A importância do input e output dos pais em crianças bilingues
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Abstract
A quantidade e qualidade de input recebido dos pais é fundamental para que as crianças produzam output, elas recebem informação, processam a informação recebida e produzem conhecimento. Lundquist-Mog e Widlok (2015) mencionam a investigadora Gabriele Kniffka (2013) que explica a aprendizagem de uma língua referindo que o cérebro da criança, ao contactar com uma segunda língua, pelos quatro anos de idade, compartimenta e absorve o input de uma forma criativa, baseando-se nos conhecimentos já adquiridos incluindo os saberes da sua língua materna, define generalizações de forma que vai juntar o novo conhecimento adquirido ao que já aprendeu. A generalização ajuda a criança a desenvolver novas regras gramaticais ou palavras sem sentido tentando arranjar novas formas de se exprimir. A criança serve-se desta estratégia para fazer experimentações como formular ideias e deve ser motivada a falar recebendo da parte do professor o input correto. Para que a criança desenvolva um repertório numa língua estrangeira que lhe conceda as habilidades linguísticas suficientes para se expressar é necessário receber uma grande quantidade de inputs. Esta condição será primordial para que a criança progrida na aprendizagem. Destacam as autoras Lundquist-Mog e Widlok (2015), que o facto de a criança ouvir primeiro leva a crer que quantos mais impulsos auditivos receber, mais será capaz de imitar e de reproduzir. Este estudo desenvolve-se com os progenitores de 31 crianças e tem como objetivo avaliar a importância do input e output dos pais em crianças bilingues. Os progenitores responderam a um questionário sociolinguístico cuja recolha de dados informativos serviu de base para estudar a quantidade de input linguístico que os falantes bilingues recebem em cada uma das suas línguas, assim como a diversidade e a qualidade das fontes de exposição linguística a que têm acesso e que são considerados como fatores intervenientes no processo de aquisição bilingue.
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