram alguns elementos da escala (ideal de vida, condições, não mudaria as ações do passado), havendo uma associação entre a idade e condições de vida, não mudando a maioria dos idosos as ações realizadas no passado.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Details de l'article

Comment citer
Martins Candeias, E. (2014). Fatores destacáveis na satisfação com a vida em idosos portugueses: (estudo de caso num centro de dia em Castelo Branco). Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 2(1), 17–28. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2014.n1.v2.420
Rubrique
Artículos

Références

-ATIENZA, F.L.; BALAGUER, I.; GARCÍA-MERITA M. (2003). Satisfaction With Life Scale: analysis of factorial invariance across sexes. Personality and Individual Differences, 35, 1255-1260.

-CALIXTO, E. A. P. & MARTINS, M. H. (2001). Os fatores biopsicossociais na satisfação com a vida de idosos institucionalizados. Revista Transdisciplinar de Gerontologia, 4 (2), 47-58.

-CIMIRRO, P. A.; RIGON,, R.; VIEIRA, M. M. da S.; CASTRO, H. M. C. T., & CREUTZBERG, M. (2011). Qualidade de vida de idosos dos centros-dia do Regado e São Tomé – Portugal. Enfermagem em Foco, 2(3). Recuperado a 13 de dezembro de 2012 em http://revista.portalcofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/134

-DEBERT, G.G. (1994). ‘ Pressupostos da reflexão antropológica sobre a velhice’. In: G.G. Debert (org.), Antropologia e Velhice, (p. 7-30). Campinas: IFCH/UNICAMP

-DEBERT, G.G. (1999). A reinvenção da Velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: Editorial Edusp/FAPESP

-DIENER, E.; EMMONS, R.A.; LARSEN, R.J.; GRIFFIN, S. (1985). The Satisfaction With Life Scale. Journal of Personality Assessment, 49, 71-75.

-FONSECA, A.M. (2005). Desenvolvimento humano e envelhecimento. Lisboa: Climepsi.

-FREITAS, C. (2008). Efeitos de um programa de hidroginástica na aptidão física, na coordenação motora, na autoestima e na satisfação com a vida, em idosos de centros de dia. Recuperado a 13 de dezembro de 2012 - http://repositorioaberto.up.pt/handle/10216/13818

-HEIN, M. A., & ARAGAKI, S. S. (2012). Health and ageing: a study of Brazilian masters dissertations (2000-2009). Ciência & Saúde Coletiva, 17 (8), 2141–2150.

-JOIA L. C.; RUIZ, T. & DONALISIO, M. R. (2007). Condições associadas ao grau de satisfação com a vida entre a população de idosos. Revista de Saúde Pública, 41(1), 131-138.

-KIM, D-Y. (2004). The implicit life satisfaction measure. Asian Journal of Social Psychology, 7,236-262.

-MARTINS, E.C. (2013). Gerontologia & Gerontagogia e Animação em Idosos. Lisboa: Cáritas

-MOREIRA e SILVA, F. C. (2011). Qualidade de vida no processo de Envelhecimento e a integração nos Centros de dia. Recuperado a 13 de dezembro de 2012 em http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/1660/TESE%20FINAL%20FLORA.pdf ?sequence=1

-OSÓRIO, A.; PINTO, F. (2007). As Pessoas Idosas – Contexto Social e Intervenção Educativa. Lisboa: Instituto Piaget.

-PASKULIN, L. M. G.; CÓRDOVA, F. P.; COSTA, F. M. & VIANNA, L. A. C. (2010). Perceção de pessoas idosas sobre qualidade de vida. Acta Paulista de Enfermagem, 23(1), 101-106.

-PAÚL, C. (1996). Psicologia dos idosos: envelhecimento em meio urbano. Braga: SHO

-PAÚL, C. (1997). Lá para o fim da vida: Idosos, família e Meio Ambiente. Coimbra: Almedina.

-PAÚL, C. (2005). ‘A construção de um modelo de envelhecimento humano’. In: C. Paúl e A. Fonseca (coord.), Envelhecer em Portugal, (p. 21-41). Lisboa: Climepsi.

-PAVOT W & DIENER E. (1993). Review of the Satisfaction With Life Scale. Psychological Assessment, 5: 164-72.

-PONS, D; ATIENZA, F.L.; BALAGUER, I.; GARCÍA-MERITA, M.L. (2002). Propiedades psicométricas de la Escala de Satisfacción con la Vida en personas de tercera edad. Revista Iberoamericana de Diagnóstico y Evaluación Psicológica, 13: 71-82, 2002.

-QUARESMA, M. L. (2006). Gerontologia e Gerontologia Social – Contributos para a análise de um percurso. Revista Kairós, 9 (1), 18-19.

-RESENDE, M. C.; BONES, V. M.; SOUZA, I. S., & GUIMARÃES, N. K. (2006). Rede de relaccões sociais e satisfaccão com a vida de adultos e idosos. Psicologia para América Latina, (5), 23–37.

-ROLO, L. C. de A. A. (2008). Sobrecarga e satisfação com a vida: a perceção dos cuidadores informais de idosos. (Master Thesis). Recuperado a 13 de dezembro de 2012 em https://ria.ua.pt/handle/10773/3303?mode=full&submit_simple=mostrar+registo+em+formato+completo

-SOUSA, L.; GALANTE, H., & FIGUEIREDO, D. (2003). Qualidade de vida e bem-estar dos idosos: um estudo exploratório na população portuguesa. Revista de Saúde Pública, 37 (3), 364–371.